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Antibióticos Definição

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Presentation on theme: "Antibióticos Definição"— Presentation transcript:

1 Antibióticos Definição
Segundo WAKSMAN (1942), os antibióticos são substâncias distintas quimicamente, produzidos originalmente pelo metabolismo de certas espécies de fungos (griseofulvina, penicilina), bactérias (polimixina B, bacitracina), streptomices (estreptomicina), com a atividade bactericida ou bacteriostática. São drogas utilizadas no tratamento de doenças infecciosas, assim como os quimioterápicos que são drogas que apresentam toxidade apenas para o microrganismo invasor, resguardando a integridade do paciente.

2 Antibióticos AGENTES ANTIMICROBIANOS: inibem o crescimento de microrganismos Quando estes agentes são originalmente produzidos por espécies de microrganismos, (origem natural), são denominados antibióticos. Quando são produzidos de forma sintética, denominam-se quimioterápicos. BACTERIOSTÁTICOS são agentes que inibem o crescimento bacteriano. BACTERICIDAS são agentes que provocam morte bacteriana.

3 Antibióticos Estudos de Pasteur e Jouber, em 1877 observou que algumas colônias eram capazes de produzir substâncias antagônicas a outros microorganismos FLEMING (1928) contaminação acidental de uma colônia de estafilococos que foi lisada pelo Penicilium notatum. A era moderna da quimioterapia antimicrobiana inicia-se em 1936 com a introdução, na clínica, das sulfonamidas. Em 1941, a introdução da PENICILINA tornou-se um marco histórico na Medicina. FLOREY, CHAIM et cols. iniciaram a utilização experimental desta substância no tratamento de processos infecciosos em seres humanos.

4 Antibióticos Atualmente a maioria dos antibióticos são produzidos sinteticamente , alguns podem ser totalmente sintéticos (cloranfenicol) enquanto outros, parcialmente sintéticos (penicilinas semi sintéticas). Dentre os agentes antimicrobianos (desinfetantes, compostos fenílicos, iodados e outros) utilizados nos primórdios da humanidade, muitos apresentavam elevada toxidade relativa ao paciente, isto foi o que motivou os pesquisadores a desenvolverem drogas com propriedades mais seletivas e de menor toxidade ao usuário. Toxicidade seletiva: toxidade apenas para o microrganismo invasor, resguardando a integridade do paciente.

5 Antibióticos CARACTERÍSTICAS DO ANTIBIÓTICO IDEAL
1. Possuir ação antibacteriana seletiva e potente sobre extensa gama de microrganismos. ???? 2. Ser bactericida 3. Exercer sua atividade antibacteriana na presença de líquidos ou exudatos corporais, não sendo degradado por enzimas teciduais até então. 4. Não prejudicar as defesas do organismo (não lesar leucócitos nem tecidos hospedeiros). 5. Índice de segurança satisfatório e, mesmo em grandes doses, por longos períodos, não produzir graves efeitos adversos.

6 Antibióticos 6. Não desencadear fenômenos de sensibilização alérgica.
7. Não induzir o aparecimento de germes resistentes. 8. Possuir características de absorção, distribuição e excreção que possibilite facilmente obter rapidamente níveis plasmáticos bactericidas no sangue e tecidos e que estes possam ser mantidos por um tempo necessário. 9. Ser eficaz por via oral e para enteral. 10. Ser produzido com custo razoável e em grande quantidade.

7 Antibióticos MECANISMOS DE AÇÃO
Inibidores da Síntese da Parede Celular Agem sobre sobre a síntese da parede celular atuam produzindo uma parede com  defeitos estruturais e interferindo no processo de replicação celular (seletivos- atuam apenas sobre a bactéria) Neste grupo incluem-se as penicilinas e todos os membros do grupo que possuam anel penicilâmico ou núcleos semelhante as este, como o cefalosporínico (cefalosporinas, vancomicinas, ciclosserinas, bacitracinas e ristocitina).

8 Antibióticos BETA-LACTÂMICOS: PENICILINAS
As penicilinas e cefalosporinas, em sua maioria, são mais ativas sobre Gram negativos que em Gram positivos, pois existem diferenças químicas significativas na composição química da parede celular destes germes, contudo existem exceções. Inclui também a vancomicina.

9 Antibióticos Atuam sobre a membrana celular bacteriana
A membrana possui a função de formar a parede celular, obstáculo à entrada d'água, contém lipídios e proteínas carreadores de substâncias necessárias à célula, além de possuir enzimas importantes ao metabolismo celular. Qualquer interrupção destas funções da membrana causará danos à célula. Estes antibióticos intervém no processo de respiração celular, inibindo a fosforilação oxidativa e causam desorganização da membrana celular. 

10 Antibióticos Atuam na Síntese Protéica (translação)
Para a reprodução bacteriana é indispensável que ocorra, de modo repetitivo, a união de aminoácidos que constituirão as inúmeras moléculas de proteínas microbianas. Estas proteínas microbianas têm função estrutural e enzimática. A interrupção, em qualquer ponto desta cadeia por bloqueio de alguma função, susta o crescimento. Haverá, portanto, detenção do crescimento e eliminação da célula bacteriana. Incluem: cloranfenicol, tetraciclinas, macrolídeos (eritromicina, claritromicina e azitromicina) e clindamicina.

11 Antibióticos Inibidores da replicação cromossômica
Algumas drogas atuam inibindo a síntese (metabolismo) dos ácidos nucléicos. Podem atuar no DNA parasitário, inibir a síntese do RNA, inibir o ácido tetrahidrofólico, alterar a estrutura do ácidos nucléicos parasitários, ou reduzir a formação de nucleotídeos. Neste grupo incluem-se as quinolonas.

12 Antibióticos Classes de antibióticos: 1) Beta-lactâmicos
       ) Penicilinas        1.2) Cefalosporinas ) Cefalosporinas de 1a geração                ) Cefalosporinas de 2a geração                ) Cefalosporinas de 3a geração                ) Cefalosporinas de 4a geração        1.3) Carbapenens        1.4) Monobactans        1.5) Carbacefens        1.6) Inibidores de Beta-lactamases 2) Quinolonas 3) Aminoglicosídeos 4) Sulfonamidas 5) Cloranfenicol 6) Tetraciclinas 7) Glicopeptídeos 8) Macrolídeos 9) Nitroimidazólicos

13 Antibióticos Classificação dos antibióticos Baseada na origem
Naturais: penicilina G, eficaz gram +; Semi – sintéticos: aminopenicilinas: ampicilinas, amoxicilina. Eficaz tanto G+ quanto G–) Sintéticos: cloranfenicol

14 Antibióticos Quanto ao espectro de ação Pequeno espectro
Atinge apenas um grupo bacteriano, ex: penicilina G (apenas bactérias G+). Grande ou largo espectro Atinge mais de um grupo de bactérias, ex: amoxilina e tetraciclinas G+ e G-, micoplasmas e clamidias.

15 Antibióticos RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS
O microrganismo pode se tornar insensível à droga(s) por diversas razões. Este problema tem se tornado mais evidente com o passar dos anos, devido ao uso das drogas ditas de "largo" espectro em detrimento à prática do antibiograma. Existem "abusos" na antibioticoterapia. Observe que a antibioticoterapia "profilática" existe somente quando se almeja combater uma bactéria específica empregando-se um antimicrobiano determinado ativo contra este germe em questão. Exemplo: Profilaxia antibiótica na prevenção de infecções estreptocócicas: prevenir a febre reumática e de endocardite bacteriana com penicilina G.

16 Antibióticos Uma bactéria (sp) pode se tornar resistente em duas etapas:   1. Quando em sua "prole" desenvolve alguma alteração gênica (mutações). 2. Quando ocorrem alterações bioquímicas, tais como: (já codificadas previamente no DNA bacteriano)  2.1. Transformação da substância ativa em "inativa". Isto ocorre por ação de enzimas (beta-lactanase: penicilinase e cefalosporinase - destroem o anel beta-lactânico presentes nas penicilinas e cefalosporinas) produzidas por formas resistentes do microrganismo.                

17 Antibióticos 2.2. Alteração do sítio-alvo da droga no agente bacteriano. A perda dos ribossomos sensíveis à estreptomicina em formas mais resistentes do Bacilo de Koch.                 2.3. Perda da pereabilidade celular à droga. 2.4. Elevação das concentrações de algum metabólito que antagonize nossa droga inibidora. 2.5. Elevação da concentração da enzima inibida pela droga 2.6. Desenvolvimento de uma via metabólica alternativa, que contorne a fase inibida.  

18 Antibióticos A resistência aos antibióticos ocorre sempre por seleção ou seja, as condições ambientais permitem o crescimento dos mais adaptados que conseguem se reproduzir e passam a predominar naquela população. Formas de transmissão de informação genética entre bactérias: Transformação (liberação material genético no meio) Conjugação (pili sexual) Transdução (via bacteriófago)

19 Cultura de bactérias - diagnóstico laboratorial de infecções
1o) Cultura de enriquecimento (nem sempre é necessária) 2o) Isolamento (p/ cultura pura) – semear esgotamento. 3o) Coloração de Gram (diferenciação dos dois principais grupos bacterianos) 4o) Seleção dos meios mais adequados a identificação do microrganismo isolado e repique nos meios escolhidos 5o) Leitura e Identificação da espécie - testes bioquímicos 6o) Antibiograma – teste sensibilidade aos antibióticos

20 Antibiograma Técnica de Difusão em ágar ou Kirby-Bauer
A partir da cultura pura (nova, com 18 horas ou menos de crescimento), ajustar concentração em caldo MH (Muller-Hinton) de acordo com a escala de MacFarland (0,5) Mergulhar um swab estéril no caldo de cultivo e semear “em tapete” na superfície na placa de ágar MH (crescimento confluente) Distribuir sobre a superfície da placa os disco de antibióticos/quimioterápicos selecionados para o microrganismo identificado Incubar 24h/48h a 37oC e fazer a leitura do diâmetro dos halos de inibição formados.

21 Antibiograma


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