1. Capítulo 8 Um país em busca de mudanças

2. I- Geral: Décadas de 1920, 1930 e 1940 foram de alterações na realidade brasileira, como: Chegada de imigrantes; Crise na República das oligarquias com a Quebra da Bolsa de Nova York; Novas oligarquias e grupos lutavam por mais poder no Brasil.

3. II- Os descontentes com a Primeira República: a) Operários e trabalhadores: Queriam melhores condições de vida e de trabalho, além de mais direitos; Grande influência de teorias de esquerda, como o anarquismo e o socialismo/comunismo. Exemplo: fundação do Partido Comunista Brasileiro (1922).

4. b) Tenentes e classe média urbana: Definição: Definição: movimento organizado pela baixa oficialidade do Exército (apoio da classe média) contra o poder central das oligarquias e o sistema eleitoral corrupto. Objetivos: Objetivos: moralização da política (voto secreto), fim da corrupção, ampliação da participação política e ensino público obrigatório. Exemplos: Revolta do Forte Copacabana ou 18 do Forte (1922): contra posse de Arthur Bernardes. Primeira manifestação tenentista. Reprimida. (apenas 2 sobreviventes) Revolta em São Paulo (1924): contra Bernardes. Reprimida. Coluna Prestes (1924-27): tenentes tomaram SP e RS. Atacados, fugiram e se juntaram formando a Coluna Prestes. Objetivo: angariar reforços para de derrubar Arthur Bernardes. Não foi vencida, mas também não tirou o presidente do poder. Líder: Luís Carlos Prestes.

5. (18 do Forte de Copacabana – 1922)

6. (Revolta em São Paulo – 1924)

7. (Coluna Prestes, 1924-1927)

8. c) Artistas: Local: São Paulo. Participantes: Mário e Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Villa-Lobos etc. (elite paulista). Propostas: Crítica aos padrões acadêmicos e estético estabelecidos. Crítica à influência européia. Adeptos ao Modenismo. Objetivo: defesa da “Antropofagia” (utilizar as formas estrangeiras para recriar as nacionais) e liberdade de expressão.

9. (Grupo de Modernistas)

10. Abaporu, Tarsila do Amaral

11. No meio do caminho Drummond, 1928 (Alguma Poesia) No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra.

13. d) Oligarquias dissidentes: Estados descontentes com o domínio das oligarquias paulista e mineira (República do Café com Leite). Ganharam força após a Crise de 1929 e a falência dos cafeicultores. Aliança Liberal Criaram a Aliança Liberal (sob a liderança de Rio Grande do Sul e Paraíba), querendo: Voto secreto; Anistia aos tenentes; Independência do poder Judiciário; Reformas sociais; Incentivo à industrialização.

14. III- Conclusão: As tenções sociais da Primeira República se concentraram nas eleições de 1930: Júlio Prestes (apoio paulista) X Aliança Liberal (Getúlio Vargas e João Pessoa) Vitória fraudulenta de Júlio Prestes, reconhecida pela Aliança Liberal (João Pessoa: “Prefiro dez Júlio Prestes a uma revolução”). Assassinato (por motivos pessoais) de João Pessoa. Vargas cria um fato político e toma o poder em 3 de outubro de 1930. Fim da Primeira República e início da Era Vargas.

16. Correção do capítulo 8: “Um país em busca de mudanças” Para refletir 1 (página 120): O quadro I é naturalista e academicista. Procura retratar a realidade de forma mais fiel possível. O quadro II, de vertente modernista, faz uma representação estilizada, geometrizada. As cores do primeiro são suaves, as do segundo são fortes. As imagens revelam que São Paulo se modernizou e urbanizou-se. Deixou de ser uma cidade pacata, arborizada, quase bucólica, para se tornar uma cidade movimentada, com automóveis, prédios, postes de iluminação elétrica, fábricas. O próprio título (GAZO) faz referência a um elemento moderno, o gasômetro (fábrica de gás). Quase não há elementos naturais, exceto o coqueiro, associado ao universo “tropical” do país, e uma pequena árvore no canto direito. No quadro I, São Paulo é retratado como uma cidade tranqüila, campestre, mais rural que urbana. No quadro II, a cidade é urbanizada, moderna, colorida e muito movimentada.

17. Correção do capítulo 8: “Um país em busca de mudanças” Trabalhando com documentos (página 123-124): 1- Resposta pessoal. 2- Os operários foram representados de modo apáticos e amontoados em um pequeno espaço, o que passa a ideia de multidão e, com isso, perda da individualidade. Ao mesmo tempo, eles estão organizados em fila, o que reflete em uma rígida organização e disciplina nas fábricas e no mundo do trabalho. Além disso, a artista quis retratar a diversidade étnica dos operários brasileiros, em sua maioria estrangeiros. 3- Sim. A artista foi contemporânea dos modernistas da Semana de Arte Moderna de 1922, e inspirou-se nas mudanças estéticas propostas por eles. Além disso, a década de 1930 (época em que o quadro foi pintado) foi marcado por aumento do número de operários no Brasil, em função do aumento do processo industrial.

18. Correção do capítulo 8: “Um país em busca de mudanças” Para refletir 2 (página 126): A ação dos gaúchos, que amarraram seus cavalos no obelisco da Avenida Rio Branco, pode ser interpretada como a simbolização da vitória dos “revolucionários”, que usaram o emblema do período anterior (o obelisco) como uma simples base para amarrar seus animais, deixando, com isso, claro seu desprezo pela velha ordem (da Primeira República). Atividades (página 126-127): 1- C 2- Os grupos descontentes eram: Oligarquias Dissidentes (descontentes com o predomínio de São Paulo e Minas Gerais no Governo Federal); Burguesia Industrial (descontentes com a falta de apoio governamental a industrialização); Tenentes e Camadas Médias (descontentes com a imoralidade política, fraude nas eleições, voto aberto e privilégios da elite agroexportadora); e Operários (queriam melhores condições de vida e de trabalho, além de maior participação política).

19. Correção do capítulo 8: “Um país em busca de mudanças” Em casa (página 127): 1- a) Os tenentes reivindicavam a ampliação da participação política, o fim dos privilégios concedidos a elite agroexportadora e a moralização das eleições. b) O autor do poema avalia a atuação dos tenentes como “heróica”. Elogia a coragem dos envolvidos no episódio dos “18 do Forte”, que “morreram por um ideal”. Especula sobre os sentimentos dos jovens envolvidos, que “sufocaram no coração (...) o mundo, a vida, o amor” e “o anseio de viver” para lutar por um ideal. 2- A frase de João Pessoa revela o conservadorismo das elites. Embora lutassem entre si pelo poder, elas não admitiam qualquer movimento revolucionário que promovesse alterações significativas na ordem social.