1. Secretaria de Estado da Saúde Situação Epidemiológica da Aids e da Sífilis em Santa Catarina Treinamento de Realização de Testes Rápidos para Triagem da Sífilis e Diagnóstico da Infecção pelo HIV Florianópolis, 20 a 23 de novembro de 2012 Eduardo Campos de Oliveira Gerência de DST/Aids/HV DIVE / SES

2. DADOS GERAIS Prevalência do HIV se mantém estável: 0,6%; –Há 18 pessoas com Aids para cada 100 mil habitantes Média de 35 mil novos casos de aids por ano. Onze mil óbitos, em média, por aids por ano –6 óbitos/ 100 mil habitantes. Secretaria de Estado da Saúde

3. Dados Gerais Estima-se que 630 mil brasileiros vivam com HIV/Aids. Prevalência de infecção: 0,61%. Doença é mais comum entre os homens (0,82%) que entre as mulheres (0,41%). Secretaria de Estado da Saúde

4. Dados Gerais Acesso a medicamentos e exames –20 antirretrovirais no SUS – 10 fabricados por laboratórios públicos e 10 importados. –Em 2011 foram investidos R$ 780 milhões para a aquisição de ARVs para 215.000 PVHA. Secretaria de Estado da Saúde

5. Dados Nacionais

6. Geografia Secretaria de Estado da Saúde

7. Dados Nacionais

14. Secretaria de Estado da Saúde

15. (cont.)

16. Dados Nacionais Razão de Sexo Secretaria de Estado da Saúde

17. Dados Nacionais

19. Grupos Etários Secretaria de Estado da Saúde

20. Dados Nacionais

26. Mortalidade Secretaria de Estado da Saúde

27. Dados Nacionais

30. Transmissão Vertical Secretaria de Estado da Saúde

31. Dados Nacionais

35. Sífilis Secretaria de Estado da Saúde

36. Fonte: Szwarcwald C. et al. Temporal trends of HIV – related risk behavior among Brazilian Conscripts, 1997-2002. Clinics. 2005;60(5):367-74 A taxa de prevalência de sífilis na população de 17 a 21 anos do sexo masculino, em 2002, era de 0,87%, e o maior fator preditor de infecção pelo HIV, nessa população estudada, era ter exame positivo para sífilis. Sífilis em jovens do sexo masculino no Brasil

37. Sífilis na Gestação Sífilis na gestação tem sido fortemente associada a: –Uso de drogas (cocaína) –Gravidez em adolescentes –Baixo nível educacional –Infecção pelo HIV –Subutilização do sistema de saúde Sanchez PJ, Wendel GD: Syphilis in pregnancy. Clin Perinatol 24:71-90, 1997. Correa AG: Congenital syphilis: Evaluation, diagnosis, and treatment. Semin Ped Infect Dis 5:30-34, 1994.

38. 3,3% 2,3% OR=1,45 (IC95% 1,11 -1,90) P=0,0066698 PREVALÊNCIA: 2,7% 4,4 % 3,5% 2,7% 2,0% A SÍFILIS em 6 capitais brasileiras: 2,2 % 2,9 % OR=1,51 (1,00– 1,75) P=0,054 86% latentes Fonte: Galban H, PN –DST/AIDS. ESTUDO DE PREVALÊNCIA E FREQUÊNCIAS RELATIVAS DE DST. BRASIL, 2004 -2005. Brasília, 2008.

39. Região Prevalência* (%) Parturientes** em 2002 Parturientes com sífilis Nascidos vivos com Sífilis*** Norte1,8301.2085.4221.355 Nordeste1,9929.71717.6654.416 Sudeste1,61.195.16819.1234.781 Sul1,4406.1165.6861.421 Centro-Oeste1,3227.1932.954738 Brasil1,63.059.40248.95012.238 *Estudo Sentinela Parturiente, 2004. **Estimado pelos Nascidos vivos. ***Taxa estimada de transmissão de sífilis de 25% Taxa de prevalência (%) de parturientes e nascidos vivos com sífilis segundo região. Brasil, 2004

40. Sífilis no Brasil:dados de pré-natal % gestantes em pré-natal: 96,5% 6 ou + consultas: 60,3% 1 teste VDRL: 75,1% 2 testes VDRL: 16,9% Szwarcwald CL, Estudo Sentinela- Parturiente no Brasil. 2006.

41. Distribuição de freqüências em relação ao teste de sífilis no pré-natal. Brasil, 2006 Situação em relação aos testes de sífilis N% Pré-Natal Parto Fez e tem cartão1 teste2 testes Sim 228314,1 Sim Não4492,8 Sim NãoSim777448,1 Sim Não 163110,1 SimNão Sim15059,3 SimNão 3942,4 NãoSim170310,5 Não 4172,6 Total16156100,0 Fonte: Sentinela Parturientes. MS. Brasília, 2006

42. Em resumo... Apesar da cobertura de pelo menos um teste de sífilis na gestação ser maior do que a de HIV, outro resultado que chama a atenção é a baixa cobertura do segundo teste de sífilis no pré- natal, que não atinge 20% para o Brasil, indicando que as recomendações do Ministério da Saúde não estão sendo seguidas, adequadamente, na rotina do atendimento pré-natal. De fato, apenas 12% das parturientes realizaram 6 ou mais consultas de pré-natal, realizaram o teste de HIV e os dois testes de sífilis na gestação. A respeito da baixa cobertura do segundo teste de sífilis, é importante notar que 0,4% das mulheres negativas no primeiro teste passaram a ser positivas, de acordo com os resultados do segundo teste de sífilis realizado no pré-natal ou no parto (cerca de 12.000 mulheres). –Szwarcwald CL, Estudo Sentinela-Parturiente no Brasil. 2006.

43. Dados Nacionais

45. Dados de Santa Catarina Aids Secretaria de Estado da Saúde

46. Perfil Epidemiológico da AIDS em Santa Catarina Total de municípios do estado: 293 Municípios com notificação de casos de AIDS: 254 (86,6%) Casos notificados de Aids (1984-2011): 27.016 26.074 adultos 942 crianças Categoria de exposição: 62,5% - Heterossexual 9,2% - HSH 20,4% - UDI Gestantes HIV+ (2000 a 2011): 4.996 casos Gestantes com Sífilis (2005 a 2011): 1.073 casos Sífilis Congênita (1994 a 2011): 584 casos O primeiro caso notificado de AIDS em Santa Catarina ocorreu em 1984, um homem residente no município de Chapecó.

47. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da AIDS em Santa Catarina Pacientes em tratamento ARV (out 2012): 13.852 Pacientes em início de terapia (média*): 190 / mês * Até outubro de 2012.

48. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Casos Absolutos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

49. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Casos Absolutos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

50. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Casos Absolutos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

51. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Casos Absolutos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

52. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

53. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

54. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

55. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

56. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

57. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

58. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

59. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

60. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

61. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

62. Perfil Epidemiológico da Aids Dados Relativos - Aids Adulto Secretaria de Estado da Saúde Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

63. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Casos Absolutos - Aids em Criança Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

64. Secretaria de Estado da Saúde Perfil Epidemiológico da Aids Casos Absolutos - Aids em Criança Fonte: GE-DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE/SES/SC

65. Dados de Santa Catarina Sífilis Secretaria de Estado da Saúde

66. Dados Nacionais

69. Dados Nacionais Características dos recém nascidos com sífilis congênita no período de 1998 a 2011

72. Sífilis congênita Principal fator associado: baixa qualidade na assistência pré-natal. –Mascola L, Pelosi R, Blout JH, et al: Congenital syphilis: Why is it still occurring? JAMA 252:1719-1722, 1984. Não-tratamento ou tratamento inadequado: infecção congênita, prematuridade ou morte perinatal –Desfechos: mães com sífilis primaria ou secundária> 50% prematuros, natimortos ou morte neonatal Latente recente ≈ 35% prematuros, natimortos ou óbito no primeiro ano de vida, 40% desenvolverão sinais de doença congênita sífilis latente tardia - 10% sinais de doença congênita e > 10% natimortos (prematuridade e mortes neonatais não são superiores as não infectadas nesse grupo). –Fiumara NJ, Fleming WL, Downing JG, et al: The incidence of prenatal syphilis at the Boston City Hospital. N Engl J Med 247:48-52, 1952.

73. Distribuição espacial dos municípios com pelo menos um caso notificado de sífilis em gestantes. Sinan, 2005 a 2011. Santa Catarina. Fonte: Sinan/DIVE/SES

74. Distribuição espacial dos casos de sífilis em gestantes notificados no Estado de Santa Catarina. Sinan, 2005 a 2011. Fonte: Sinan/DIVE/SES

75. Diagnóstico e tratamento da sífilis congênita: dados de notificação entre 2005 e 2011. Santa Catarina. Fonte: Sinan/DIVE/SES

76. Diagnóstico e tratamento da sífilis congênita: dados de notificação entre 2005 e 2011. Santa Catarina Fonte: Sinan/DIVE/SES

77. Sífilis em gestantes e congênita em números: dados de notificação entre 2005 e 2011. Santa Catarina. Fonte: Sinan/DIVE/SES