1. Desenvolvimento Distribuído de Software Rodrigo Rocha 2 Novembro 2008.

Slides:



Advertisements
Similar presentations
NOVA EBD LIÇÃO 28. DEUS FALA PELA IGREJA “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado.
Advertisements

A diferença entre um Anjo e um Amigo... Anjos e Amigos... Todos temos um pouquinho de cada coisa...
BTEC Operations 5ª. Oficina de Educação Corporativa Políticas e implementação de desenvolvimento profissional por competências do governo do UK Brasília,
EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DO MARKETING MODERNO
Gestão de Conflitos. O que significa conflito? Do latim conflictu, embate dos que lutam; discussão acompanhada de injúrias e ameaças, desavença; guerra,
Perguntas Sérias... IMPORTANTE Vale a pena refletir sobre cada uma das perguntas abaixo, sem levar o assunto simplesmente como mais uma piada. São perguntas.
Sistemas Fuzzy Ronaldo Gilberto de Oliveira. Sistemas Fuzzy Sistemas fuzzy estabelecem mapeamentos entre conjuntos fuzzy (hipercubos fuzzy) Sistemas fuzzy.
Tecnologia de Fabricação Mecânica Técnico em Mecânica FORJAMENTO.
Grupo: Tipicos da póvoa. Problemas 1-Quantos tipos de drogas existem neste momento? 2-Quais as drogas mais perigosas? 3-Quais as drogas mais consumidas.
Luís Cardoso Nuno Santos Núria Morgado. É um site cuja estrutura permite a actualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou “posts”.
Eutanasia.
Janeiro de 2014 Slide 1 Educação financeira dos filhos.
O Diretor na Gestão do Cotidiano Escolar Formação para Gestores Escolares: Prof. Paulo Hentz.
Classificação dos sistemas de produção. 16 sistemistas entregam os módulos no esquema just in time seqüencial (no momento em que são requisitados.
Gestão Democrática & Projeto Político Pedagógico.
APRESENTAÇÃO CÂMARA DOS DEPUTADOS ESCLARECIMENTOS RELATIVOS A: SITUAÇÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES NA ATIVIDADE DE MINERAÇÃOSITUAÇÃO DA SEGURANÇA.
Concentrações Horizontais e Poder de Mercado na Compra de Insumos Aplicação ao Caso Continente/Mercadorama Mauricio Canêdo-Pinheiro EPGE/FGV e IBRE/FGV.
GBIF NODES Committee Meeting Copenhagen, Denmark 4 th October 2009 A interface do usuário do IPT e ferramentas de qualidade de dados Alberto GONZÁLEZ-TALAVÁN.
O Planejamento da Prática Pedagógica no Currículo Integrado DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL Profª Msc. Gleice Izaura da Costa Oliveira
METODOLOGIAS PNUD Agenda de Boa Governança - Iniciativas de Participação Social.
Terra, um sistema capaz de gerar vida.
Análise de Conteúdo e Indexação CLASSIFICAÇÃO - acto de agrupar coisas ou conceitos que tenham algo em comum; conjunto de regras que presidem à ordenação,
BSC - TI MBA - TIGEN15 Tecnologia da Informação Aplicada ao Marketing.
Conheço um escritor Plano Nacional de Leitura Rede Bibliotecas Escolares Revista Visão Júnior.
1 Património Genético Regulação do material genético.
Implantação do programa de gestão por competências Primeiro Ciclo de Avaliação de Comportamentos e Atribuição Padrão Secretaria Municipal de Gestão Diretoria.
SENAI/SC Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Mestrado em Inovação e Qualidade na Produção Alimentar Processo Produtivo do Queijo.
Fondo Multilateral de Inversiones Reunión de Clúster TIC 2009 Sindirepa-sp – Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos MecanicaBID Lima, … de noviembre.
CONHECIMENTO, EXPERIÊNCIA SOCIAL E SUAS RELAÇÕES Atividade complementar 01 Apresentação 01.
Programa Admissional da Enfermagem Categoria: Capacitação Responsável: Gerência de Enfermagem e Recursos Próprios.
Exemplos de escalas de trabalho de aeronautas: possíveis efeitos no trabalho e na saúde Frida Marina Fischer Departamento de Saúde Ambiental Faculdade.
(autor desconhecido). Conta-se que após um feriado prolongado, o professor entrou na sala da Universidade para dar aula, mas os alunos estavam ansiosos.
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE FÍSICA CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE FISICA LABORATÓRIO DE MECÂNICA ERROS DE MEDIÇÃO DOCENTE:
Programação p/ INTERNET - HTML Prof. João Ricardo Andrêo 2/6/ :54 1 FORMATAÇÃO DE FRASES (continuação) Estilos Físicos. Elemento Produz texto com.
Gestão Financeira Aplicada _ Adm & Mkt do Esporte 1.
SEMINÁRIOS REGIONAIS Política e Plano de Saneamento Básico Engº. Marcos Wunsche Porto Alegre, 14 de Agosto de 2014.
1 FACULDADE FABRAI ANHANGUERA – 2009 AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIOS 1º SEMESTRE DE 2010 AULA PARA AS TURMAS DE ADMINISTRAÇÃO AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIO PROF. ADM.
FRANCINETE JÉSSICA BOIKO MARIA CLAUDIA THAISE ADEQUAÇÃO PROFISSIONAL 4ºA- Ciências Contábeis Sistemas.
相簿 由 Terry Kwan Citações do livro “O vendedor de sonhos” de Augusto Cury.
Evidências em Saúde Pública Análise Sistemática sobre a Lactose Fernanda Jafet, Flávia Mendonça, Laís Santana, Natália de Aquino e Thais Siqueira.
Administração Estratégica Unip Universidade Paulista Administração Estratégica Unip Universidade Paulista Aula 8 Posicionamento Estratégico ANDRADE, Humberto.
 Estatísticas do aborto no mundo  Onde ocorrem  Legalidade dos abortos  Desenvolvimento típico do embrião  Opiniões.
III CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO TEMA I GERAÇÃO DE RIQUEZA SUB-TEMA ECONOMIA DO CONHECIMENTO Rodrigo Costa da Rocha Loures Presidente.
Recursos Digitais Mapa de resultados das Avaliações externas. Mapa de resultados das Avaliações externas. Conexão Professor Banco de Itens Orientações.
1 Qualidade Prof. Fabio Uchôas de LimaMBA Gestão Empresarial Gestão Avançada com Foco na Qualidade Aula 4.
Alimento: direito ou mercadoria?. Princípios No Brasil, a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é colocada “como objetivo estratégico para o desenvolvimento.
Otimizando a apresentação Através do Software Power Point.
ATRIBUIÇÕES DAS UNIDADES ORGANIZACIONAIS. Atribuições das Unidades Organizacionais Têm como base a especialização do trabalho, que refere- se ao maior.
“PROFISSIONAL DO FUTURO” Profissional do Futuro: Algumas Considerações Prof. Celso Pinto de Melo Departamento de Física Universidade Federal de Pernambuco.
Aula 9 07/maio/2012.  Atividade – Sobrevivência dos Animais  Atividade – Modificação de populações  Atividade – Observação de diversidade.
Introdução aos conceitos de Teste de Software Prof. Wolley W. Silva.
Reprogramando os modelos mentaisReprogramando os modelos mentais para melhoria do desempenho humano para melhoria do desempenho humano “Se o pensamento.
EQUIPAMENTOS DE CAPTURA - CÂMARAS FOTOGRÁFICAS RICARDO BATALHA Nº16 10PM1 PROF: ANTÓNIO SEMEDO.
Descubra Líderes em Potencial Pr. Carlos Augusto – MIPES / UNeB Adaptado de Dave Earley – Transformando Membros em Líderes.
CAPELANIA EMPRESARIAL A capelania empresarial tem como objetivo principal estabelecer contatos pessoais no lugar de trabalho, entre funcionários e empresários.
Jessica Goulart Mariane Ribeiro Marina Oshiro Patricia Graciano.
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO PMSB: UM ESTUDO DE CASO XIX Exposição de Experiências Municipais em Saneamento De 24 a 29 de maio de 2015 – Poços de Caldas.
Operações de Marketing. Competências Subsidiar a criação de estratégias de inovação em produtos e serviços. Subsidiar a criação e desenvolvimento de precificação,
DESENVOLVIMENTO, INCLUSÃO SOCIAL E INTEGRAÇÃO REGIONAL CONFERÊNCIA INTERNACIONAL EM TURISMO Programa de Incentivo à Iniciativa Privada no Setor do Turismo.
Química e Física dos Materiais I Ano lectivo 2013/2014 Departamento de Química e Bioquímica Licenciatura em Ciências da Arte e do Património.
Especificidades das Negociações na Saúde ProfªMeiriele Tavares.
Prof. Edilton Santos – Centro Universitário Jorge Amado1 Curso: Sistemas de Informação Disciplina: Engenharia de Software. Carga Horária: 60 horas Contato:
Aula 03: Design da Superestrutura Prof. Luciano Thomé e Castro.
Como são constituídos os seres vivos? A utilização do microscópio para obter imagens ampliadas dos tecidos dos seres vivos permitiu concluir que todos,
REVISÃO 3ª AVALIAÇÃO. Marketing Digital Publicidade & Assuntos Abordados Produzindo um Comercial; Comércio Digital; Comunicando na Internet.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE INCERTEZA NA CALIRAÇÃO Prof. M.Sc Jefferson L. C. Salles.
1. 2 Métodos de Observação com GPS QUESTÕES 1- Qual objetivo do trabalho? 2- Será que com o GPS se resolverá o levantamento desejado? 3- Quanto custará.
Autor: Maique Garcia Pelotas, 15 de Junho de
Orientações Metodológicas Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco nas Escolas - Saber Saúde Programa Saber Saúde
Presentation transcript:

1

Desenvolvimento Distribuído de Software Rodrigo Rocha 2 Novembro 2008

Agenda 3 Novembro 2008 Objetivos Conceitos DDS Principais desafios do DDS Forças centrífugas Forças centrípetas Experiência prática Minha Pesquisa Oportunidades de Pesquisa Considerações Finais

DDS – Cenários 4 Novembro 2008 –Outsourcing Atividade desenvolvida e gerenciada por um terceiro dentro ou fora das instalações do contratante –Onsite Desenvolvimento no local do contratante –Onshore Desenvolvimento no país do contratante –Offshore Desenvolvimento fora do país do contratante –Offshore Outsourcing Outsourcing em outro país –Offshore Insourcing Outsourcing em outro país, mas caracterizando desenvolvimento interno –E-lancing Rede virtual de freelancer: trabalham juntos num projeto, quando o mesmo é concluído a rede se dissolve

DDS – O que é? 5 Novembro 2008 Crescimento acentuado desde a década de 90 Oportunidades de negócio Recursos globais disponíveis (habilidades e custo)‏ Proximidade ao mercado local e aos clientes Benefícios a partir das oportunidades globais de mercado Desenvolvimento “round-the-clock” Benefícios fiscais e tributários

DDS – O que é? 6 Novembro : aproximadamente metade das empresas listadas na Fortune 500 estavam envolvidas em algum tipo de outsourcing (hoje > 85%)‏ Índia – capacidade de TI e Engenharias de em para em 2003 para em 2007 China – Alunos graduados em TI e Engenharias de para entre 1999 e 2001 para em 2007 Brasil – alunos graduados em 2000 – maior concentração per capita, em comparação com Índia e China, crescimento pequeno até 2007

DDS – O que é? 7 Novembro 2008 Não é um fenômeno novo Outras áreas do conhecimento já se envolvem em atividades com equipes distribuídas há muito tempo (GDW – Global Distributed Work)‏ Em desenvolvimento de software é recente Muitas terminologias: GSD – Global Software Development DSD – Distributed Software Development GDD – Geographically Distributed Development Global, distribuído, outsourcing, insourcing Offshore insourcing Offshore outsourcing DDS no Brasil.

DDS – O que é? 8 Novembro 2008 É um modelo de desenvolvimento de software onde os envolvidos estão dispersos ao longo de vários locais, inclusive podendo estar em diferentes países ou até mesmo continentes. Com objetivo de: Reduzir custos Ter maior qualidade no desenvolvimento Obter recursos em âmbito global

Conceitos DDS 9 Novembro 2008

Desenvolvimento de Software 10 Novembro 2008 Número de Computadores Profissionais Disponíveis(SW)‏ Demanda por Serviços de SW Volume Ano

DDS - Motivações 11 Novembro 2008 Competição por profissionais competentes

DDS – Novo Grande Desafio 12 Outubro 2008

DDS – Gerência de Projetos 13 Novembro 2008

DDS – Principais Desafios 14 Novembro 2008 Pessoas Processo ComunicaçãoTecnologia Gestão

DDS – Principais Desafios 15 Novembro 2008 Pessoas Processo ComunicaçãoTecnologia Gestão

DDS – Principais Desafios 16 Novembro 2008 Processo Arquitetura do Software Engenharia de Requisitos Gerência de configuração Processo de Desenvolvimento

DDS – Principais Desafios 17 Novembro 2008 Pessoas Confiança Conflitos Diferenças Culturais Tamanho da Equipe

DDS – Principais Desafios 18 Novembro 2008 Tecnologia Tecnologia de Colaboração Telecomunicações

DDS – Principais Desafios 19 Novembro 2008 Gestão Gerenciamento de Projetos Gerência de Riscos Seleção e alocação de Projetos

DDS – Principais Desafios 20 Novembro 2008 Comunicação Dispersão Geográfica e temporal Estilo de comunicação Formas de comunicação Fusos Horários

DDS – Dimensões 21 Novembro 2008 Uma pesquisa realizada em 2000 propõe a existência de algumas dimensões no contexto de equipes de projetos distribuídos. Estas dimensões auxiliam no entendimento dos problemas, vantagens e desvantagens deste tipo de ambiente e afetam diretamente na performance destes projetos.

DDS – Dimensões 22 Novembro 2008

DDS – Dimensões - Stakeholders 23 Novembro 2008  É qualquer pessoa ou representante de uma organização que possua um stake (um grande interesse) no resultado de um projeto.  Principais atores:  Clientes, Usuários e Equipes de Projetos.

DDS – Dimensões - Confiança 24 Novembro 2008  Fundamental para manter o espírito de equipe.  Difícil de manter no DDS.  É impedida pela distância.  Essencial para desenvolver um projeto distribuído.

DDS – Dimensões – Dispersão Geográfica 25 Novembro 2008  Mesma localização física  Distância municipal  Distância nacional  Distância continental  Distância global

DDS – Dimensões – Dispersão Geográfica 26 Novembro 2008 Mesma localização Municipal

DDS – Dimensões – Dispersão Geográfica 27 Novembro 2008 Nacional Continental

DDS – Dimensões – Dispersão Geográfica 28 Novembro 2008 Global

DDS – Dimensões - Sincronização 29 Novembro 2008  É o ponto em que pessoas estão trabalhando simultaneamente no mesmo projeto.  Onde utilizar o sincronismo em um DDS?  Na comunicação (teleconferência)‏  Na atualização de código (checkpoints)‏

DDS – Dimensões - Complexidade 30 Novembro 2008  O nível de complexidade afeta o desempenho de projetos distribuídos.  Nível da tecnologia usada.  Nível da definição dos objetivos e do escopo do projeto.

DDS – Dimensões – Procedim. e Padrões 31 Novembro 2008  Criar Procedimentos e Padrões (técnicas de estimativa, padrões de comunicação e implementação, etc).  Torná-los parte da cultura da organização.

DDS – Dimensões – Proc. Desenvolvimento 32 Novembro 2008  Deve ser bem definido.  Conhecido pelas equipes distribuídas.  Uso da mesma metodologia.

DDS – Dimensões Evaristo – Cultura 33 Novembro 2008  Aspectos da Cultura Nacional  Grupo étnicos com normas, valores e idioma, freqüentemente delineado por limites políticos do país.  Hierarquia e tipos de comunicação.  Aspectos da Cultura Organizacional  Cercada de normas e valores da unidade, inclue a cultura do desenvolvimento do sistema.

DDS – Dimensões – Distância Percebida 34 Novembro 2008  Encontros Face to Face (fisicamente próximos).  Alguns nunca se encontrarão (fisicamente afastados).  Esta dimensão considera participantes do projeto, mas desconsidera papéis.  Atividades de coordenação são afetadas.

DDS – Dimensões – Tipo de Projeto 35 Novembro 2008  Manufatura, Hardware e Software.  Afeta a forma como o mesmo será gerenciado.

DDS – Forças Centrífugas 36 Novembro 2008

DDS – Comunicação Ineficiente 37 Novembro 2008 –Dispersão causa impacto nas diversas formas de comunicação (redução da comunicação informal). –Dificuldades impostas, número maior de reuniões e complexidade em coordená-las. –Diferentes estágios do ciclo de desenvolvimento de software requerem comunicação mais rica.

DDS – Comunicação Ineficiente 38 Novembro 2008 –Tarefas que necessitam de intensa cooperação requerem mais comunicação, e quanto mais rica melhor. –Determinadas tarefas exigem muito cuidado na escolha do meio de comunicação a ser utilizado. –Alguns impactos da dispersão na comunicação são:  A falta de comprometimento.  Desconforto ao utilizar alguns meios.

DDS – Comunicação Ineficiente 39 Novembro 2008 Correspondência Chat / IM Fone Vídeo Conferência F2F ReverSequencia-lidadeSimulta-neidadeSincroniaOuvirVerCo-presença Meio de Comunicação Característica

DDS – Dispersão Geográfica 40 Novembro 2008 –Dificuldade na comunicação ou comunicação em horários inadequados devido ao fuso horário. –Perda da comunicação informal, que é essencial para a coordenação do projeto. –Dificuldade de saber quando contactar uma determinada pessoa. –Dificuldade de saber quem é responsável por um determinado componente (quem projetou ou implementou) para resolver um problema.

DDS – Dispersão 41 Novembro Percepções diferentes de autoridade podem indeterminar a moral. - Gerentes devem se adaptar às práticas locais. - Dificuldade em transportar uma visão e estratégia - Gerenciamento de artefatos de projetos podem ser responsáveis por atrasos. Controle - Prática de trabalho inconsistente pode prejudicar a coordenação. - Redução na cooperação ocasionada pelos desentendimentos. - Redução do contato informal pode levar a uma perda de interesse. - Típico aumento no custo de coordenação. Coordenação - Desentendimentos culturais. - Dificulta entrevistas cara-a-cara. - Redução de oportunidades para uma comunicação síncrona. Comunicação Distância Sociocultural Distância Geográfica Distância Temporal Dimensão da Distância Impacto da Distância

DDS – Diferenças Culturais 42 Novembro 2008  Reuniões informais  Viagens para reuniões presenciais no início do projeto  Ler sobre a tua cultura sob a perspectiva de outra pessoa  Ser capaz de identificar e explicar seus próprios valores  Perguntar ao invés de assumir que entendeu  Aceitar diversas possibilidades de explicação, e aceitar que você pode estar errado  Frustração e desconforto podem ser sintomas de diferenças culturais  Trocar experiências e resolver problemas imediatamente  Compartilhar contexto

DDS – Perda de Espírito de Equipe 43 Novembro 2008  Equipes são unidades sociais frágeis que podem facilmente ser quebradas.  Fraca comunicação.  Distância.  Infra-estrutura usada.  Falta de comunicação informal.  Diferença cultural.  Tamanho do grupo.

DDS – Falta de coordenação 44 Novembro 2008 –Mecanismos de coordenação Dificuldade na integração das tarefas e das unidades organizacionais. –Mecanismos de Controle Adesão a metas, políticas e padrões. –As dificuldades e os desafios são ampliados devido aos problemas de cultura, língua e tecnologia.

DDS – Forças Centrípetas 45 Novembro 2008

DDS – Arquitetura do produto 46 Novembro 2008 –É um fator determinante na efetividade e redução das dificuldades do DDS. –Deve se basear no princípio da modularidade:  Reduz a complexidade.  Permite um desenvolvimento com menor interdependência entre os locais.  Reduz custos adicionais de coordenação.

DDS – Construção de Equipe 47 Novembro 2008  Equipes de DDS necessitam:  Relacionar-se.  Ter mecanismos de comunicação eficientes.  Possuir uma visão compartilhada.  Conhecer sua estrutura e os papéis de cada um dentro dela.

DDS – Técnicas de Gerência 48 Novembro 2008  Devem ser adaptadas em projetos distribuídos.  Exemplos:  Gerência de conflitos.  Utilização de métricas.  Formas de reconhecimento e bonificação.  Escolha de um gerente com perfil para atuar em projetos distribuídos.

DDS – Tecnologia de colaboração 49 Novembro 2008  Amplia a comunicação informal.  Possibilita novas formas de comunicação formal entre equipes dispersas.  Tecnologias genéricas de colaboração:  Correio eletrônico, correio de voz, entre outros.

DDS – Metodologia de Desenvolvimento 50 Novembro 2008  Deve ser comum a equipes distribuídas.  Quando processos são distribuídos em diversas localidades, a falta de sincronização pode se tornar crítica.  Fornece um conjunto comum de expectativa aos elementos envolvidos, impondo rigor à equipe.

DDS – Infraestrutura de Comunicação 51 Novembro 2008  Ambientes de DDS necessitam:  Conexões confiáveis.  De alta velocidade.  A estrutura de telecomunicações deve:  Permitir a transmissão confiável de voz e de dados com uma boa performance.

DDS – Principais Problemas 52 Novembro 2008  No DDS existem várias lacunas que devem ser analisadas para o surgimento de novas propostas, porém, duas requerem bastante atenção:  Processo de Desenvolvimento  Comunicação

DDS – Processo de Desenvolvimento 53 Novembro 2008 –Metodologias tradicionais não dão suporte as características existentes no Desenvolvimento Distribuído de Software –Algumas práticas apontam para um conjunto de aspectos a serem levados em consideração quando se tenta elaborar um processo de desenvolvimento de software adequado a essa realidade –Processos Ágeis parecem ser mais adequados as características do Desenvolvimento Distribuído de Software

DDS – Processo de Desenvolvimento 54 Novembro 2008 –Metodologias Ágeis X DDS Características Comuns: –Mudança como regra –Releases freqüentes –Feedback contínuo –Padrões de codificação –Valorização da comunicação –Propriedade coletiva de código Características Divergentes: –Cliente “real” não existe (Open Source)‏

DDS – Processo de Desenvolvimento 55 Novembro 2008 – Nos últimos anos, pesquisadores estão tentando melhorar a eficiência e qualidade do desenvolvimento distribuído adaptando metodologias ágeis nesse contexto: DXP (Distributed eXtreme Programming)‏ DPP (Distributed Pair Programming) MAAD (Methodology for Agile Distributed Development)‏

DDS – Comunicação 56 Novembro 2008 Metade do desenvolvimento de software é comunicação entre pessoas –Requisitos, modelagem, projeto, gestão, revisões Definir a interface para a comunicação formal (processo)‏ Estabelecer canais de comunicação informal Reuniões regulares (face a face ou virtuais)‏ Infra-estrutura de comunicação – s –Teleconferência –Videoconferência –Ferramentas web –Ferramentas de colaboração (MSN, IBM GDD Kit, etc)‏

DDS – Comunicação 57 Novembro 2008

DDS - Estudo de Caso (TSapiens)‏ 58 Novembro 2008 Formada por 9 membros (todos estudantes da disciplina)‏; Parte da equipe trabalhava na mesma cidade, enquanto outros trabalhavam em outras cidades, totalizando 3 cidades (Recife, João Pessoa e Campina Grande); Nenhum membro nunca havia trabalhado com algum outro em qualquer situação;

DDS - Estudo de Caso (TSapiens)‏ 59 Novembro 2008 A equipe se reunia duas vezes na semana, um encontro no início e outro no final da semana; Durante todos os dias da semana, mantínhamos contato através de uma lista de discussão e troca de s individuais; Além deste tipo de comunicação por , utilizamos messengers e o próprio website da fábrica, que armazenava os artefatos e informações relevantes sobre a resolução das tarefas planejadas; Para gerenciar melhor essas tarefas, foi utilizado pela fábrica uma ferramenta WEB de planejamento e acompanhamento (XPlanner).

DDS - Estudo de Caso (TSapiens)‏ 60 Novembro 2008 O Processo de Desenvolvimento adotado foi baseado em quatro principais fatores: A pouca experiência da equipe com outros processos e metodologias em oposição ao maior conhecimento de processos baseados no RUP; A necessidade de um processo leve que contemplasse uma quantidade menor de artefatos - apenas os artefatos considerados essenciais para o seu progresso; Processo mais adequado para o DDS; Desconhecimento ou pouca experiência no uso da tecnologia JavaME, que era uma realidade para cerca de 65% da equipe.

DDS - Estudo de Caso (TSapiens)‏ 61 Novembro 2008 Processo: TechnoProcess

DDS - Estudo de Caso (TSapiens)‏ 62 Novembro 2008 Para mitigar o risco de atrasos no projeto, fizemos uma adequação do processo pela adição de algumas práticas de metodologias ágeis: comunicação freqüente entre o grupo e o cliente e entre os membros do grupo: para a resolução de possíveis dúvidas; programação em par: mesmo à distância, serviu para que membros com menos experiência pudessem, virtualmente ou fisicamente, ser auxiliados por outros com maior conhecimento; refactoring: realizado pelo membro mais experiente do grupo na tecnologia com o intuito de organizar a estrutura, melhorar a legibilidade e padronizar o código do sistema.

Minha Pesquisa 63 Novembro 2008 “Fatores Técnicos, Humanos e Organizacionais que influenciam positivamente e negativamente no Desenvolvimento Distribuído de Software” Alguns Fatores:  Processos de Software  Distância geográfica  Distância socio-cultural  Distância Temporal  Controle  Coordenação  Comunicação

Minha Pesquisa 64 Novembro 2008 Objetivos do Trabalho:  Identificar fatores que contribuem para o sucesso / fracasso em projetos DDS;  Possibilitar outros estudos para minimizar as falhas identificadas;  Desenvolver métodos que auxiliem na identificação prematura dos fatores; Possíveis Resultados:  Corpo de conhecimento maior  Processo apropriado  Ferramentas de suporte a DDS  Lições transferíveis ao Desenvolvimento Tradicional

Oportunidades de Pesquisas 65 Novembro 2008 –Arquitetura de Software  Como projetar a arquitetura do software de forma a minimizar problemas de coordenação entre as equipes –Especificação e Gerência de Requisitos  Prever de forma proativa e através de métodos específicos, quais requisitos, em um determinado cenário distribuído pode riam ser cosinderado instáveis –Ferramentas de Colaboração e suporte ao desenvolvimento  Escassez de ferramentas de Awareness de atividades (quem está fazendo o que)‏  Escassez de ferramentas de disponibilidade (quem está disponível quando)‏  Escassez de ferramentas de Processo (quem deve fazer o que)‏

Oportunidades de Pesquisas 66 Novembro 2008 –Testes de Software em Ambientes Distribuídos  Criação de Técnicas para lidar com a privacidade dos dados  Processos específicos para minimizar a falta de precisão dos documentos de testes que são trocados entre Equipes Distribuídas –Desenvolvimento de Modelos de Maturidade para Ambientes Distribuídos  Modelos de qualidade de software (CMMI, ISO 9001, MR MPS) não suportam DDS.  Necessidade de abordagens de maturidade e capacidade

Oportunidades de Pesquisas 67 Novembro 2008 –Processo de Desenvolvimento em um Ambiente Distribuído  Análise e definição de quais práticas são efetivas em quais circunstâncias /cenários  Ou seja: As características de Outsourcing, E-lancing e Open Source podem ser consideradas distantes quando se tenta traçar uma metodologia comum aos três cenários, como por exemplo Gestão de Pessoa e presença do cliente.

DDS – Participação da Academia / Indústria 68 Novembro 2008  Carmel, E.: Global Software Teams: Collaborating across borders and timezones, 1999  Karolak, D.W.: Global Software Development – Managing virtual teams and environments, 1998  Morstead, S.: Offshore Ready: Strategies to Plan & Profit from Offshore IT- enabled Services,  Workshops em Desenvolvimento Global de Software:  International Workshop series at ICSE ( )‏  Cooperative Supports for Distributed Software Engineering Processes (2001-hoje)‏  Improving Global Software Development, Novembro 2004, Finlândia  Workshop em Desenvolvimento Distribuído de Software, Dezembro 2004, Porto Alegre, PUCRS  International Workshop on Distributed Software Development, Agosto 2005, Paris, evento em conjunto com a 13a RE Conference.  International Conference on Global Software Engineering, 2006, Florianópolis  International Conference on Global Software Engineering, 2007, Munique  I Workshop de Desenvolvimento Distribuído de Software, 2007, SBES  II Workshop de Desenvolvimento Distribuído de Software, 2008, SBES  IEEE Software special issue on GSD, editores: Herbsleb J. and Moitra, D.,  Journal of Software Process: Improvement and Practice special issue, Dezembro 2003, editor: Damian, D.

DDS – Participação da Academia / Indústria 69 Novembro 2008  Relatos de experiências publicados nestes eventos  Acredita-se que as pesquisas realizadas vão ser úteis não apenas para o DGS, mas também para o desenvolvimento em distâncias menores  A distância não precisa ser global para ser importante  O DDS tem recebido uma grande atenção também de pesquisadores da área de administração (questões estratégicas e de gerência de projetos) e outras áreas de conhecimento  Grande envolvimento da indústria:  HP  Siemens  Intel  DELL  Motorola  Dataprev  Infosys (faturamento de U$ 4 bilhões [2007] e 80 mil funcionários)  WIPRO (faturamento de U$ 2,4 bilhões e mais de 66 mil funcionários)‏ ...

Considerações Finais 70 Novembro 2008  É cada vez mais significativo o número de empresas que estão distribuindo seus processos de desenvolvimento de software ao redor do mundo.  Este tipo de desenvolvimento criou uma nova classe de problemas a serem estudados pelos pesquisadores.  O DDS é mais complexo do que o desenvolvimento centralizado, porém é necessário

Considerações Finais 71 Novembro 2008 –Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS) é uma realidade baseada em tendências, práticas e apoiada em ferramentas –É possível adequar metodologias e processos existentes para a realidade do DDS? –Experiência prática vivida dentro desse contexto (TSapiens)‏ –Questões presentes em metodologias ágeis não podem ser substituídas, com mesma eficiência, por “encontros virtuais” ou revisão dos amigos Stand-up Meeting Programação em Pares

Considerações Finais 72 Novembro 2008 –Tão importante quanto tudo que foi citado para o sucesso e o não fracasso de um projeto DDS é a CONFIANÇA.

DDS – Considerações Finais 73 Novembro 2008

74