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Um caminho para formar discípulos-missionários Iniciação à Vida Cristã A catequese não é uma supérflua introdução na fé, um verniz ou um cursinho de admissão.

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1 Um caminho para formar discípulos-missionários Iniciação à Vida Cristã A catequese não é uma supérflua introdução na fé, um verniz ou um cursinho de admissão à Igreja. É um processo exigente, um itinerário prolongado de preparação e compreensão vital, de acolhimento dos grandes segredos da fé (mistérios), da vida nova revelada em Cristo Jesus e celebrada na Liturgia (DNC 37)

2 1 – Tornar-se cristão significa assumir ‘‘uma vida nova‘‘, isto é para um grande projeto de vida. 2 – Para os primeiros cristãos foi preciso uma mudança radical de vida ao assumir o seguimento de Jesus (At 2, 42-47). 3 – A pessoa que aderia a Jesus mudava o seu jeito de ser. Assumia uma nova identidade, a ponto de dar a própria vida pela causa de Jesus. 2

3 3 4 – A formação da fé, dos primeiros séculos passava pelo catecumenato, com tempos e etapas bem definidos, para o crescimento da fé. 5 – A partir do ano 313 o cristianismo passou de uma religião perseguida a uma ‘‘religião oficial‘‘. Igreja e estado civil de mãos dadas: tempo chamado de cristandade. 6 – Com o tempo, a base da catequese passou a ser doutrinal, tendo por modelo o catecismo. Tudo virou costume: batizar, casar, ir à missa... 7 – ‘‘Somos muitos católicos batizados, mas poucos evangelizados‘‘.

4 4 8 – Temos também, muitos cristãos convictos de sua fé que vivem na prática a Palavra, celebração e a missão. 9 – Precisamos nos alegrar por tantos jovens que procuram a crisma, outros o sacramento do batismo. Este é o tempo de mudanças, mas também de graça e oportunidades. O que fazer, então?

5 5 10 – É preciso olhar para a proposta de iniciação à vida cristã das primeiras comunidades e adaptá-la às necessidades presentes. 11 – Iniciação é um processo pelo qual a pessoa vai experimentando o mistério da fé em Jesus Cristo. É a passagem para um modo novo de viver. Este processo é gradativo e permanente. Toda a comunidade caminha junto, num entendimento de adesão a Jesus Cristo.

6 6. Que tipo de cristão Católico é mais comum, onde vivemos?. Quais são os motivos mais frequentes para as famílias pedirem os sacramentos para seus filhos?

7 7 Jo 1, 38 Jo 1, 38-39 Jo 1,39 Jo 1, 40-41.45

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12 12. Onde costumamos encontrar Jesus?. Como esse encontro transparece em nosso testemunho?

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14 14 “A catequese não prepara simplesmente para este ou aquele sacramento. O sacramento é uma consequência de uma adesão à proposta do Reino, vivida na Igreja”.

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17 17 B ATISMO, C RISMA E E UCARISTIA – Porta de entrada na Igreja –  Decisão básica para tornar-se discípulo de Jesus  Os três sacramentos marcam a identidade de um cristão católico.

18  É próprio do ser humano celebrar, para isto usa símbolos, hinos, bandeiras, troféus, faixas...  Celebra-se com ações, palavras, objetos, sinais...  Todo sacramento tem: símbolos, sinais, gestos, palavras, ambiente adequado, comunidade... 18

19 19  Um fato digno de ser celebrado  Pessoas que valorizam o fato  Gestos, palavras, sinais, ambiente adequado ao fato e aos participantes  Comunhão entre os que celebram

20 20. Que problemas encontramos hoje, na administração dos sacramentos?. Como ajudar nosso povo a vivenciar melhor os sacramentos de iniciação? (BATISMO, EUCARISTIA, CRISMA)

21 21 1 – Estamos resgatando o caminho catecumenal, processo de fé, vivido nos primeiros seculos. 2 – Para atender este processo foi elaborado o ritual de iniciação à Vida Cristã de Adultos (RICA). Ele propõe tempos e etapas na caminhada de quem vai se tornar cristão católico. Os tempos são os períodos bem determinados. As etapas são as grandes celebrações de passagens de um para outro tempo.

22 22 3 – Quadro geral da Iniciação à Vida cristã. (Catecumenato pré-batismal) conforme o RICA.

23 4 o Tempo: “Mistagogia” 3 o Tempo: Purific. e Ilumin. 2 o Tempo: Catecumenato (ao longo do Ano Litúrgico) 1a1a 2a2a 3a3a 1 o Tempo: Evangelização ou Pré- Catecumenato 1 a Fase da Catequese 2 a Fase 3 a Fase 4 a Fase (...) CELEBRAÇÃODEENTRADACELEBRAÇÃODEENTRADA CELEBDAELEIÇÃOCELEBDAELEIÇÃO BATCONFEUCARBATCONFEUCAR Celebrações da Palavra, Exorcismos, Bênçãos, Ritos de Transição 3, 4, 5 Domin da Quar. ESCRUTÍNIOSESCRUTÍNIOS etapa Criação: Pe. Domingos Ormonde Pe. Kleber R. Silva 4 - ITINERÁRIO DA INICIAÇÃO CRISTÃ SEGUNDO O RICA 23

24 1º Tempo 5 – 1º Tempo – Pré-Catecumenato  Acolher quem nos procura  Cada pessoa tem sua história, sua situação particular  Tempo do 1º anúncio (querigma) encantamento pela vida e mensagem de Jesus.  Apresentar o evangelho de Marcos  Perceber se a pessoa quer continuar, disposta a optar por Jesus.  É importante o/a acompanhante

25 25 2º Tempo 2º Tempo – O Catecumenato  Fase mais longa  Presença do catequista (catequese)  Vivência da Palavra de Deus  Ensinamento doutrinal (profissão de fé (credo), celebração do mistério (sacramentos), vida em Cristo (mandamentos) e a oração cristã (Pai- Nosso).  Catequese relacionada ao ano litúrgico, apoiada nas celebrações da Palavra  Vida espiritual, marcada pela oração.  Prática da caridade.  Participação em ritos (exorcismo, Bênção, unção) (RICA 98-192).

26 26 3º Tempo 3º Tempo – Purificação e iluminação  Acontece nos quarenta dias da quaresma  Faz-se uma revisão de vida (exorcismos e escrutínios, ritos de discernimento e de purificação interior)  Os escrutinios realizam-se no 3º, 4º e 5º domingos da quaresma.

27 27  Aprofunda-se a conversão e a renúncia.  Realizam-se os ritos das entregas (credo, Pai-Nosso, mandamento do amor). Estas entregas servem para fortalecer a decisão do seguimento a Jesus. RICA 125 e 135.  No sábado Santo fazer um dia de recolhimento e oração. º Tempo 4º Tempo – Mistagogia: aprofundamento na fé e na vida da comunidade  O processo não terminou o aprofundamento da experiência feita (da gratuidade e amor de Deus) através dos sacramentos recebidos.

28 . Como podemos adaptar esse processo à nossa realidade? QQue pontos importantes, nos chamam atenção neste processo?. 28  Vivência profunda dos mistérios selados com a presença de Cristo.  Compromisso com a vida da comunidade.  Tudo precisa ser feito com afeto e alegria, pois nada é obrigatório.  Os neófidos receberão ajuda, atenção e amizade da comunidade. RICA 37 a 40 e 235 e 236.

29 29 1 – A comunidade tem que ser o retrato prático e convincente da alegria preciosa de viver o discipulado.

30 30 A figura do acompanhante 2 – A figura do acompanhante. Dentro do processo catecumenal é preciso a presença de um acompanhante personalizado para que a pessoa se sinta apoiada. Necessita ser:  Pessoa amiga/ pessoa de fé/ já iniciada/ orante/ atenta à Palavra de Deus/ constante na vida litúrgica/ solidária com os demais, sobretudo com os pobres/ acolhedora/ capaz de diálogo e de testemunho.

31 31 3 – Catequizar um iniciante é uma oportunidade para a comunidade crescer na fé, no conhecimento do Senhor, na prática dos valores do Reino. 4 – O acolhimento é uma condição fundamental. 5 – Cada pessoa precisa se sentir querida, respeitada, compreendida em sua situação e necessidades. 6 – A pessoa iniciada não guarda para si o dom da fé, mas quer transmití-la a muitos outros. Isso engloba as variadas dimensões da ação.

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33 33. Vamos enumerar pessoas que podem se envolver, neste processo, em nossas comunidades. (convidar estas pessoas para uma reflexão sobre a Iniciação à Vida Cristã).. Planejar um caminho catecumenal para reiniciar adultos que já foram batizados, encantando-os no seguimento de Jesus.


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