CARACTERÍSTICAS DOS SOFTWARES DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS DE DRONES 

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CARACTERÍSTICAS DOS SOFTWARES DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS DE DRONES 

CARACTERÍSTICAS DOS SOFTWARES DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS DE DRONES Introdução: Parte 1: Visão geral Parte 2: Novos Algoritmos

CARACTERÍSTICAS DOS SOFTWARES DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS DE DRONES INTRODUÇÃO PROCESSAMENTO NA FOTOGRAMETRIA CONVENCIONAL X DRONE Fotogrametria convencional  - alto custo em pessoal e equipamentos, mas alta qualidade e precisão Fotogrametria com DRONE  - baixo custo, completamente automatizada (mas pode ser menos acurada)  - fácil aquisição de dados de mapeamento 3D  - adequada para mapear áreas difíceis, pequenos projetos e aplicações científicas

As características principais de processamento:  Usa métodos da visão de computador (SfM – Structure From Montion) para identificar e correlacionar nas imagens os pontos necessários para a fototriangulação e reconstrução 3D.  Usa algoritmos de correspondências (SIFIT) que identifica pontos homólogos em outras imagens, mesmo com diferenças de escala, rotação e iluminação.  Usa computadores mais poderosos e recursos de processamento da GPU (Graphic Processor Unit).  Os softwares são de uso simples para não fotogrametristas

1. Aquisição: Plano de Vôo com altas sobreposições Redundância: maiores sopreposições e muitas imagens As características principais de cada etapa

1. Aquisição: Câmeras utilizadas Câmeras compactas, de consumo ou adaptadas, com matrizes tipo CCD ou CMOS. Não calibradas

1. Aquisição: Georreferenciamento Receptor GNSS integrado com a câmera Opcionalmente, sensores inerciais, altímetro e bússola Apoio de campo convencional

1. Aquisição: Faixas de voo e cobertura Voo em sequência, com faixa além da área de interesse. Imagens verticais

2. Processamento Inicial: - Carregar imagens - Dados da câmera (pré-calibrada ou auto-calibração) - dados de referência (GNSS embarcado ou de campo)

2. Processamento Inicial: ( os dados sobre as imagens estão nos metadados do EXIF)

2. Processamento Automático: - Correspondência de imagens - Aerotriangulação por feixes de raios - Geração de MDT, MDS e Curvas de Nível - Ortorretificação e Mosaico - Ortofotos - Exportação de dados para outros programas de fotogrametria

Processamento Automático no APS : Encontrar Feições

Processamento Automático no APS : Correlacionar Feições

Processamento Automático Ajustamento de feixes de raios no APS Exemplo de feixe de raios no PIX4D

Resultados: Mosaico e ortofoto

Resultados: MDT e MDS

Resultados: Curvas de nível

Resultados: Nuvem de pontos e Modelo 3D

Parte 2: Novas fórmulas e algoritmos - Visão de computador x Fotogrametria na reconstrução 3D. - Início dos anos 2000 com detecção automática eficiente de de feições. P.e. SIFIT. - Orientação automática de grandes blocos. - Combinação automática densa de imagens orientadas

Parte 2: Novas fórmulas e algoritmos No entanto essa flexibilidade tem pouco do rigor da fotogrametria (Deseilligny et al, 2008): - A orientação usa a matriz fundamental, que apresenta uma super parametrização com mais de 6 parâmetros de posição e orientação da câmeras. - Os modelos de auto calibração são relativamente simples (mesmo para câmeras compactas) e modelos sofisticados podem ser necessários para grandes blocos. - Para muitas aplicações a precisão pode ser inaceitável.

Parte 2: Novas fórmulas e algoritmos Da visão de computador: - Structure from Motion –SFM (simultaneamente reconstrói cenas 3D e posições e orientações a partir de um conjunto de correspondências de feições). - Multi-View Stereo (Reconstrói modelos 3D altamente detalhados a partir de múltiplas imagens)

Parte 2: Novas fórmulas e algoritmos Structure from Motion : Detecta feições 2D em todas as imagens. Encontra as correspondências das feições 2D entre as imagens. Constrói tracks 2D a partir das correspondências. Calcula os modelos 3D a partir dos tracks 2D. Refina o modelo usando ajustamento de feixe de raios (bundle).

Parte 2: Novas fórmulas e algoritmos Para detectar feições 2D em todas as imagens: - São usa métodos de detecção de pontos de interesse ou descritores (como o SIFT- Scale Ivariant Feature Transform)

Parte 2: Novas fórmulas e algoritmos Correspondências de pontos em imagens com sobreposições.

Parte 2: Novas fórmulas e algoritmos Para encontrar as correspondências entre as feições homólogas entre cada par de imagens - Usa os descritores do SIFT - Usa o RANSAC (RANdom Sample Consensus) para encontrar os pontos homólogos)

Parte 2: Novas fórmulas e algoritmos Para múltiplas imagens vizinhas formando um bloco homogêneo ou irregularmente distribuidas: - A partir das conexões entre correspondências são construidos os tracks, que são relações de pontos e respectivas coordenadas de imagens nas diversas câmeras em que aparece. Para isso é necessário usar métodos eficientes de indexação e inclusive a conectividade de grafos.

Exemplo de grafos

Exemplo de Conectividade de grafos (Snaveli et al, 2008)

Construção do modelo 3D: - Após resultados positivos de correspondências com o RANSAC usa a condição de coplanaridade para formar modelos 3D - Também pode usar algoritmos de 5 ou 8 pontos para obter a Orientação Relativa. - - Pode usar DLT (solução linear) - Para densificar os pontos posteriormente usa a interseção ou “triangulação” a partir das posições das câmeras e coordenadas de imagens).

Construção do modelo 3D: - Condição de coplanaridade ou geometria epipolar

Construção do modelo 3D: - Condição de coplanaridade com triplets

Construção do modelo 3D: - A partir de múltiplas imagens coplanaridade com triplets

A matriz de projeção P P= K.. [R|T] fx, fy Distâncias focais; cx, cy coord do Ponto Principal S, ângulo de inclinação entre X e Y A Orientação Interior vem sob a forma de Matriz de parâmetros Intrínsecos ou Matriz de calibração K A Orientação exterior é dada por [R|T]

A construção de modelo também pode usar o Depth Map construido a partir das “disparidades” => (Paralaxe)

Ajustamento de feixes de raios - Seja dado um conjunto de parâmetros de câmeras {Pi} e um conjunto de tracks, {Mj, {mj i }} em que Mj é a coordenada 3D de um track e mj denota as coordenadas de imagem 2D projetadas na i-ésima câmera s, então o ajustamento minimiza: (Furukawa et 2013): V(j) é a lista de câmeras onde o pointo Mj é visível e Pi(Mj) é a coordenada projetada do ponto 3D Mj na câmera i, com os parâmetros Pi. As unidades de E(P,M) são em frações de pixels

Ajustamento de feixes de raios - Após a obtenção da nuvem esparsa (processamento com o SFM) é feito o ajuste final para obter a nuvem densa. - Seja dado um conjunto de parâmetros de câmeras {Pi} e um conjunto de tracks, {Mj, {mj i }} em que Mj é a coordenada 3D de um track e mj denota as coordenadas de imagem 2D projetadas na i-ésima câmera s, então o ajustamento minimiza: (Furukawa et 2013): V(j) é a lista de câmeras onde o pointo Mj é visível e Pi(Mj) é a coordenada projetada do ponto 3D Mj na câmera i, com os parâmetros Pi. As unidades de E(P,M) são em frações de pixels

Ajustamento de feixe de raios, matriz normal

CONCLUSÕES A Fotogrametria com Drones necessita de fluxo de trabalho mais eficiente:  -acurada calibração de câmera  - rigoroso ajustamento de feixe de raios  - Uso de modelos estereoscópicos  - Fotogrametria estereoscópica e processamento manual de dados 3D  - Avaliação da Precisão

Muito Obrigado !