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Glauco Arbix Mario Salerno Demétrio Toledo Observatório da Inovação e Competitividade do IEA - USP
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Equipe MOBIT Equipe MOBIT Metodologia para Conceber e Executar Plano de Mobilização Brasileira pela Inovação Tecnológica – MOBIT ABDI Evando Mirra e Roberto Alvarez USP Coordenador Geral: Glauco Arbix (IEA-USP) Coordenador Executivo: Demétrio Toledo (USP) Consultor Técnico: Mario Salerno (IEA-USP) Coordenadora de Pesquisa: Zil Miranda (USP-Cebrap) Pesquisadores: Alexandre Abdal (USP-Cebrap) e Maria Carolina Oliveira (USP-Cebrap) Logística: Joana Ferraz (PUC) Colaboradores: Maria Carlotto (USP) e Any Bittar (Cebrap) Pesquisadores Sêniores: Paulo Mattos (USP) Charles Kirschbaum (FEI) Osvaldo Ruiz (FGV) Laura Parente (Lattes, França) ABDI Evando Mirra e Roberto Alvarez USP Coordenador Geral: Glauco Arbix (IEA-USP) Coordenador Executivo: Demétrio Toledo (USP) Consultor Técnico: Mario Salerno (IEA-USP) Coordenadora de Pesquisa: Zil Miranda (USP-Cebrap) Pesquisadores: Alexandre Abdal (USP-Cebrap) e Maria Carolina Oliveira (USP-Cebrap) Logística: Joana Ferraz (PUC) Colaboradores: Maria Carlotto (USP) e Any Bittar (Cebrap) Pesquisadores Sêniores: Paulo Mattos (USP) Charles Kirschbaum (FEI) Osvaldo Ruiz (FGV) Laura Parente (Lattes, França)
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CronogramaCronograma Fase 1: Preparatória (Fevereiro – Abril de 2007) Equipe: montagem e homogeneização, metodologia, levantamento de dados, montagem banco de dados, dossiês por país, agenda de entrevistas. Relatórios 1, 2, 3. Fase 2: Internacional (Maio – Setembro) Preparação e realização das viagens (EUA, Canadá, Irlanda, Finlândia, França, Reino Unido, Japão). Síntese parcial das experiências internacionais. Relatórios 4, 5, 6 Fase 3: Nacional (Outubro – Novembro) Levantamento dados, entrevistas Síntese parcial. Relatório 7 Fase 4: Final (Novembro de 2007) Workshop: Síntese final Relatório final. Relatório 8 Fase 1: Preparatória (Fevereiro – Abril de 2007) Equipe: montagem e homogeneização, metodologia, levantamento de dados, montagem banco de dados, dossiês por país, agenda de entrevistas. Relatórios 1, 2, 3. Fase 2: Internacional (Maio – Setembro) Preparação e realização das viagens (EUA, Canadá, Irlanda, Finlândia, França, Reino Unido, Japão). Síntese parcial das experiências internacionais. Relatórios 4, 5, 6 Fase 3: Nacional (Outubro – Novembro) Levantamento dados, entrevistas Síntese parcial. Relatório 7 Fase 4: Final (Novembro de 2007) Workshop: Síntese final Relatório final. Relatório 8
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Aprender a Aprender Os sete países são muito diferentes entre si. Seu estudo exige esforço metodológico para selecionar e aproveitar experiências A principal delas é que as Políticas industriais ou de inovação rejeitam as transposições mecânicas, assim como as soluções únicas e salvadoras. Pelo contrário, pedem exame cuidadoso da realidade, a identificação dos obstáculos e gargalos. Essa é a base essencial para as escolhas estratégicas e a definição de prioridades Estas, para funcionar, exigem árdua interação e diálogo entre setor público e privado. Os sete países são muito diferentes entre si. Seu estudo exige esforço metodológico para selecionar e aproveitar experiências A principal delas é que as Políticas industriais ou de inovação rejeitam as transposições mecânicas, assim como as soluções únicas e salvadoras. Pelo contrário, pedem exame cuidadoso da realidade, a identificação dos obstáculos e gargalos. Essa é a base essencial para as escolhas estratégicas e a definição de prioridades Estas, para funcionar, exigem árdua interação e diálogo entre setor público e privado. MOBIT
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Todos os países, à sua maneira, transitam para um novo paradigma em que o conhecimento ocupa lugar central na produção e reprodução das novas relações econômicas e sociais. Inovação está no coração de suas estratégias competitivas. Síntese Internacional (1)
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Os sete países perseguem “world class research and innovation” e o aperfeiçoamento de seus sistemas nacionais de inovação. Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação são peças essenciais em todas as suas estratégias de desenvolvimento. Síntese Internacional (2)
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As empresas estão no centro das atenções dos sete países Esforços e investimentos estão orientados para aumentar e aperfeiçoar as atividades de P & D & I nas empresas e para elevar a capacitação de seus funcionários. Inovação é compreendida como instrumento privilegiado para aumentar e sustentar a competitividade de suas economias. Síntese Internacional (3)
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Nos sete países há um forte debate sobre o papel das Universidades, que são estimuladas a se adaptar às mudanças A atração de estrangeiros é preocupação sistemática. A competição por recursos se torna mais sofisticada, tanto para a pesquisa acadêmica quanto para as empresas. Os sistemas de avaliações buscam comparabilidade com os melhores padrões internacionais. Preocupação central é aumentar a cooperação com as empresas e a relevância econômica e social da sua agenda de pequisa Síntese Internacional (4)
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Inovação é entendida como geração de novos produtos, serviços, processos, negócios, organizações, estratégias. Foco mais amplo do que incentivo à P&D, à Ciência e Tecnologia Os 7 países criaram (ou reorganizaram) novas instituições para implementar, coordenar, monitorar, avaliar e aperfeiçoar os novos planos, programas e políticas de incentivo à inovação. Em graus diferentes, todos constroem novas formas de cooperação e diálogo entre o setor público e privado para mobilizar o empresariado e construir economias mais inovadoras (Pactos, Fóruns ou Movimentos). Inovação é entendida como geração de novos produtos, serviços, processos, negócios, organizações, estratégias. Foco mais amplo do que incentivo à P&D, à Ciência e Tecnologia Os 7 países criaram (ou reorganizaram) novas instituições para implementar, coordenar, monitorar, avaliar e aperfeiçoar os novos planos, programas e políticas de incentivo à inovação. Em graus diferentes, todos constroem novas formas de cooperação e diálogo entre o setor público e privado para mobilizar o empresariado e construir economias mais inovadoras (Pactos, Fóruns ou Movimentos). Síntese Internacional (5)
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Nos 7 países, o setor público muda para mudar suas políticas. Governos buscam: Ampliar e fortalecer as relações entre o setor público e o privado Incentivar a cooperação entre firmas Intensificar debate sobre as dinâmicas do desenvolvimento regional e local (clusters, APLs) Estimular o surgimento de pequenas e médias empresas, em especial á criação de empresas de base tecnológica, pois são indicadoras do grau de empreendedorismo na economia Monitorar e avaliar em permanência os programas e políticas, tendo como referência o padrão global mais avançado Racionalizar e coordenar as políticas de inovação Síntese Internacional (6)
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Novas condições para o crescimento Pressupostos Compreensão generalizada de que os novos fluxos de conhecimento pressionam pela alteração do modo de operar das instituições sociais, das economias e dos governos Swedish paradox O conhecimento é fundamental para os processos de inovação. Mas os esforços para criar as condições para produzir conhecimento novo são muito diferentes dos necessários para produzir as aplicações do conhecimento. Base Social e Política Intensa e permanente ação do Estado + Consenso e Maturidade Política + Educação
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Responsabilidade pelas Políticas de Inovação PaísCoordenaçãoElaboraçãoImplementaçãoGerenciamentoAvaliação EUA Descentralizada. Presidência + Legislativo ativo Presidência + Legislativo Agências Canadá Agências + 1º Ministro MinistérioAgências Irlanda Agências + 1º Ministro MinistérioAgência França 1º Ministro1º Ministro + Ministérios Agência Finlândia Agências + 1º Ministro Agência Reino Unido 1º Ministro + DTI1º Ministro + DTI + Tesouro DTI 1º Ministro + DTI + Tesouro Japão 1º Ministro1º Ministro + Meti Ministérios + agências Ministérios, + agências
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Anos 90 e 2000 Novas Instituições para a Inovação Anos 90 e 2000 EUACanadáFrançaReino UnidoIrlandaFinlândiaJapão Novas leis : Transferên cia de tecnologia Acordos de cooperação público- privados para pesquisa Mercado de venture capital Apoio pequenas empresas (SBIR) Investiment os em pesquisas de risco elevado Canada Foundation for Innovation Networks of Centers of Excellence Criação de fundos para cooperação universidad e-empresa Lei de Inovação (99) Lei da descentralização Agencia Nacional de Pesquisa OSEO Agência de Inovação Industrial Orientação da Direção Geral das Empresas para a Inovação Novo papel da DATAR Pólos de competitividade Novo DTI: Department for Business, Enterprise and Regulatory Reform Technology Strategy Board Innovation Platforms SFI Forfás Investi mento em qualifica ção (Fás) Ministério novo, formado a partir do Ministério da Indústria, Trabalho e Interior Construção de um sistema internacional de inovação Staff no gabinete do 1º Ministro Council for Science and Technology Policy Innovation Strategy Council * Science and Technology Basic Law Independent Administrative Institution Law (99) National University Incorporation Law JST, JSPS e NEDO (financiamento) *Conselho deixou de existir após elaboração do Innovation 2025
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Novos padrões, alvos e prioridades EUACanadáFrançaReino Unido IrlandaFinlândiaJapão Buscar padrão internacional da pesquisa e na avaliação das políticas Avaliação interna dos projetos e programas Avaliação internacional dos projetos e programas Tendência: avaliação internacional dos projetos e programas Avaliação interna dos projetos Avaliação internacional dos projetos Avaliação internacio nal dos projetos. Avaliação interna EspelhoEUA EUA e AlemanhaEUAFinlândia, Reino Unido e EUA Suécia e EUA EUA e Coréia Programas intensivos de estímulo ao surgimento de pequenas empresas SBIRGenome Canada OSEODTIEITekes (ICT) Venture Business Laboratories ( Japanese SBIR ) Programas intensivos para venture capital SBIR e Mercado específico Genome Canada Programas da OSEO Knowledg e Transfer Networks Esforços da IE para viabilizar empresas nacionais Programas Tekes e Centros de Execelênci a PrioridadesBio, Nano, ICT, Defesa, Energia, Saúde ICT, Energia e Bio Bio, Nano, ICT, Microeletrônica Bio, Nano, ICT, Saúde ICT Bio, Nano, ICT, Energia (Super- computador, robótica e ambientais)
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Brasil: novas realidades colocam obstáculos e desafios. Mas também abrem novas oportunidades para a evolução positiva da nossa economia.
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7 PaísesBrasil Países formulam novas estratégias em direção às áreas intensivas em conhecimento Em tese é reconhecido o novo lugar do conhecimento na economia Novas dinâmicas de mercado e estratégias de governo alteram o modo de operar das economias, das instituições e dos governos Política industrial ainda é confundida com políticas de diminuição do “custo Brasil” Avanço das economias nas áreas intensivas em conhecimento abre novas oportunidades para todos os países e permite saltos de qualidade, como na Irlanda Estágio inicial de reconhecimento da Inovação como elemento chave para diversificar a estrutura produtiva. Dificuldades políticas para priorizar investimentos em áreas de futuro Ação das empresas e dos governos rumo à internacionalização. Aumento da prospecção internacional e tendência à formação de sistemas globais de inovação Visão exportadora é crescente, mas o número de empresas competitivas e exportadoras ainda é pequeno. Esforço de internacionalização ainda é reduzido Semelhanças e Diferenças (1)
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Semelhanças e Diferenças (2) 7 PaísesBrasil Governos e empresários desenvolvem campanhas para consolidar a Inovação como motor do crescimento desde anos 90 (pelo menos) Entrevistados afirmam importância chave da inovação. Mas reconhecem que é preciso avançar na cultura, com novas formulações e mais envolvimento do empresariado Inovação é vista como geração de novos produtos, serviços, processos, negócios, organizações, estratégias De um modo geral, Inovação apenas começa a ser vista como chave para sustentar crescimento, pelo empresariado e pelo governo Esforço para não identificar inovação apenas com alta tecnologia Empresários ainda vêem inovação como high-tech e assunto de grandes empresas Os 7 países desenvolvem ativamente políticas de estímulo à inovação, distintas de períodos anteriores PITCE foi assumida pelo governo e empresariado, mas sua implementação é lenta. Características ainda estão indefinidas e em disputa Governos montam novas estruturas institucionais para implementar, coordenar, monitorar, avaliar e aperfeiçoar as novas políticas Avanços institucionais e legais (CNDI, ABDI, Lei de Inovação, Lei do Bem). Mas há inadequação dos órgãos e instituições para implementar PITCE centrada no conhecimento. Dificuldades de coordenação Em graus diferentes, buscam formalizar acordos e pactos pela inovação para construir economias mais inovadoras Esforço para estimular o crescimento nem sempre coloca a devida ênfase na inovação. Perigo é enfatizar apenas o investimento e obter crescimento de curto prazo
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Condições Políticas 7 PaísesBrasil Amplo consenso entre partidos e movimentos políticos sobre as bases sólidas necessárias para manter as economias estáveis e cada vez mais competitivas Houve avanços quanto à necessidade de uma economia estável. Mas é preciso ainda construir consenso sobre os caminhos para se construir uma economia competitiva Governos dedicam especial atenção aos processos de coordenação das políticas de inovação. Gestão é vista como chave para o sucesso. Assim como a articulação da cooperação entre o setor público e o privado Governo tem dificuldades de articular as várias agências e órgãos encarregados de implementar políticas de inovação. Estado tem dificuldades para executar políticas de inovação Maturidade política alcançada sustenta a definição de prioridades nacionais, a implementação de políticas e a mobilização do empresariado em torno da inovação Não há consenso político construído sobre a definição de prioridades nacionais e projeto de desenvolvimento Forte investimento em educação básica, combinada à educação superior e pesquisa de excelência Avanços na educação ainda se deparam com defasagem de qualidade no ensino fundamental, médio e mesmo universitário Coesão social. Países com menor grau de pobreza. Mas com desigualdade crescente. Avanços na redução da pobreza e desigualdade abrem novas oportunidades para reduzir disparidades sociais
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P&D&IP&D&IP&D&IP&D&I P&D&IP&D&IP&D&IP&D&I 7 PaísesBrasil Padrão internacional Nem sempre a referência são os melhores indicadores internacionais de desempenho Reforma das Universidades visando aproximá-las das empresas Avanços. Mas há resistências e inadequações institucionais para a ampliação da cooperação entre universidade e empresa Sistema de financiamento à pesquisa por via competitiva Tendência crescente no Brasil, para as Universidades e para as empresas Atração de pesquisadores e alunos estrangeiros Atração de pesquisadores estrangeiros não é tida como questão importante
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Coordenação das Políticas de Inovação PaísCoordenaçãoElaboraçãoImplementaçãoGerenciamentoAvaliação EUA Descentralizada. Presidência + Legislativo ativo Presidência + Legislativo Agências Canadá Agências + 1º Ministro MinistérioAgências Irlanda Agências + 1º Ministro MinistérioAgência França 1º MinistroMinistérioAgência Finlândia Agências + 1º Ministro Agência Reino Unido 1º Ministro + DTI1º Ministro + DTI + Tesouro DTI 1º Ministro + DTI + Tesouro Japão 1º Ministro1º Ministro + Meti Ministérios + agências Ministérios, + agências BrasilFragmentada: MDIC, ABDI, MCT/ Finep, BNDES MDIC, ABDI, MCT, BNDES, Câmara de Política Econômica Fragmentada: MDIC, MCT, Finep, BNDES DescoordenadoPrecária e fragmentada: ABDI, MCT, MDIC, MPOG, IPEA
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Novas Instituições para a Inovação Anos 90 e 2000 EUACanadáFrançaReino UnidoIrlandaFinlândiaJapão Brasil Novas leis : Transferên cia de tecnologia Acordos de cooperação público- privados para pesquisa Mercado de venture capital Apoio pequenas empresas (SBIR) Investiment os em pesquisas de risco elevado Canada Foundation for Innovation Networks of Centers of Excellence Criação de fundos para cooperação universidad e-empresa Lei de Inovação (99) Lei da descentralização Agencia Nacional de Pesquisa OSEO Agência de Inovação Industrial Orientação da Direção Geral das Empresas para a Inovação Novo papel da DATAR Pólos de competitividade Novo DTI: Department for Business, Enterprise and Regulatory Reform Technology Strategy Board Innovation Platforms SFI Forfás Investi mento em qualifica ção (Fás) Ministério novo, formado a partir do Ministério da Indústria, Trabalho e Interior Construção de um sistema internacional de inovação Staff no gabinete do 1º Ministro Council for Science and Technology Policy Innovation Strategy Council * Science and Technology Basic Law Independent Administrative Institution Law (99) National University Incorporation Law JST, JSPS e NEDO (financiamento) PITCE CNDI ABDI Fundos setoriais Lei de Inovação Lei do Bem Lei de Biosseguran ça
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Novos padrões, alvos e prioridades EUACanadáFrançaReino Unido IrlandaFinlândiaJapãoBrasil Buscar padrão internacional da pesquisa e na avaliação das políticas Avaliação interna dos projetos e programas Avaliação internacional dos projetos e programas Tendência: avaliação internacional dos projetos e programas Avaliação interna dos projetos Avaliação internacional dos projetos Avaliação internaciona l dos projetos. Avaliação internaAvaliação interna por pares EspelhoEUA EUA e Alemanha EUAFinlândia, Reino Unido e EUA Suécia e EUA EUA e Coréia Diversificado. EUA e Europa. Atualmente: Ásia Programas intensivos de estímulo ao surgimento de pequenas empresas SBIRGenome Canada OSEODTIEITekes (ICT) Venture Business Laboratorie s (Japanese SBIR ) Lei geral da PME; Programas Finep de venture capital; Pappe, Pipe Ambiente não favorável Programas intensivos para venture capital SBIR e Mercado específico Genome Canada Programas da OSEO Knowledge Transfer Networks Esforços da IE para viabilizar empresas nacionais Programas Tekes e Centros de Execelência ncipeinetIncipientes PrioridadesBio, Nano, ICT, Defesa, Energia, Saúde ICT, Energia e Bio Bio, Nano, ICT, Microeletrônica Bio, Nano, ICT, Saúde ICT Bio, Nano, ICT, Energia (Super- computador, robótica e ambientais) Semiconduto res, software, BK, fármacos Bio, Nano, Biomassa
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Principais obstáculos à Inovação, Segundo os Entrevistados - 1 Descoordenação Política Ministérios e Agências possuem regras que se sobrepõem ou são conflitantes. Nem todas as instituições que operam programas voltados à inovação estão alinhadas à política industrial. Para as empresas, é difícil saber a quem recorrer. Exemplos: a Finep tem suas próprias prioridades; no BNDES falta coordenação entre os agentes; Pequenas empresas crescem e perdem apoio das FAPs e não conseguem apoio no BNDES Baixo aproveitamento do poder de compra governamental Tendência é pautar as compras do Estado pelo “menor preço. Esse critério engessa o sistema de licitação, não induz o Estado a utilizar seu poder de compra para incentivar as empresas a inovar. As empresas inovadoras nem sempre têm o menor preço. Exemplos: Ministério da Saúde compra equipamentos importados apesar da capacidade nacional Prazo longo para liberação de recursos Existem bons programas de financiamento à P&D, mas a transferência de recursos para as empresas é lenta. Não há previsibilidade de quando os recursos estarão disponíveis. Descompasso entre o “timing” da inovação e o das agências é castrador. Exemplo: alguns recursos da Finep demoram de 2 a 3 anos para serem liberados e inviabilizam os projetos
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Principais obstáculos à Inovação, Segundo os Entrevistados - 2 Incerteza jurídica Empresas retardam o uso dos incentivos previstos na lei de inovação porque as diretivas de fiscalização da Receita Federal não são claras. De acordo com o regulamento atual, as firmas podem investir sem aprovação prévia de projetos e prestar contas depois. Mas os requisitos de cobrança não são precisos. Empresas temem que as contas não sejam não sejam aprovadas Desinformação O desconhecimento dos instrumentos existentes de apoio à inovação é amplo, sobretudo entre as micro e pequenas empresas. Finep, Fapesp, CNPq, não são conhecidas do grande público Deficiência de gestão e carência de empreendedores De dois tipos: (1) problemas relativos às “soft skills”. Muitas empresas não conseguem solucionar problemas básicos de gestão que estão aquém da questão da inovação, como o controle das finanças, estoques etc. Muitas têm capacidade técnica avançada, mas capacidade de negócios quase nula; (2) Faltam pessoas capacitadas para gerir as áreas de tecnologia, inovação, fazer prospecção de mercado, monitorar e estudar os programas de financiamento disponíveis. Gargalos são maiores entre PMEs.
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Principais obstáculos à Inovação, Segundo os Entrevistados - 3 Ação insuficiente das incubadoras Quem tem produto ou processo (em geral oriundo de cursos de mestrado, doutorado ou pós-doutorado) com potencial inovador enfrenta grandes desafios para criar uma empresa e viabilizar a produção e comercialização desse produto/processo. Atuação das incubadoras enfrenta gargalos Frágil relação universidade-empresa É difícil trabalhar com a universidade porque os pesquisadores estão mais envolvidos na produção de papers e patentes e menos na aplicabilidade do conhecimento gerado. Avaliação dos pesquisadores é feita a partir de seus papers. Não há clareza sobre a divisão dos direitos de propriedade quando os projetos dão origem a patentes, o que gera insegurança para o investidor.
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Iniciativas de Mobilização pela Inovação - 1 Envolver as lideranças empresariais É preciso mobilizar o empresário em cima de suas questões, envolver as lideranças empresariais, o que pode ser feito a partir da criação de um comitê empresarial para dirigir a agenda. A elaboração de um Projeto de País, com metas para 15 e 20 anos ajudaria a aproximar mais governo e iniciativa privada Explorar o poder de compra do Estado Usar o “public procurement”. Entrevistados acreditam que as compras governamentais são o mais importante instrumento de mobilização em favor de um sistema inovador, pois, teoricamente, o Estado assume parte do risco tecnológico das empresas Agentes de inovação Governo deve ter comportamento pró-ativo e disponibilizar “consultores especializados” para ir às firmas e difundir programas e uso das leis, de modo a adequar cada caso aos fundos disponíveis (linhas do BNDES, Finep, Fapesp etc). Isso ajudaria empresas de pequeno porte. Melhor ainda se fossem oferecidas também orientações de gestão de modo a estimular uma cultura de metas dentro das empresas (patentes, vendas de produtos de maior valor agregado, formação de engenheiros, aumento de gastos com P&D). Carga tributária especial para as empresas inovadoras Governo deveria utilizar como instrumento privilegiado a redução de tributos paras as empresas que inovam porque ao invés de solicitar recursos, a empresa poderia trabalhar com um dinheiro que está no seu caixa
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Iniciativas de Mobilização pela Inovação - 2 Balizar atuação com estudos de competitividade Essencial realizar prospecção de mercado para cada setor, avaliar e apontar tendências, fazer benchmarking, identificar gargalos, analisar segmentos e instrumentos disponíveis, levantar áreas estratégica. Ou seja, desenvolver estudos que possam orientar as políticas de governo, de modo a ajudar a formular e melhorar os projetos. Incentivar projetos de nível meso Projetos de cinco anos de duração por setor, com programas para ambientes de inovação (APLs, parques tecnológicos). É preciso olhar cadeia por cadeia, como o projeto Genoma Eucalyptus
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Iniciativas de Mobilização pela Inovação - 3 Aproximar universidade e empresa Convênios poderiam deslocar pesquisadores para as empresas por determinado período de tempo. Empresas poderiam dar bolsas de estudo para seus funcionários desenvolverem pesquisas voltadas à atividade da empresa. Fomento a projetos desenvolvidos em parceria. Incentivar o empreendedorismo dentro das universidades Por meio da concessão de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, cujo fim específico seria o desenvolvimento de um produto/processo com potencial inovador. Ao término da bolsa e em ação conjunta com incubadoras, os pesquisadores teriam meios e incentivos para abrir uma empresa para comercializar o produto ou processo desenvolvido Aumentar apoio às incubadoras Principalmente as que centram suas atividades em nichos de maior valor agregado. A Universidade seria o local preferencial para a localização das incubadoras, pois empresas que surgem nessa cultura de redes (universidade-empresa-centros de pesquisa) tendem a manter essa interatividade.
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1. Mobilização pela Inovação 1.Aprofundar diálogo e fóruns permanentes com lideranças empresariais para o desenvolvimento da Iniciativa Nacional de Inovação 2.Criar malha mundial de pesquisadores brasileiros no exterior para obtenção de informações, captar tendências e organizar prospecções 3.Organizar campanha para divulgar leis e instrumentos de apoio à inovaçãoRecomendações
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2. Coordenação 1.Objetivo: aumentar a coesão e a coordenação na implementação da PITCE 2.Proposta: reforçar comando da PITCE, a articulação entre Ministérios e Agências e o diálogo com o setor privado para aumentar eficiência da política industrialRecomendações
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3. Instrumentos 1.Articular e construir Fundo Nacional para a Inovação e Sistema de Apoio às empresas na fase Pré-Projeto 2.Fragmentação dos programas atuais enfraquece resultados. Fundo nacional com foco na inovação e forte viés de Venture Capital, para estimular o surgimento de novas empresas, atividades e novos produtos 3.Sistema de Apoio ao Pré-Projeto só será útil se ajudar as empresas a elaborar o diagnóstico e a localização de seus gargalosRecomendações
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4. Articulação dos instrumentos 1.Fomentar a criação de Redes de Inovação, voltadas para a cooperação entre instituições públicas, empresas, associações, universidades, centros de pesquisa e agências de financiamento voltadas para apoiar diretamente os processos de inovação nas empresas Governo facilita a articulação e subsidia, de forma competitiva, a governança das Redes (inspiração: “Pôles de Competitivité”, França) As Redes de Inovação podem ser locais, regionais, setoriais, temáticas, desde que sejam coerentes com as prioridades da PITCE 2.Escolher 10 temas e apoiar a formulação de projetos de nível meso ou setoriais ou locais para estimular inovação diretamente nas empresas. Ex.: compósitos na ind. aeronáutica, biotecnologia em etanol, nano em petroquímica etc. 3.Implementar Programa de Extensão Tecnológica em larga escala, reunindo os pequenos programas existentes e envolvendo Estados e MunicípiosRecomendações
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5. Gestão e Avaliação 1.Montar sistema permanente de monitoramento e avaliação da competitividade e políticas de inovação, tendo como referência os padrões internacionais de excelência 2.Convocar reunião nacional de “observatórios”, núcleos ou agências que tenham como objetivo o acompanhamento da inovação para discutir a articulação de um sistema nacional 3. Definição de Metas para programas e projetos de modo a melhorar a gestão da inovaçãoRecomendações
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Próximos estudos do Observatório 1.Prospecção internacional: Internacionalização de empresas do Brasil, China e Índia 2.Casoteca de Inovação: Banco de Casos de inovação Objetivo: disseminar para as empresas e Estado experiências e lições apreendidas
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IEA – USP Cebrap MDIC MRE MCT Embaixadas e Consulados dos EUA, Canadá, Reino Unido, França, Irlanda, Finlândia e Japão Institute of Developing Economies (IDE), Japão 90 entrevistados nos 7 países 30 entrevistados no Brasil Governos, Empresas, Universidades, Associações de Classe e Instituições de P&D&I, que nos receberam com disposição e cordialidade A todos os que contribuíram para a realização dessa pesquisa Agradecimentos
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Obrigado
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FRANÇA - Nova Institucionalidade
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França: Novas Agências L’Agence de l’innovation industrielle Programmes mobilisateurs pour l’innovation industrielle aider grandes entreprises à atteindre une dimension mondiale. Objectifs : les emplois hautement qualifiés et les exportations L’Agence de l’innovation industrielle Le Ministère de l’Industrie (DGE) Le Fonds de Compétitivité des Entreprises finance les projets de recherche inscrits dans le cadre des «clusters européens EUREKA». Le Ministère de l’Industrie (DGE) Les Pôles de Compétitivité Objectif: Synergies locales et les territoires Les Pôles de Compétitivité OSEO Anvar Soutenir les PME par l’aide à l’innovation OSEO Anvar L’Agence Nationale de la Recherche (ANR) Soutenir le développement des recherches fondamentale et appliquée, le partenariat entre secteurs public et privé, et de contribuer au transfert technologique des résultats de la recherche publique vers le monde économique L’Agence Nationale de la Recherche (ANR) L’Agence de l’innovation industrielle Programmes mobilisateurs pour l’innovation industrielle aider grandes entreprises à atteindre une dimension mondiale. Objectifs : les emplois hautement qualifiés et les exportations L’Agence de l’innovation industrielle Le Ministère de l’Industrie (DGE) Le Fonds de Compétitivité des Entreprises finance les projets de recherche inscrits dans le cadre des «clusters européens EUREKA». Le Ministère de l’Industrie (DGE) Les Pôles de Compétitivité Objectif: Synergies locales et les territoires Les Pôles de Compétitivité OSEO Anvar Soutenir les PME par l’aide à l’innovation OSEO Anvar L’Agence Nationale de la Recherche (ANR) Soutenir le développement des recherches fondamentale et appliquée, le partenariat entre secteurs public et privé, et de contribuer au transfert technologique des résultats de la recherche publique vers le monde économique L’Agence Nationale de la Recherche (ANR)
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França: Pólos de Competitividade Programa lançado em 2004 pelo 1 o Ministro antes: SPL, sistema produtivos locais, sem foco em inovação Visa emular clusters high tech, criar “campeões” “L’innovation, facteur clé de la compétitivité” Melhor colaboração entre empresas, laboratórios e universidades P&D dirigida a mercados internacionais de vulto Necessidade de massa crítica e especialização Desenvolvimento econômico alicerçado territorialmente “Efeitos de aglomeração de cluster para criação de riquezas e de empregos” Baseado na experiência de Grenoble CEA/Leti Minatec Pôle Minalogic Minatec foi potencializado: visibilidade, articulação, rel. com mercado internac. Coordenação interministerial (GTI; Diact e DGE no topo) Orçamento 2006-2008: €1,5 Subsídio para equipe de governança (contrato de 3 anos 2005 2008) Primeira avaliação prevista para final de 2008 Programa lançado em 2004 pelo 1 o Ministro antes: SPL, sistema produtivos locais, sem foco em inovação Visa emular clusters high tech, criar “campeões” “L’innovation, facteur clé de la compétitivité” Melhor colaboração entre empresas, laboratórios e universidades P&D dirigida a mercados internacionais de vulto Necessidade de massa crítica e especialização Desenvolvimento econômico alicerçado territorialmente “Efeitos de aglomeração de cluster para criação de riquezas e de empregos” Baseado na experiência de Grenoble CEA/Leti Minatec Pôle Minalogic Minatec foi potencializado: visibilidade, articulação, rel. com mercado internac. Coordenação interministerial (GTI; Diact e DGE no topo) Orçamento 2006-2008: €1,5 Subsídio para equipe de governança (contrato de 3 anos 2005 2008) Primeira avaliação prevista para final de 2008
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França: Pólos de Competitividade Editais nacionais (lançamento14/9/2004; resultado 12/7/2005) Para constituição de pólos; edital aberto, previsão de 1,5 bi € Avaliação local; interministerial (GTI) e por especialistas externos Formalização de 65 pólos (previam-se 15, com 750 M€) 6 pólos mundiais (disputam liderança) Minalogic/Grenoble (micro e nanotecnologias); Systematic (Palaiseau / sul de Paris); Medecin (bio, norte de Paris); AESE – Aeroespacial, Toulouse; Lyon Biopole; SCS – Sophia Antipolis (segurança comunicações) 10 pólos de vocação mundial (podem vir a disputar liderança) Demais: pólos nacionais Projetos devem conter pelo menos 2 empresas e 1 laboratório público Incitação à colaboração Fundo Único Interministerial e fundos territoriais alocados ao Programa (P&D) Isenção fiscal e subvenção para implantação na zona do Pólo Foco: projetos cooperativos entre pesquisa básica e mercado (em 3- 5 a.) Pólo é uma entidade jurídica autônoma (association), com estratégia obrigatoriamente definida, com equipe permanente de coordenação É considerado prioritário pelo Ministério das Finanças e Indústria Mais empenho do que o esperado pelos formuladores... Editais nacionais (lançamento14/9/2004; resultado 12/7/2005) Para constituição de pólos; edital aberto, previsão de 1,5 bi € Avaliação local; interministerial (GTI) e por especialistas externos Formalização de 65 pólos (previam-se 15, com 750 M€) 6 pólos mundiais (disputam liderança) Minalogic/Grenoble (micro e nanotecnologias); Systematic (Palaiseau / sul de Paris); Medecin (bio, norte de Paris); AESE – Aeroespacial, Toulouse; Lyon Biopole; SCS – Sophia Antipolis (segurança comunicações) 10 pólos de vocação mundial (podem vir a disputar liderança) Demais: pólos nacionais Projetos devem conter pelo menos 2 empresas e 1 laboratório público Incitação à colaboração Fundo Único Interministerial e fundos territoriais alocados ao Programa (P&D) Isenção fiscal e subvenção para implantação na zona do Pólo Foco: projetos cooperativos entre pesquisa básica e mercado (em 3- 5 a.) Pólo é uma entidade jurídica autônoma (association), com estratégia obrigatoriamente definida, com equipe permanente de coordenação É considerado prioritário pelo Ministério das Finanças e Indústria Mais empenho do que o esperado pelos formuladores...
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França: Pólos de Competitividade Editais nacionais (lançamento14/9/2004; resultado 12/7/2005) Para constituição de pólos; edital aberto, previsão de 1,5 bi € Avaliação local; interministerial (GTI) e por especialistas externos Formalização de 65 pólos (previam-se 15, com 750 M€) 6 pólos mundiais (disputam liderança) Minalogic/Grenoble (micro e nanotecnologias); Systematic (Palaiseau / sul de Paris); Medecin (bio, norte de Paris); AESE – Aeroespacial, Toulouse; Lyon Biopole; SCS – Sophia Antipolis (segurança comunicações) 10 pólos de vocação mundial (podem vir a disputar liderança) Demais: pólos nacionais Projetos devem conter pelo menos 2 empresas e 1 laboratório público Incitação à colaboração Fundo Único Interministerial e fundos territoriais alocados ao Programa (P&D) Isenção fiscal e subvenção para implantação na zona do Pólo Foco: projetos cooperativos entre pesquisa básica e mercado (em 3- 5 a.) Pólo é uma entidade jurídica autônoma (association), com estratégia obrigatoriamente definida, com equipe permanente de coordenação É considerado prioritário pelo Ministério das Finanças e Indústria Mais empenho do que o esperado pelos formuladores... Editais nacionais (lançamento14/9/2004; resultado 12/7/2005) Para constituição de pólos; edital aberto, previsão de 1,5 bi € Avaliação local; interministerial (GTI) e por especialistas externos Formalização de 65 pólos (previam-se 15, com 750 M€) 6 pólos mundiais (disputam liderança) Minalogic/Grenoble (micro e nanotecnologias); Systematic (Palaiseau / sul de Paris); Medecin (bio, norte de Paris); AESE – Aeroespacial, Toulouse; Lyon Biopole; SCS – Sophia Antipolis (segurança comunicações) 10 pólos de vocação mundial (podem vir a disputar liderança) Demais: pólos nacionais Projetos devem conter pelo menos 2 empresas e 1 laboratório público Incitação à colaboração Fundo Único Interministerial e fundos territoriais alocados ao Programa (P&D) Isenção fiscal e subvenção para implantação na zona do Pólo Foco: projetos cooperativos entre pesquisa básica e mercado (em 3- 5 a.) Pólo é uma entidade jurídica autônoma (association), com estratégia obrigatoriamente definida, com equipe permanente de coordenação É considerado prioritário pelo Ministério das Finanças e Indústria Mais empenho do que o esperado pelos formuladores...
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França: Pólos de Competitividade FinanciadorPrevisão 2006-8 Obs P&D Fundo Único720 M€ Subvenção projetos (30%; 45% p/ PME) – subvenção do total do projeto, independente de suas rubricas (despesas, investimento etc. Isenções fiscais160 M€ Oseo, AII, ANR520 M€ Estimativa. Oseo: reembolsável; 15% de subvenção p/ projetos colaborativos de Pólos. ANR: Subvenção. 10% extra p/projeto de Pólos Total projetos P&D 1.400 M€ Outros Diact, CDC (Caisse Depôt et Consignation) 100 M€ Subvenção para implantação ou expansão no território (ex.: €3.000 por emprego criado) Animação / Governança Ministérios, ANR 36 M€ Principalmente p/ pólo mundial: inteligência comercial, mapa de competências, apoio à internacionalização Total Geral1.536 M€ TICs+biotech: 50%; 16 >s pólos: 56% (2006)
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