1. Introdução ( 6 slides) 7. O mistério da Redenção (15 slides) 2. Natal (10 slides) 8. Mediador e cabeça ( 10 slides) 3. Encarnação (10 slides) 9. Mistérios.

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1. Introdução ( 6 slides) 7. O mistério da Redenção (15 slides) 2. Natal (10 slides) 8. Mediador e cabeça ( 10 slides) 3. Encarnação (10 slides) 9. Mistérios da vida terrena de 4. Unidade pessoal de Jesus Cristo ( 6 slides) Cristo ( 8 slides) 10. Paixão e morte (12 slides) 5. Cheio de graça e de 11. Glorificação (12 slides) verdade ( 10 slides) 12. Frutos da Redenção ( 8 slides) 6. Outras características (10 slides) Aulas previstas: Cristologia Aula 7 O Mistério da Redenção

1/15 Mistério da Redenção  Não se podem separar estes dois aspectos: 1 ) A finalidade da sua vinda ao mundo é precisamente a salvação dos homens; 2 ) Unicamente o Filho de Deus pode rea- lizar uma autêntica redenção do pecado do mundo. A cristologia estuda mistério de Cristo : da sua pessoa e da sua obra redentora nu- ma unidade indissolúvel. Jesus é o Filho de Deus feito homem e, ao mesmo tempo, o Salvador esperado.  Vamos ver na segunda parte de Cristologia a acção redentora, tendo presente o já visto acerca da sua pessoa.

2/15 Mistério da Redenção  CCE 843  CCE 843 : “A Igreja reconhece nas outras religiões a busca, ‘ainda nas sombras e sob imagens’, do Deus desconhecido mas próximo, pois é Ele quem a todos dá vida, respiração e todas as coisas e quer que todos os homens se salvem. Assim, a Igreja considera tudo quanto nas outras religiões pode encontrar-se de bom e verdadeiro ‘como uma preparação evangélica e um dom d’Aquele que ilumina todo o homem, para que, CCE 844 finalmente, tenha vida’”. CCE 844 : “Mas, no seu compor- tamento religioso, os homens revelam também limites e erros que desfiguram neles a imagem de Deus”. Todos os homens albergam uma esperança profunda de alcançar a verdade e o bem e um anseio de conseguir a felicidade.  Cristo revela que Deus nos ama e nos destinou antes da criação do mundo a una aliança que nos faz participar da sua vida infinitamente feliz.

3/15 Mistério da Redenção  A Bíblia ensina-nos que a origem do mal e do sofrimento está no “ mistério de iniquidade ” que é o pecado : o de alguns anjos e os dos homens, principalmente o original, mas também os pessoais de cada homem e de cada mulher.  A imagem de Deus na pessoa humana foi obscurecida e desfigurada pelo pecado, mas não destruída totalmente.  O homem só com as suas forças não pode libertar-se do pecado e das suas consequências. A verdadeira e completa libertação do homem procede uni - camente de Deus : “Mas Deus manifesta o seu amor para connosco, porque, Rom 5, 8 quando ainda éramos pecadores, então Cristo morreu por nós” ( Rom 5, 8 ).

4/15 Mistério da Redenção  Ao defender a capacidade da razão humana para conhecer Deus, a Igreja expressa a sua confiança na possibilidade de falar de Deus. Posto que o nosso conhecimento de Deus é limitado, a nossa a linguagem sobre Deus é-o também. As perfeições das criaturas reflectem a perfeição infinita de Deus. Podemos nomear Deus a partir das perfeições das suas criaturas. CCE (cfr. CCE )  Deus transcende qualquer criatura. É preciso, pois, purificar sem cessar a nos- -sa linguagem de tudo o que tem de limitado, de imperfeito. As nossas palavras humanas ficam sempre muito aquém do Mistério de Deus. Ao falar assim de Deus, a nossa linguagem exprime-se certamente de modo humano, mas capta realmente ao próprio Deus, sem poder, contudo, expressá- CCE lo na sua infinita simplicidade. (cfr. CCE )

5/15 Mistério da Redenção  O desígnio divino de salvação através da morte de Cristo havia sido anunciado antes na Escritura como mistério de redenção universal. A morte redentora de Jesus cumpre, em particular, a profecia do Servo Is 53, 7-8Act 8, sofredor (cfr. Is 53, 7-8, Act 8, ). “ Entregando o seu Filho pelos nossos pecados, Deus manifesta que o seu desígnio sobre nós é um desígnio de amor benevolente, independente de qualquer mérito da nossa parte: ‘Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, foi Deus que nos amou a nós e enviou o seu Filho como vítima de propiciação pelos nossos pecados’ (1 Jo 4, 10 ). ‘Deus prova, assim, o seu amor para connosco: Cristo morreu por nós, quando ainda éramos pecadores ( Rom 5, 8 )” ( CCE 604 ).

6/15 Mistério da Redenção  Padres orientais : sublinham que Cristo veio para nos comunicar a semelhança com Deus perdida com o pecado. “ Admirável intercâmbio ”: o Verbo tornou-se participante da humanidade para nos fazer participantes da divindade. Fixam-se no aspecto descendente e gratuito da salvação. Tradição patrística sobre a redenção  Os Padres ocidentais : fixam-se no aspecto as- cendente da salvação: a obra realizada pela nossa Cabeça, Cristo, em nome de toda a humanidade para nos ganhar a salvação. Sublinham a Sua oferta ao Pai do sacrifício perfeito da Sua vida para reparar o nosso pecado e reconciliar-nos com Deus.

7/15  É uma interpretação válida em diversos as- pectos e que influiu na teologia posterior. Mas é demasiado jurídica, com uma concepção muito humana de Deus, do pecado como ofensa infligida a Deus, da sua reparação como compensação que deve receber do homem, e de uma justiça divina que obriga Deus a exigir os seus direitos Santo Anselmo ( ) via Deus como Senhor soberano, cuja honra é ofendida pelo pecado. Perante esta ofensa, a ordem da justiça divina exige com todo o rigor uma reparação voluntária adequada ou um castigo. Mas a dívida é infinita por ser Deus o ofendido: não devendo pagá-la senão o homem, e não podendo pagá-la senão Deus, tinha que ser homem e Deus quem satisfizesse a honra divina ferida. Mistério da Redenção

8/15  Esta teoria foi combatida por São Gregório de Nazianzo : é errónea pois interpreta a redenção segundo os usos humanos (alguém que paga e alguém a quem se paga) e é alheia à unidade de toda a Escritura, por exemplo quanto ao poder do demónio, que parece ter direitos absolutos sobre nós. “Os direitos do demónio ” (alguns escritos cristãos dos primeiros séculos): ao cometer o pecado original, o homem ter-se-ia a feito, voluntariamente, escravo do demónio. O sangue de Jesus seria o resgate, o preço pago ao demónio para livrar o homem da sua escravidão. Algumas interpretações históricas erróneas sobre a redenção, 1 Mistério da Redenção

9/15  Calvino acrescenta que Jesus não só morreu como pe- cador, mas também que baixou ao inferno e sofreu as penas dos condenados.  Para Lutero, a satisfação (cfr. Santo Anselmo) tem lugar mediante um castigo. Cristo cai sob a ira de Deus, por- que tomou sobre si não só as consequências do pecado mas o próprio pecado. Cristo redime-nos por meio de uma “ substituição penal ”: toma o nosso lugar e é casti- gado por Deus em nosso lugar. Algumas interpretações históricas erróneas sobre a redenção, 2  Estas teorias apresentam Deus não como Pai que nos ama, mas como um soberano vingativo e, além disso, injusto (condena o inocente em lugar do culpado). Mistério da Redenção

10/15 Mistério da Redenção  Nessa corrente há quem pensasse que Cristo seria o modelo de luta contra as estruturas sociais injustas (teologias da libertação, algumas inspiradas no marxismo). Em teorias do séc. XX, Cristo é o mestre, o guia ético e o exemplo de vida. O seu influxo no homem é só moral : a salvação não nos vem d’Ele, mas é o homem que se redime a si mesmo autonomamente, seguindo a Cristo. A Sua morte é simplesmente o símbolo supremo do esforço da humanidade em livrar-se do mal. Algumas interpretações históricas erróneas sobre a redenção, 3

11/15  A salvação também segue a ordem da justiça divina : nenhum homem poderia satisfazer por toda a linhagem humana. Mesmo que fosse muito santo, não repararia o pecado senão em si mesmo, e não em todos e cada CCE 616 um dos seres humanos. (cfr. CCE 616 ) A salvação do homem nasce do amor misericordioso de Deus. A redenção é, antes de tudo, uma intervenção descendente e misericordiosa de Deus na história dos homens.  A redenção concilia admiravelmente a misericórdia e a justiça divinas. Se o homem não pusesse algo da sua parte, Deus teria actuado à margem da sua justiça (não injustamente), movido só pela sua misericórdia. Liberta- -nos gratuitamente ( misericórdia ) e do modo mais conveniente e digno para nós ( justiça ). Mistério da Redenção

12/15  Aspecto ascendente da obra de Cristo: Jesus, representando os homens diante de Deus, como novo Adão e Cabeça da humanidade, sela uma nova relação de Aliança entre Deus e os homens, e obtém do seu Pai para nós a salvação. Com a sua actuação humana livre, alcança de Deus Pai que nos conceda o perdão.  Aspecto descendente da obra de Cristo: enviado pelo Pai, comunica aos homens os dons divinos da salvação: revela-nos Deus e comunica-nos a vida sobrenatural. Veio ao mundo para comunicar aos homens a graça que tira o pecado e fá-los participantes da vida divina. Mistério da Redenção

13/15  Existe uma ordem na distribuição da economia salvadora: primeiro Cristo devia satisfazer o pecado da humanidade e merecer a sua glorifi- cação juntamente com a nossa salvação (aspecto ascendente ). Mistério da Redenção  Uma vez exaltado como Senhor sobre todas as coisas à direita do Pai, dispensa -nos os bens que nos tinha ganho com o seu sangue e concede -nos o dom do Espírito Santo (aspecto descendente ). Estes dois aspectos estão estreitamente unidos no desígnio divino: o dom da graça é fruto do sacrifício de Cristo.

14/15 Mistério da Redenção  É o Espírito Santo, Senhor e dador de vida, quem, com o seu poder infinito, alcança todos os homens de todos os tempos, e faz com que as acções e méritos de Cristo se possam aplicar e ter eficácia salvífica em cada um. Torna possível que cada um possa entrar em comunhão com o Filho de Deus, se incorpore a Ele e participe da redenção. O plano de Deus Pai é que os homens entrem em comunhão Com Ele por meio do Verbo encarnado. A obra de Cristo deve alcançar cada um dos homens.  O Espírito Santo serve-se da Igreja, “ sacramento universal de salvação ” Lumen gentium 48 ( Lumen gentium 48 ), para que os homens encontrem Cristo e participem da salvação.

15/15 Ficha técnica  Bibliografia  Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)  Slides  Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com