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Região Metropolitana SP–Morumbi e Paraisópolis Geoprocessamento e Saúde: Problemas, Métodos e Aplicações Módulo I - Fundamentos Aula 1.1 – Abordagens Espaciais.

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1 Região Metropolitana SP–Morumbi e Paraisópolis Geoprocessamento e Saúde: Problemas, Métodos e Aplicações Módulo I - Fundamentos Aula 1.1 – Abordagens Espaciais em Saúde Pública Professores Responsáveis Carlos Roberto Veiga Kiffer, Unifesp e GC2 Antonio Miguel Vieira Monteiro, INPE Eduardo Celso Gerbi Camargo, INPE {carlos.kiffer@gcdois.com.br,miguel@dpi.inpe.br,xris@fiocruz.br}

2 Abordagem Espacial em Saúde: Uma “História” (muito) Antiga

3 Hipócrates de Cós (-460/-380) ¹. Corpus Hippocraticum, 1525. ² ¹ Cópia romana de busto de mármore do século -III. Roma, Museo della Via Ortiense. ² Conjunto de Textos da escola Hipocrática que aparece em latin por volta de 1525. (Marcus Fabius Calvus, Roma)

4 Ilustração dos 4 Humores - Nos textos “Hipocráticos" e com Hipócrates a Medicina passa a ser uma Ciência e uma Arte: Não se serve da magia ou da religião para explicar a causa das doenças.

5 Tratado do Corpus Hipocraticum, traduzido para o inglês por F.Adams, ~1720 Sobre Ares, Águas e Lugares Textos Hipocráticos, H.F. Cairus e W.A.Ribeiro Jr. Coleção História e Saúde, Ed. Fiocruz, 2005 (Tradução direta do Grego)

6 1 - WHOEVER wishes to investigate medicine properly, should proceed thus: in the first place to consider the seasons of the year, and what effects each of them produces for they are not at all alike, but differ much from themselves in regard to their changes.

7 Then the winds, the hot and the cold, especially such as are common to all countries, and then such as are peculiar to each locality.

8 We must also consider the qualities of the waters, for as they differ from one another in taste and weight, so also do they differ much in their qualities.

9 In the same manner, when one comes into a city to which h e is a stranger, he ought to consider its situation, how it lies as to the winds and the rising of the sun; … 2 - From these things he must proceed to investigate everything else. …

10 1. Rigorosa observação do doente 2. Análise racional dos fatos clínicos observados 3. 3. Escrupulosa correlação das causas e seus efeitos. O “Método Hipocrático”

11 Clima e Sa ú de nas Visões do Gestor e da M í dia: Qual a nossa parcela de Responsabilidade ? Slide: Xris Barcellos

12 Clima e Sa ú de no Debate Cient í fico: Qual a nossa parcela de Responsabilidade ?

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14 Christovam Barcellos, Antonio Miguel Vieira Monteiro, Carlos Corvalán, Helen C. Gurgel, Marilia Sá Carvalho, Paulo Artaxo, Sandra Hacon, Virginia Ragoni; Mudanças climáticas e ambientais e seus efeitos na saúde: cenários e incertezas para o Brasil. OPAS –Organização Pan-Americana da Saúde/MS-Ministério da Saúde, Série: Saúde Ambiental, n. 1, Brasília, 2008, 40p. [http://www.saude.gov.br/bvs] Republicado em Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, 2009, 18(3):285-304

15 Abordagem Espacial em Saúde: A Geografia

16 James Lind (4 de outubro de 1716 - 13 de julho de 1794 ) Médico Escocês, oficial da Armada Britânica (Royal Navy). Descobiu o Escoburto.

17 Análise Espacial: Uma “História” Antiga James Lind, Médico, Cirurgião Naval (Escocês) em 1768 1768Escreve “An Essay on Diseases Incidental to Europeans in Hot Climates” Onde, talvêz pela primeira vêz, se busca explicações para a ‘distribuição espacial’ de doenças, e o conceito de RISCO associado a uma ‘área geográfica’ específica é utilizado! Fonte: Carvalho,M.S.;1997

18 1768Escreve “An Essay on Diseases Incidental to Europeans in Hot Climates” Onde, talvêz pela primeira vêz, se busca explicações para a ‘distribuição espacial’ de doenças, e o conceito de RISCO associado a uma ‘área geográfica’ específica é utilizado!

19 Evgeny Nikanorovich Pavlovsky (Março de 1884 – Maio de 1967) nidalidade natural. Parasitologista Russo, Abordagem Ecológica em Epidemiologia. Pai do Conceito de nidalidade natural.

20 Análise Espacial em Saúde: O Método

21 John Snow (York, 15 de Março de 1813 – Londres, 16 de Junho de 1858 ) Pai da Moderna Epidemiologia Médico Inglês, anestesista, higienista, biestatístico, Pai da Moderna Epidemiologia

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23 Distribuição Espacial: ‘Mapeamento’ de Riscos A epidemia de cólera em Londres, século XIX, Doutor John Snow1854 Eventos de saúde Eventos de saúde (. ) (mortes por cólera) que se concentram em algumas áreas da cidade - cluster Condições ambientais (x) (bombas de água). Possíveis fontes de risco Ruas situação geral na cidade - contexto Fonte: Barcellos,C.;2001

24 Dr. John Snow London, 1854

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26 Abordagem Espacial em Saúde: o Método + a Geografia

27 HC SVNT DRACONES designar territórios desconhecidos ou perigosos. Usada na cartografia medieval para designar territórios desconhecidos ou perigosos. Aparece no Globo de Hunt-Lenox, ~1510, NY Library.

28 mapas Todos vivemos com vários mapas, Dos quais dificilmente podemos nos desprender Slides de Luisa Iñiguez Rojas. Centro de Estudios de Salud y Bienestar Humanos. Universidad de La Habana. Cuba

29 Todos los mapas, participan con diferentes intensidades en la salud física mental y social de individuos y grupos en espacios Luisa Iñiguez Rojas. Centro de Estudios de Salud y Bienestar Humanos. Universidad de La Habana. Cuba

30 Paraisopólis - SP As Cidades Invisíveis

31 Introdução à abordagem espacial da saúde Christovam Barcellos, Fiocruz Material de Curso Conjunto no EPITche, 2008

32 Território base da organização dos serviços de saúde. suporte da vida da população. conformação dos contextos que explicam a produção dos problemas de saúde. território da responsabilidade e da atuação compartilhada. Molde para a sistematização e análise de informação.

33 URBANIZAÇÃO POLITICA PÚBLICA POPUL AÇÃO TERRITÓRIO Fonte: Adaptado de Dirce Koga O Território como Mediação

34 Partição do espaço Distritos Áreas homogêneas Territórios administrativos Critérios fisiográficos, técnico- científicos, históricos, administrativos, operacionais...

35 Termos que aludem o espaço usados na Saúde Pública Distrito Sanitário Diretoria regional Área de abrangência Micro-região Módulo assistencial Focos Área endêmica Consórcio Área Microárea Quarteirão Imóvel PSF Controle de endemias PDR Posto de saúde SMS

36 Coexistência de diversas estruturas espaciais Regiões dentro de regiões Territórios em regiões Diversos territórios sobrepostos Lugares dentro de regiões

37 Coexistência de diversas estruturas espaciais Aldeias Kaingang no RS Hokenberg et al., 2000

38 Coexistência de diversas estruturas espaciais Diferenciais de mortalidade entre aldeias e entre aldeias e população abrangente Hokenberg et al., 2000

39 Coexistência de diversas estruturas espaciais Sobreposição de redes Circuitos independentes Redes hierárquicas

40 Evolução do espaço O desenvolvimento gera desigualdades na sociedade e no espaço O uso do espaço pressupõe a criação de fixos e fluxos O desenvolvimento altera forma, estrutura e função, reorganizando o espaço

41 Espaço Geográfico e Saúde O espaço geográfico não é “...mero reservatório de climas, contaminantes, vetores, etc., mas um espaço historicamente estruturado onde se expressam as conseqüências benéficas e destrutivas da organização social”

42 Categorias do método geográfico - geografia crítica Forma Função Estrutura Processo Sempre que a sociedade sofre uma mudança, as formas ou objetos geográficos assumem novas funções criando uma nova organização do espaço. M.Santos

43 Modelos teóricos da epidemiologia e da geografia sobre o processo saúde/doença O processo de reprodução social ocorre em territórios e envolve produção, circulação, consumo, e outras atividades (lazer, estudo, etc.) Neste processo as pessoas se relacionam, criam redes sociais O relacionamento entre as pessoas nos lugares se constrói no cotidiano (no dia-a-dia) No dia-a-dia as pessoas se expõem a situações que beneficiam ou prejudicam sua saúde

44 Se a doença é uma manifestação do indivíduo, a situação de saúde é uma manifestação do lugar. Barcellos e Sabroza, 2001 O lugar é o resultado de uma acumulação de situações históricas, ambientais, sociais que promovem condições particulares para a produção de doenças.

45 O suicídio (Durkheim)

46 “Países católicos têm taxas de suicídio menor que os protestantes. Mesmo nos países protestantes, as áreas com populações católicas têm menor taxa de suicídio... A menor taxa entre os católicos é independente do seu caráter minoritário“ Study by Emile Durkheim, cited in Robert Alun Jones. Emile Durkheim: An Introduction to Four Major Works. Beverly Hills, CA: Sage Publications, Inc., 1986.

47 Escala É resultado da escolha da forma de representação dos elementos espaciais Depende dos critérios de partição do espaço Condiciona os resultados de análises espaciais

48 Escala nacional 1:10.000.000 a 1:500.000

49 Escala regional 1:250.000 a 1:50.000

50 1:20.000 a 1:5.000 Escala local

51 Níveis de organização biológicos GenesCélulasÓrgãosOrganismosPopulaçõesComunidades Ecossistemas “À medida que os componentes ou sub-conjuntos combinam-se para produzir sistemas funcionais maiores, emergem novas propriedades que não estavam presentes no nível inferior” Princípio das propriedades emergentes (Odum, 1984)

52 Espaço e saúde - conclusões Coexistência de diferentes estruturas espaciais Fixos e fluxos Hierarquia de escalas O espaço como fato e fator social

53 Geoprocessamento na Vigilância em Saúde

54 Cólera en Londres, 1854 Eventos de saúde (.) (mortes por cólera) que se concentram em algumas áreas da cidade Condições ambientais (x) (bombas de água). Possíveis fontes de risco Ruas ( =) e situação geral na cidade

55 Camadas de informações (layers, coverages, temas) Ruas Base cartográfica Poços Condições ambientais Mortes Eventos de saúde

56 Representação dos processos espaciais em mapas Os mapas – simplificação da realidade –objetivo –escala Para a vigilância em saúde o que representar num mapa? Um mapa único serviria para todas as nossas necessidades? Qual seria a melhor escala deste mapa? Antes de tudo, identificar: –O problema –Os objetivos –A disponibilidade de informações

57 Algumas diferenças entre o espaço geográfico e o que dele é representado em mapas Os mapas representam objetos, mas devemos ter em mente que estes objetos estão ligados entre si; Os objetos dos mapas pressupõem ações e fluxos de pessoas, agentes patológicos, informação, mercadorias. Os mapas não mostram estas ações que devem ser presumidas pelo técnico; O objeto está inserido num contexto e os mapas servem para recuperar este contexto. O mapa mostra estes objetos que se sobrepõem a outros objetos. Esta relação deve ser feita pelo técnico; As ações se dão simultaneamente em diversas escalas, com fortes ligações com objetos muitas vezes longínquos, que estão presentes em outras escalas, por isso não aparecem no mapa, interpretando o mapa.

58 Objetos geográficos Uma casa, uma fábrica, uma plantação ou até mesmo uma cidade podem ser considerados objetos geográficos. Os objetos geográficos são tudo que existe na superfície da Terra, toda herança da história natural e todo resultado da produção humana que se concretizou. O uso deles pelas pessoas possibilita e potencializa as ações humanas e podem produzir ou ampliar, em decorrência de sua utilização e qualidade, problemas para a saúde humana.

59 Elaboração de mapas voltados para a análise de situação de saúde Unidades da Federação, rodovias, estradas de ferro, rios e capitais

60 Elaboração de mapas voltados para a análise de situação de saúde

61 Confecção de mapas – Era analógica TemaDados Técnica Mapa Comunicação Armazenamento de dados Análise Problema

62 Long, 2000 www.sph.umich.edu/geomed/grabber Mapa analógico

63 Confecção de mapas- Era SIG Tema - problema Dados Mapa - arquivo Técnica Mapa - operação Saída gráfica Mapa - apresentação Comunicação Armazenamento de dados Análise SIG

64 Todo o processo de produção dos mapas temáticos usando geoprocessamento envolve escolhas conscientes de: Seleção de unidades espaciais que representem o lugar de ocorrência de um fenômeno espacial; Seleção de indicadores que representem o problema de saúde enfocado; Codificação e simbolização do indicador para sua análise e comunicação. Seleção de camadas que ajudam a explicar o contexto dos problemas de saúde em estudo.

65 Braga et al., 2001 Filariose em Olinda

66 Problemas ambientais, saúde e pobreza Peiter et al., 1998

67 Malta et al., 2001 Mortalidade infantil em Belo Horizonte

68 SMS-Poa, 2002 Leptospirose em Porto Alegre

69 O processo de adoecimento é invisível aos olhos e sensores. Dados sobre as condições de saúde das pessoas devem ser buscados ativamente através de inquéritos e censos, ou passivamente através dos sistemas de vigilância epidemiológica. As bases cartográficas digitais, que são muitas vezes o produto final de projetos de geoprocessamento, constituem apenas o ponto de partida para as análises espaciais de saúde. Especificidades da análise de dados espaciais de saúde – localização de eventos

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71 Especificidades da análise de dados espaciais de saúde – a população Todos os eventos de saúde – o nascimento, a infecção, o adoecimento, a morte – se manifestam em pessoas. Essas pessoas não estão distribuídas aleatoriamente no espaço, mas essa distribuição é determinada por fatores históricos e sócio-econômicos. Para avaliar riscos, deve-se estimar a probabilidade de um evento ocorrer, ponderada pela distribuição de população

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73 Especificidades da análise de dados espaciais de saúde – os determinantes Os macro-determinantes das doenças, sejam ambientais, sociais ou econômicos, ocorrem “fora” das pessoas. Cada um desses dados é oriundo de um diferente sistema de informação. Os SIG são imprescindíveis no relacionamento desses dados, através da sobreposição de camadas.

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75 Especificidades da análise de dados espaciais de saúde – as unidades espaciais Os dados epidemiológicos são coletados segundo a lógica territorial do SUS, com níveis crescentes de hierarquia e com objetivos, antes de tudo, administrativos. Os processos, tanto ambientais quanto sociais, que promovem ou restringem situações de risco à saúde, não estão limitados a essas fronteiras administrativas. Necessidade de “reorganizar” dados.

76 População: Onde está? Determinantes: Quais são? Unidades espaciais: Existem? Eventos de saúde: Invisíveis?

77 O geoprocessamento tem sido crescentemente usado na área de saúde e ambiente devido à... Possibilidade de se trabalhar com informações de diferentes origens e formatos. Disponibilidade de dados sobre saúde e ambiente. Acesso crescente a computadores e programas que facilitam o trabalho com grandes quantidades de dados. Facilidade e rapidez na produção e atualização de mapas.

78 Ver também... Barcellos, C. Bastos, FI (1996) Geoprocessamento, ambiente e saúde – Uma união possível? Cadernos de Saúde Pública. 12(3). Corrêa, R.L. (1986) Região e organização espacial. Ed. Ática, São Paulo. Sabroza, P.C. & Leal, M.C. (1992) Saúde, ambiente e desenvolvimento: Alguns conceitos fundamentais. In: Leal, M.C. Sabroza, P.C.; Rodriguez, R.H. & Buss, P. M. (org.) Saúde, Ambiente e Desenvolvimento. vol. 1, p. 45-93. Ed. Hucitec- Abrasco. São Paulo. Santos, M., 1999. A Natureza do Espaço: Técnica e tempo, Razão e emoção. Ed. Hucitec. 308 pp. São Paulo.


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