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1 Livro IPNI RESERVAS DE FOSFATOS E PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES FOSFATADOS NO BRASIL E NO MUNDO Alfredo Scheid Lopes, Eng o Agr o, PhD, Professor Emérito.

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1 1 Livro IPNI RESERVAS DE FOSFATOS E PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES FOSFATADOS NO BRASIL E NO MUNDO Alfredo Scheid Lopes, Eng o Agr o, PhD, Professor Emérito da UFLA, Lavras, MG, Consultor Técnico da ANDA, São Paulo, SP. E-mail:ascheidl@ufla.br Carlos Alberto Pereira da Silva, Administrador de Empresas, Diretor Executivo da ANDA, São Paulo SP. E-mail: caps@anda.org.br,

2 2 INTRODUÇÃO Fósforo: essencial para a humanidade, sem sucedâneo, depósitos em relativamente poucos países. Polêmica sobre a vida útil das reservas e recursos. Difícil fazer previsões de consumo no médio e longo prazos. Poucos investimentos em novos fertilizantes e melhoramento genético para aumentar eficiência de uso.

3 3 OBJETIVOS Resumo sobre as reservas e bases de reservas. Mudanças de perfil de consumo de fertilizantes. Tendências futuras de produção e consumo. Apresentar alguns tópicos para reflexão.

4 4 I – RESERVAS E RECURSOS

5 5 COMPOSIÇÃO: Minerais fosfáticos que compõem as rochas fosfáticas  um ou mais complexos de flúor contendo fosfatos de cálcio. ORIGEM: a) Ação vulcânica ao longo de zonas de fraqueza na crosta terrestre (apatitas – Brasil, Canadá, Rússia e África do Sul). b) Depósitos sedimentares no leito dos oceanos, usualmente nas áreas costeiras rasas que subsequentemente tornaram-se terra (fosforitas – Norte da África, China, Oriente Médio e EUA).

6 6 RESERVA: A parte de uma base de reserva que poderia ser extraída ou produzida economicamente no momento da avaliação. RECURSO: A concentração de um material sólido, líquido ou gasoso na crosta terrestre em forma ou quantidade que a extração econômica de uma “commodity” é atual ou potencialmente viável. Fonte: US Geological Survey, 2003. BASE DE RESERVA: A parte de um recurso identificado que atende um mínimo de critérios físicos e químicos em relação às práticas atuais de mineração e produção, incluindo teor, qualidade, espessura e profundidade.

7 7 Teor de P 2 O 5 nos depósitos atuais podem variar de acima de 40% até menos de 5%. Rochas fosfáticas  beneficiadas para remoção de impurezas  concentrados fosfáticos (1,5 a 9 vezes mais P 2 O 5 (26 a 34% em média e até 42%). Concentrados fosfáticos com altos teores de P  tornando-se exauridos  Togo, Senegal e Marrocos  custos de exploração maiores que a 20 a 30 anos.

8 8 85% da produção mundial de fósforo vêm de depósitos sedimentares e 15% de depósitos magmáticos. Maiores depósitos sendo explorados: África, EUA, China, ex-União Soviética e Oriente Médio. Atualmente, 75% da produção mundial de rochas fosfáticas vem de minas de superfície.

9 9 DIFICULDADES PARA SE OBTER ESTIMATIVAS CONFIÁVEIS SOBRE RESERVAS DE ROCHAS FOSFÁTICAS: Critérios usados variam consideravelmente. Países e empresas produtoras  informação confidencial e sensível ao mercado. Mudanças de tecnologia e custos de produção  difíceis de serem previstos. Não existe certeza sobre futuras taxas de consumo. Fonte: Johnston, 2000

10 10 Bilhões de toneladas Fonte: US Geological Survey, 1998. 11,3 33,3 6,2 21,2 1,6 4,6 1,6 8,1 80 anos 240 anos 280 anos 1000 anos 45 anos 100 anos RESERVAS E BASES DE RESERVAS MUNDIAIS DE ROCHAS FOSFÁTICAS (1998)

11 11 Por outro lado  dobrando o triplicando os preços atuais de fosfatos  aumento substancial nas reservas em numerosos países  inclusive nas plataformas continentais e montanhas dos oceanos ( Isherwood, 1998). Sheldon (1987) estimou em 112 bilhões t a base de reserva atual e inferida. Notholt et al., (1989) Estimou os recursos mundiais totais em 163 bilhões t, pelo menos, de todos os graus e tipos de rochas, isto é, 1200 anos de suprimento nas taxas atuais de consumo.

12 12 PRODUÇÃO DE ROCHAS FOSFÁTICAS POR ALGUNS PAÍSES (MÉDIA PARA 99 a 01) 100% = 130,7 milhões t EUA28,5% Rússia8,4% Outros 13,7% 13,7% China 15,6% 15,6% Marrocos16,7% Israel 3,0% Jordânia 4,4% Brasil 3,5% Tunísia 6,2% Fonte: Estatísticas da IFA, 2002.

13 13 EXPORTAÇÃO DE ROCHAS FOSFÁTICAS (Média para 99 a 01) 100% = 31,2 Milhões t Russia 13% Marrocos 34,9% China 11,5% Israel 3,6% EUA 0,5% Outros 8,9% Síria 5,1% Togo 4,4% Christmas/ Nauru 3,5% Tunísia 3,5% Jordânia 11,1% Fonte: Estatísticas da IFA, 2002.

14 14 RESERVAS ECONOMICAMENTE EXPLORÁVEIS DE ROCHAS FOSFÁTICAS - BRASIL Total de 2,41 bilhões de t SP 0,12 5% OUTROS 0,53 22% MG 1,49 62% Fonte: Anuário Estatístico do DNPM, 2001. GO 0,26 11%

15 15 RESERVAS APROVADAS DE ROCHA FOSFÁTICA BRASIL - Total 4,53 Bilhões t PE 0,04 1% SC 0,23 6% SP 0,32 7% BA 0,27 6% CE 0,09 2% GO 0,59 13% MG 2,99 66% Fonte: Anuário Estatístico do DNPM, 2001.

16 16 ÁREAS DE ALTO POTENCIAL PARA DESCOBERTA DE NOVOS DEPÓSITOS EC0NÔMICOS Localização A rea apromixamada (km 2 ) Centro-Oeste e Oeste de MG e BA, Nordeste de GO 200.000 Serra da Bodoquena – MS 10.000 Flanco Ocidental da Bacia do Parnaíba – TO 25.000 Juruena/Teles Pires/Arupuanã, Norte MT e Sul AM 60.000 Bordo Norte da Bacia do Amazona – PA e AM 75.000 SW-NE do Alto Rio Negro – AM à Serra Catriâni (RR) 130.000 Fonte: CPRM, 1997.

17 17 PRODUÇÃO DE ROCHA FOSFÁTICA NO BRASIL Total de 5,31 milhões toneladas EUA =26,4 China = 14,8 Marrocos = 16,9 Fosfértil Tapira, MG Patos de Minas MG 1,66 - 30% Ultrafértill Catalão, GO 1,04 - 20% Trevo Lagamar, MG 0,56 - 11% Irecê, BA 0,14 - 3% Bunge Araxá, MG Jacupiranga,SP 1,24 - 23% Copebrás Catalão, GO 0.66 - 13% Fonte: DNPM/DIRIN

18 18 CUSTOS MÉDIOS DE EXTRAÇÃO DE ROCHA FOSFÁTICA (US$ / t) 39 34 32 33 20 22 23 27 14 15 18 1990 1995 1998 2000 US$ / t Fonte: COPEBRÁS, 2002

19 19 II – EVOLUÇÃO DO PERFIL DE CONSUMO

20 20 EVOLUÇÃO NO PERFIL DE CONSUMO DE FERTILIZANTES FOSFATADOS BRASIL (1990 E 2000) FNADSup.Sim.Sup.Tri.OutrosFos.Amo. Produção Importação Consumo Anos 4,2% 31,5% 16,7% 45,8% 1,8% 13,9% 26,8% 25,5% 31,0% 2,8% X 1000 t P 2 O 5 Fonte: An. Est. Setor Fertilizantes, ANDA, 1991 e 2001.

21 21 PERFIL DE CONSUMO DE FERTILIZANTES FOSFATADOS ( x 1.000 t P 2 O 5 ) NO BRASIL (2002) x 1000 t P 2 O 5 FNADSSST DAP MAPOUTROS Produtos Fonte: An. Est. Setor Fertilizantes, ANDA, 2003 (no prelo). 4,2% 30,0% 15,1% 2,6% 42,6% 5,5%

22 22 PERFIL DE CONSUMO APARENTE DE FERTILIZANTES FOSFATADOS EM 2000 FNADSSSTOutrosFAmoNPK- P PK- P NP- P Países desenvolvidos Países em desenvolvimento X 1000 t P 2 O 5 Fertilizantes 0,1% 8,3% 4,5% 3,0% 38,0% 12,2% 4,3% 36,7% 1,3% 25,5% 7,3% 3,2% 4,7% 13,0% 0,01% Fonte: Estatísticas da IFA, 2002. 44,9%

23 23 Oferta nacional de fertilizantes fosfatados em toneladas de P 2 O 5 (2002) ProduçãoImportaçãoTotal Capacidade Instalada Super Simples769.88763.915833.8021.162.000 Super Triplo157.679260.662418.341299.000 MAP476.181705.6331.181.814516.000 DAP2.81968.20671.0254.000 Termofosfato21.474 - 27.000 Fosf. Nat. Apl. Direta10.179106.094116.273- Gran. de Ácido Fosf.41.780- - Tot. Prod. Inter.1.479.9991.297.4362.777.4352.008.000 Rocha Fosfática1.776.995224.8702.001.8652.156.000 Ácido fosfórico946.141195.0191.141.1601.047.000 Misturas NPK92.926 - - + 1,39 - 0,71 - 0,43 - 0,06 + 1,26 - 0,72 + 1,08 - 0,92 Produto Fonte: An. Est. Setor Fertilizantes, ANDA, 2003 (no prelo).

24 24 III – TENDÊNCIAS FUTURAS DE CONSUMO BRASIL

25 25 CONSUMO DE P 2 O 5 NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO 1970197519801985199019952000 Milhões t P 2 O 5 Anos Fonte: IFA, 2002.

26 26 BALANÇO DE CONCENTRADO FOSFÁTICO E ÁCIDO FOSFÓRICO – BRASIL, 1988 - 2010 ( Fonte: DNPM / DIRIN ) Produção rocha Consumo rocha Produção fosfórico Consumo fosfórico X 1000 t P 2 O 5 Anos 2005201019881991199419972000 80,3% 81,6%

27 27 EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE P 2 O 5 BRASIL (1990-2010) x 1.000 t Fonte: ANDA, 2002; Previsão: COPEBRÁS 2003. Norte/ Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul 6,9 X 6,0 X 3,1 X 2,4 X

28 28 BALANÇO DE CONSUMO APARENTE DE P 2 O 5 NO BRASIL (2000-2010) x 1.000 t Fonte: ANDA, 2002; Previsão: COPEBRÁS 2003. Importação Produção nacional + 700.000 t de P 2 O 5 + 500.000 t de P 2 O 5 Investimentos  1,2 milhões t de P 2 O 5 Extração e beneficiamento: US$ 300 milhões Solubilização: US$ 700 milhões

29 29 IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS E PONTOS PARA REFLEXÃO

30 30 CONSIDERAÇÕES FINAIS Marrocos  metade das reservas conhecidas  aumentar a importância como produtor de rocha e fertilizantes Não há motivo de preocupação  reservas e bases de reservas mundiais de rochas fosfáticas, nas taxas atuais de consumo  mesmo no longo prazo. Por motivos estratégicos  dar prioridade à continuidade de pesquisas dos recursos e métodos factíveis de exploração no Brasil.

31 31 A prevalecer o atual perfil de consumo, privilegiando produtos para produção de misturas de grânulos, aspectos de uniformidade granulométrica e tecnologia de aplicação serão mais e mais importantes. O aumento da participação dos fosfatos naturais para aplicação direta (de 2,8% do consumo de P 2 O 5 em 1990 para 4,2% em 2002) permite antever um ligeiro aumento dessa participação na próxima década. Fatos marcantes: consumo  Brasil - 1990 e 2002  aumentos dos fosfatos de amônio (26,8 para 45,2%)  manutenção do super simples ao redor de 30%  redução do super triplo de 25,5 para 15,1%  redução dos outros 13,9 para 5,5%.

32 32 ALGUNS PONTOS PARA REFLEXÃO Conhecimento científico  manejo de fontes convencionais está esgotado ???? Aumentar as pesquisas de produtos alternativos  maior eficiência agronômica ???? Rochas fosfáticas de baixa qualidade  não passíveis de acidulação total  SS e ST  fosfatos acidulados (fosfórico e sulfúrico) ???? Rochas fosfáticas de média a alta reatividade  finamente moídas  alternativa técnica e econômica para a agricultura de subsistência ????

33 33

34 34 SUB-SAARA NA ÁFRICA Agricultura: 70% dos empregos, 40% das exportações, 1/3 do PIB. 2/3 dos 650 milhões de habitantes  pequenas propriedades com baixa produtividade. Como resultado  194 milhões de africanos, maioria crianças, passam fome. Preços de uréia no Quênia: US$400,00/t vs US$90,00/t na Europa.

35 35 UM ESTUDO DE CASO NA AGRICULTURA DE SOBREVIVÊNCIA NA ÁFRICA Produtividade atual (t/ha) 1 2 3 1234 Ervas daninhas Insetos e doenças Seca Linha de sobrevivência > 2 t/ha Fertilidade do solo Com segurança alimentar Culturas adequadas Estação de crescimento (meses) Produtividade potencial (t/ha) Fonte: Conway & Toenniessen, 2003, Science, 299, 1187-1188 Produtividade potencial (t/ha) Estação de crescimento (meses) 123 4 1 2 3 Linha de sobrevivência Ervas daninhas Insetos e doenças Seca < 1 t/ha Sem segurança alimentar Produtividade atual (t/ha)


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