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A América Latina no Século XIX Depois da Independência UNICURITIBA Curso de Relações Internacionais História da América Latina Professor Renato Carneiro.

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1 A América Latina no Século XIX Depois da Independência UNICURITIBA Curso de Relações Internacionais História da América Latina Professor Renato Carneiro

2 Atraso Econômico X Instabilidade Política Segundo Pierre Chaunu, a América Latina “pagou” sua independência com a possibilidade de unidade. Seu atraso em relação à América do Norte deveu-se à instabilidade política da região. Mais que uma explicação causa/efeito, atraso econômico e instabilidade política possuem uma inter-relação: ora parece que a América Latina é subdesenvolvida por sua estrutura política, ora a estrutura política se figura arcaica pelo atraso econômico. A AL ficou para sempre marcada pela pilhagem: não uma terra de exploração, mas de pilhagem. Toda sua riqueza de antes da conquista ibérica serviu como uma maldição para seu futuro. Quando a terra se esgota, procura-se outra mais além. Quando um produto de exportação não servia mais ao mercado europeu, buscava-se outro, abandonando-se a região que o produzia.

3 Atraso Econômico X Instabilidade Política Quando a Europa e o norte da América experimentavam a Revolução Industrial, a AL estava presa a elites esbanjadoras e autoritárias, sem comprometimento com sua terra e sua gente. Sem ligações eficientes de transporte que pudessem interligar os dispersos agrupamentos urbanos, a AL padecia de uma geografia que impedia praticamente a instalação de ferrovias de bitola larga e de um subsolo que não possuía carvão necessário às suas locomotivas. Caos econômico e caos político foram as duas faces do atraso da AL. Lutas internas e entre as recém formadas nações latino-americanas caracterizaram os anos que se seguiram às independências.

4 Constituições Jeffersonianas Mesmo que os novos países adotassem constituições baseadas nos preceitos de Jefferson e dos franceses (separação de poderes; poder legislativo mono ou bicameral; poder executivo forte; independência do judiciário e sufrágio universal, ou quase) a personalidade dos governantes contava mais que as instituições. A aristocracia latifundiária, herdeira da conquista, era servida por uma grande massa iletrada de mestiços, índios e negros: quase não havia classe média. O poder oscilava entre caudilhos mandatários da aristocracia rural e caudilhos demagogos, que vez ou outra sacudiam a massa amorfa, que depois, quase imediatamente voltava à sua apatia.

5 Brasil e Chile Brasil, Chile e Argentina, no cone sul, foram os países que conquistaram uma ordem constitucional mais cedo e uma ordem econômica mais próspera. Fora o Brasil, que em 1824 teve sua primeira Constituição Imperial, o Chile foi o primeiro a instituir certa estabilidade em 1833, gerando uma Constituição que lhe serviu até 1925. Esta estabilidade possibilitou a conquista do sul aos índios araucanos e a vitória na Guerra do Pacífico (1879-1883) contra a Bolívia, fazendo com esta perdesse seu acesso ao mar.

6 Argentina A Argentina estabilizou-se quase 50 anos depois de sua independência. Da oposição entre Buenos Aires e as províncias do interior, lutas armadas entre os partidários do centralismo e do federalismo. Em 1829, comerciantes e latifundiários puseram Rosas no governo da Província de Buenos Aires, que por 20 anos tentou estender seu poder ao interior. Rosas foi deposto, em 1852, por um movimento apoiado pelo Brasil, quando 13 províncias concederam ao general Urquiza, o título de Diretor Provisório da Confederação Argentina, não aceito pelas elites de Buenos Aires. Só em 1862 a Argentina iria se tornar unificada outra vez, com Buenos Aires como capital. Começou, então, uma era de prosperidade que duraria até 1929.

7 Uruguai O Uruguai foi criado para servir de Estado-tampão entre Brasil e Argentina em 1828 e ficou durante muito tempo dividido entre a influência de seus dois grandes vizinhos, problema aprofundado pelas lutas internas entre partidários dos blancos e colorados, que duraram até 1872. A chegada maciça de colonos europeus e o estabelecimento de uma classe média, após 1870, trouxe estabilidade ao Uruguai.

8 Paraguai República com grande maioria índia, sonhou alto com Solano Lopez, para ser totalmente destruído pela Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai, e apoio da Inglaterra) Proclamando sua independência em 1813, o Paraguai teve em Lopez (1862-1870) um governante disposto a recuperar territórios perdidos ao Brasil e à Argentina. Esta política gerou a Guerra do Paraguai, entre 1965 e 1870, que custou a vida de + de 1 milhão de paraguaios. Em 1863 havia cerca de 1,4 milhões de paraguaios. Ao fim da guerra, restaram 220 mil habitantes, dos quais 28 mil homens, em sua maioria velhos e/ou inválidos, 106 mil mulheres e 86 mil crianças. Outra guerra, a do Chaco (1932-1935) vencida contra a Bolívia. S aldo, 60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos

9 Bolívia e Peru No restante do continente – na América tropical e do planalto andino – onde a população índia constituía 90% ou mais do total, as elites herdeiras dos criollos coloniais não se renovaram com a imigração, mantendo sua inaptidão para os novos tempos que se avizinhavam. A Bolívia, entre 1820 e 1898, ou seja, desde Bolívar, teve 60 levantes militares, 10 constituições e 6 presidentes assassinados. O Peru de sua independência, em 1821, aos 50 anos seguintes contou com 40 revoltas e 15 constituições. Em 1834, o Peru teve 8 presidentes.

10 Equador, Colômbia e Venezuela e América Central Equador, Colômbia e Venezuela resultaram do esfacelamento da grande Colômbia de Bolívar. O Equador teve entre 1830 e 1910, 12 constituições. A Venezuela teve 11 e a Colômbia, 7, com 70 revoluções até 1903. A Venezuela teve 52 no mesmo período. Após 1839, as Províncias Unidas da América Central dividem-se em Guatemala, Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Panamá, este último, que fazia parte da Colômbia, para satisfazer os interesses dos EUA no Canal (1908-1941). Na América Central e nas repúblicas antilhanas (Haiti, Dominicana e Cuba) o domínio americano se fez de forma mais aberta e clara: eram meros “quintais” de empresas americanas,

11 México O México foi o maior Estado tornado independente da Espanha, mas foi reduzido à metade do Vice-Reino de Nova Espanha, ao perder o Texas, em 1836, e o Arizona, Novo México e parte da Califórnia, em 1848, para EUA. Entre 1862 e 1867, o México foi invadido pela suspensão de pagamentos de sua dívida externa, inicialmente pela Grã-Bretanha, Espanha e França, ficando no país apenas esta última, que pôs o arquiduque Maximiliano de Áustria, como imperador do México. O país só reconheceria a estabilidade política e o crescimento econômico após a subida ao poder de Porfírio Dias (1877-1911). Este crescimento deu-se à custa da exploração por americanos e ingleses, que se apoderaram de terras e poços de petróleo do México.

12 Guerras entre Estados na América Latina 1. 1825/1828 - Províncias Unidas do Prata contra o Brasil, pelo território invadido por Dom João (Província Cisplatina). Terminou com a criação do Uruguai. 2. 1836/1848 - Chile e Argentina contra o Andrés Santa Cruz, boliviano, iniciador de confederação entre Bolívia e Peru. 3. 1843/1852 - Entre as províncias do interior, com apoio do Brasil e blancos uruguaios, contra Rosas, de Buenos Aires. 4. Guerra da Tríplice Aliança, contrapondo Brasil, Argentina e Uruguai ao Paraguai, de Solano Lopez. 5. 1879/1883 - Guerra do Pacífico, opondo Peru e Bolívia contra o Chile. 6. 1928/1929 e 1932/1935 - Guerra do Chaco, entre Bolívia e Paraguai, pelo Chaco, por jazidas de petróleo na região.


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