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Curso de Graduação em Administração Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Graduação em Administração - ESAG/UDESC Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção.

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2 Curso de Graduação em Administração Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Graduação em Administração - ESAG/UDESC Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC

3 Material Didático da Estácio

4 - SUMÁRIO - Conceitos Introdutórios Mercado Financeiro Brasileiro A Inflação nas Finanças Demonstrações Contábeis O Capital de Giro Administração do Capital de Giro Administração de Disponibilidades Alavancagem Financeira Formação do Preço de Venda Leasing Custo de Capital Risco e Retorno

5 Curso de Graduação em Administração Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Conceitos Introdutórios

6 ADMINISTRAÇÃO “A administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos.” “A administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos.”. “AD” Prefixo latino = Junto de “MINISTRATIO” Radical = Obediência, subordinação, aquele que presta serviços É uma ciência social

7 A Administração e o Administrador Sequência Ideal das Atividades PLANEJAR ORGANIZAR LIDERAR CONTROLAR Lógica e Métodos Distribuir Autoridade e Recursos Motivação Rumo

8 Conceitos Introdutórios SÍMBOLO DA ADMINISTRAÇÃO Prever, Planejar, Implantar, Comandar, Coordenar e Controlar ORGANIZAÇÃOADMINISTRAÇÃO HEXÁGONO HEXÁGONO  figura com 6 lados, onde cada lado representa uma função administrativa.

9 Conceitos Introdutórios PEDRA DA ADMINISTRAÇÃO A pedra do Administrador é a safira azul escura, cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram capacidades de aumentar riquezas sem preocupações especulativas. Safira Azul Escura

10 Conceitos Introdutórios PEDRA DA ADMINISTRAÇÃO Safira Azul Escura

11 A Administração e o Administrador Áreas da Administração Finanças Marketing Geral Recursos Humanos Informação Produção Vendas Bens ou Serviços

12 Por que estudar Finanças? A área de finanças afeta a vida de todas as pessoas A área de finanças afeta todas as organizações Org. Financeiras ou Não Financeiras; Org. Privadas ou Públicas; Org. Grandes ou Pequenas; Org. Com ou Sem Fins Lucrativos A Administração Financeira

13 Conceito de Finanças A Administração Financeira É a arte e a ciência de administrar fundos. O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de fundos entre pessoas, empresas e governos. Áreas das Finanças Serviços Financeiros (concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos) (concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos) Administração Financeira (diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa) (diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa)

14 Carreiras em Finanças A Administração Financeira Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito) Planejamento das finanças pessoais (consultores) Investimentos (corretores de títulos) Bens imóveis (vendas e aluguéis) Seguros (corretores e subscritores) Carreiras em Administração Financeira Analista financeiro Analista/Gerente de orçamentos de capital Gerente de projetos financeiros Gerente de caixa Analista/gerente de crédito Administrador de fundos de pensão

15 Liquidez e Rentabilidade A Administração Financeira  Liquidez Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas” A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de disponibilidades. Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidas  Rentabilidade Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas” A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido.

16 Objetivo Econômico das Empresas A Administração Financeira Maximização de seu valor de mercado a longo prazo Retorno do investimento x Risco Assumido O LUCRO possibilita: O LUCRO possibilita: A melhoria e expansão dos serviços/produtos A melhoria e expansão dos serviços/produtos O cumprimento das funções sociais Pagamento dos impostos; Remuneração adequada dos empregados; Investimentos em melhoria ambiental, etc.

17 Objetivo da Administração Financeira Alavancagem Financeira É maximizar a riqueza dos acionistas e as ações (ou quotas) das cias. Gitman (2005)

18 Estrutura Organizacional da Área de Finanças A Administração Financeira Contabilidade Financeira Contabilidade de Custos Orçamentos Administração de Tributos Sistemas de Informação Administração de Caixa Crédito e Contas a Receber Contas a Pagar Câmbio Planejamento Financeiro Administrador Financeiro Tesouraria Controladoria

19 Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro A Administração Financeira Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Compra de Matéria-prima Término de Fabricação e Pgto de outros Custos Venda Pagamento da Matéria-prima Recebimento da Venda Prazo de Rotação de Estoques (PRE) Prazo de Recebimento da Venda (PRV) Prazo de Pagamento da Compra (PPC) CICLO ECONÔMICO (CE) CICLO FINANCEIRO (CF) CICLO OPERACIONAL (CO) FabricaçãoEstocagem

20 Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro A Administração Financeira Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Compra de Matéria-prima Término de Fabricação e Pgto de outros Custos Venda Pagamento da Matéria-prima Recebimento da Venda FabricaçãoEstocagem PRE = PF + PEPA CE = PRE CO = PRE + PRV CO = do início do CE até o final do CF CF = do primeiro desembolso até o final do PRV

21 Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.. Retornar Mercado Financeiro Brasileiro

22 Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por instituições que têm como finalidade intermediar o fluxo de recursos entre poupadores e tomadores em condições satisfatórias para o mercado. Mercado Financeiro BrasileiroSFN Autoridades Monetárias Instituições Financeiras

23 Mercado Financeiro Brasileiro Autoridades Monetárias Conselho Monetário Nacional (CMN) Conselho Monetário Nacional (CMN) Banco Central do Brasil (BACEN) Banco Central do Brasil (BACEN) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Regulam e Fiscalizam o mercado Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) IRB – Brasil Resseguros IRB – Brasil Resseguros Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) Secretaria de Previdência Complementar (SPC) Secretaria de Previdência Complementar (SPC) OBSERVAÇÃO: Banco do Brasil (BB), CEF e BNDES são instituições auxiliares de regulação e fiscalização.

24 Mercado Financeiro Brasileiro Instituições Financeiras Bancos Comerciais  Base do sistema monetário Caixas Econômicas  Poupança, SFH, Loterias e FGTS Bancos de Desenvolvimento  Repassam recursos oficiais e externos para financiamentos (BNDES) Bancos de Investimento  Financiam o capital de giro das empresas Bancos Múltiplos  É comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de desenvolvimento e de arrendamento mercantil. Sociedades de Arrendamento Mercantil  Empresas de Leasing Bolsas de Valores, de Mercadorias e de Futuros  Instituições civis sem fins lucrativos constituídas pelas corretoras de valores.

25 Mercado Financeiro Brasileiro Instituições Não-Financeiras Empresas de Factoring Financiam a indústria e o comércio pela compra de direitos creditórios. Administradoras de Cartão de Crédito Faz a intermediação entre o consumidor e o varejista.

26 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado Financeiro Os que têm Poupança POUPADORES Os que necessitam de Poupança TOMADORES TOMADORES Mercado Monetário Mercado de Capitais Mercado de Crédito Mercado de Câmbio MERCADO

27 Mercado Financeiro Mercado Financeiro Brasileiro INVESTIDORES INVESTIDORES Poupadores EMPREENDEDORES EMPREENDEDORES Tomadores

28 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado Monetário Operações de curto prazo onde são negociados títulos públicos (LTN) e privados (CDI, CDB) Mercado de Crédito Onde são feitos os investimentos e financiamentos (empréstimos para capital de giro, conta garantida, etc) Mercado de Capitais Para o financiamento das atividades produtivas e o capital de giro no médio e longo prazo (ações e debêntures) Mercado de Câmbio Operações de conversão de moedas internacionais

29 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Câmbio Moedas Internacionais Dólar (Estados Unidos) Euro (Mercado Comum Europeu) Iene (Japão) Libra Esterlina (Inglaterra) Franco Suíço (Suíça) Rublo (Rússia) Dólar (Canadá) Dólar (Austrália) Uon (Coréia do Sul) Renmimbi/Yuan (China) Peso (Argentina); Peso (Uruguai) Guarani (Paraguai); Peso (Chile) Bolívar (Venezuela); Novo Peso (México) Principais Praças Nova York (EUA) Londres (Inglaterra) Zurique (Suíça) Paris (França) Tóquio (Japão) Hong Kong (Ásia) Tel Aviv (Israel) Sydney (Austrália) Chicago (EUA)

30 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Câmbio Países Membros do Euro: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Mônaco, Portugal, San Marino, Vaticano

31 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Câmbio Outras moedas internacionais: Peso (Cuba); Peso (República Dominicana); Novo Sol (Peru) Coroa (Dinamarca); Coroa (Noruega); Coroa (Suécia); Lira (Malta); Lira (Lituânia)Zloty (Polônia) Coroa (Dinamarca); Coroa (Noruega); Coroa (Suécia); Lira (Malta); Lira (Lituânia); Zloty (Polônia) Dólar (Cingapura); Dólar (Hong Kong) Dinar (Líbia); Libra (Egito); Marco (Moçambique) Dólar (Nova Zelândia)

32 Mercado Financeiro Brasileiro As cotações sofrem atualizações constantes. Deve-se anotar a data e o horá- rio da realização das cotações. Cotação realizada em: 23/Janeiro/2013 01h18min Aplicativo Taxas de Câmbio do Android 4.0.4

33 Painel Eletrônico de Câmbio no Free Shop do Terminal 4 do Aeroporto de Heathrow (Londres/UK) - Julho/2006 COMPRA (REAIS) A casa de câmbio entrega 1 Libra em troca de R$ 4,6205 VENDA (REAIS) A casa de câmbio entrega R$3,7338 em troca de 1 Libra. Mercado Financeiro Brasileiro

34 Mercado de Câmbio Mercado de Câmbio Regime de Taxas Fixas de Câmbio O Banco Central fixa a taxa de câmbio; Maior controle dos custos das importações. Pode haver o sistema de Bandas Cambiais (limites superior e inferior definidos). Regime de Taxas Flutuantes O mercado (oferta e demanda de divisas) determina a taxa de câmbio; A taxa de câmbio fica dependente da volatilidade do mercado financeiro.

35 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais Conceito de Bolsa de Valores São instituições civis sem fins lucrativos, sendo seu patrimônio representado por títulos patrimoniais que pertencem às sociedades corretoras membros.

36 35 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais Primórdios das Bolsas de Valores 1 a Bolsa do mundo 1 a Bolsa do mundo “Bourse de Paris” (1141) “Bourse de Paris” (1141)

37 36 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais BM&F BOVESPA 1a Bolsa do Brasil: Bolsa Oficial de Títulos de São Paulo (1895)

38 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais BM&F BOVESPA Supervisionada pela CVM (autoridade monetária) - Tipos de Ações Nominativas: Ordinárias (ON) e Preferenciais (PN) - Tipos de Ações Nominativas: Ordinárias (ON) e Preferenciais (PN) - Termos Técnicos: - Termos Técnicos: Blue Chips, Ganho de Capital, Dividendos, Cash Cows, Timing, Blue Chips, Ganho de Capital, Dividendos, Cash Cows, Timing, Day Trade, Ibovespa, Custódia, Mercado Integral e Fracionário, Day Trade, Ibovespa, Custódia, Mercado Integral e Fracionário, Bonificação de ações, Recompra de ações. Bonificação de ações, Recompra de ações.

39 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais Agrupamento de Ações A empresa XYZ possui 90.000 ações ordinárias cotadas a $15 cada. A empresa resolve realizar um agrupamento três por quatro. Qual será o novo preço da ação? A empresa XYZ possui 90.000 ações ordinárias cotadas a $15 cada. A empresa resolve realizar um agrupamento três por quatro. Qual será o novo preço da ação? Capital Social = 90.000 x 15 = $1.350.000 90.000 x ¾ = 67.500 ações Preço da Ação = $1.350.000 / 67.500 = $20

40 Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais Principais Bolsas de Valores NYSE (USA); AMEX (USA); NASDAQ (USA) NIKKEI (Japão); SHANGHAI (China); SHENZHEN (China) LSE (Inglaterra); DAX (Alemanha); CAC (França); MIBTEL (Itália) LSE (Inglaterra); DAX (Alemanha); CAC (França); MIBTEL (Itália) BM&F BOVESPA (Brasil); MERVAL (Argentina); BURCAP (Argentina); GENERAL (Argentina); INMEX (México); IMC30 (México); IPC (México); INPIVE (Venezuela); IPSA (Chile); ISBVL (Peru)

41 Mercado Financeiro Brasileiro Bolsas de Valores Norte Americanas NYSE New York Stock Exchange NASDAQ North American Securities Dealers Automated Quotation System

42 Mercado Financeiro Brasileiro Bolsas de Valores Européias LSE London Stock Exchange DAX Deutscher Aktienindex Cotation Assistée en Continu CAC

43 Mercado Financeiro Brasileiro Bolsas de Valores Asiáticas NIKKEI Tokyo Stock Exchange Shenzhen Stock Exchange China Shanghai Stock Exchange China

44 Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar O Impacto da Inflação nas Finanças

45 J F M A M J J A S O N D DINHEIRO  são os valores dos pagamentos ou recebimentos em uma transação TEMPO  prazo compreendido entre a data da operação e a época em que o pagamento ou o recebimento irá ocorrer.

46 INFLAÇÃO É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda, caracterizado por um aumento generalizado de preços. O fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃO Consequências da Inflação Alteração da relação salário, consumo, poupança Má distribuição de renda O Impacto da Inflação nas Finanças

47 INFLAÇÃO Taxas de inflação (exemplos): 1,2% ao mês 4,5% ao ano 7,4% ao ano 85,6% ao ano É a perda do valor aquisitivo da moeda ao longo do tempo DINHEIRO x TEMPO O Impacto da Inflação nas Finanças

48 “A inflação atingiu níveis estratosféricos. Entre 1913 e 1917 o preço da farinha triplicou, o do sal quintuplicou e o da manteiga aumentou mais de oito vezes.” (BLAINEY, 2008, p.67) (BLAINEY, 2008, p.67) BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008. Inflação Galopante na Rússia 1913-1917 Inflação Galopante na Rússia 1913-1917 O Impacto da Inflação nas Finanças

49 Hiperinflação na Alemanha 1922-1923 Entre agosto de 1922 e novembro de 1923 a taxa de inflação alcançou 1 trilhão por cento. Entre agosto de 1922 e novembro de 1923 a taxa de inflação alcançou 1 trilhão por cento. “The most important thing to remember is that inflation is not an act of God, that inflation is not a catastrophe of the elements or a disease that comes like the plague. Inflation is a policy.” “The most important thing to remember is that inflation is not an act of God, that inflation is not a catastrophe of the elements or a disease that comes like the plague. Inflation is a policy.” (Ludwig von Mises, Economic Policy, p. 72) O Impacto da Inflação nas Finanças

50 Hiperinflação na Alemanha (década de 1920) Um pão custava 1 bilhão de Marcos. Hiperinflação na Alemanha 1922-1923 O Impacto da Inflação nas Finanças

51 A crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemã e levou um número cada vez maior de alemães às fileiras dos partidos políticos radicais. ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914) 4,2 Marcos = 1 Dólar Americano APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923) 4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano Hiperinflação na Alemanha 1922-1923 O Impacto da Inflação nas Finanças

52 “O tesouro comprava folhas de cobre por 500 a 660 réis a libra (pouco menos de meio quilo) e cunhava moedas com valor de face de 1280 réis, mais do que o dobro do custo original da mátéria-prima.” “O tesouro comprava folhas de cobre por 500 a 660 réis a libra (pouco menos de meio quilo) e cunhava moedas com valor de face de 1280 réis, mais do que o dobro do custo original da mátéria-prima.” (GOMES, 2010, p.58) (GOMES, 2010, p.58) Início da Inflação no Brasil - 1814 Início da Inflação no Brasil - 1814 O Impacto da Inflação nas Finanças

53 “Era dinheiro podre, sem lastro, mas ajudava o governo a pagar suas despesas. D. Pedro I havia aprendido a esperteza com o pai D. João, que também recorrerá à fabricação de dinheiro em 1814 …” “Era dinheiro podre, sem lastro, mas ajudava o governo a pagar suas despesas. D. Pedro I havia aprendido a esperteza com o pai D. João, que também recorrerá à fabricação de dinheiro em 1814 …” “… D. João mandou derreter todas as moedas estocadas no Rio de Janeiro e cunhá-las novamente com valor de face de 960 réis. Ou seja, de um dia para o outro a mesma moeda passou a valer mais 28%.” “… D. João mandou derreter todas as moedas estocadas no Rio de Janeiro e cunhá-las novamente com valor de face de 960 réis. Ou seja, de um dia para o outro a mesma moeda passou a valer mais 28%.” (GOMES, 2010, p.59) (GOMES, 2010, p.59) Início da Inflação no Brasil - 1814 Início da Inflação no Brasil - 1814 O Impacto da Inflação nas Finanças

54 “Com esse dinheiro milagrosamente valorizado, D. João pagou suas despesas, mas o truque foi logo percebido pelo mercado de câmbio, que rapidamente reajustou o valor da moeda para refletir a desvalorização. A libra esterlina que era trocada por 4000 réis passou a ser cotada em 5000 réis. Os preços dos produtos em geral subiram na mesma proporção.” “Com esse dinheiro milagrosamente valorizado, D. João pagou suas despesas, mas o truque foi logo percebido pelo mercado de câmbio, que rapidamente reajustou o valor da moeda para refletir a desvalorização. A libra esterlina que era trocada por 4000 réis passou a ser cotada em 5000 réis. Os preços dos produtos em geral subiram na mesma proporção.” (GOMES, 2010, p.59) (GOMES, 2010, p.59) Início da Inflação no Brasil - 1814 Início da Inflação no Brasil - 1814 GOMES, Laurentino. 1822. 1.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. O Impacto da Inflação nas Finanças

55 LUCROLUCRO Impacto da Inflação nas Empresas Acompanhamento das variações dos custos e dos preços de venda Tempo Montante Principal O Impacto da Inflação nas Finanças

56 JUROS Estimula as pessoas a fazer poupança e controlar o consumo. É a remuneração do capital de terceiros. A taxa de juros é determinada pela lei da oferta e procura de recursos financeiros. As taxas de juros são expressas em unidades de tempo: ao dia (a.d.)0,32% ao dia ao mês (a.m.)10% ao mês ao trimestre (a.t.)33,1% ao trimestre ao semestre (a.s.)77,16% ao semestre ao ano (a.a.) 213,84% ao ano O Impacto da Inflação nas Finanças

57 JUROS Retorno do capital duvidoso  Juros Altos Taxas Pré-fixadas x Taxas Pós-fixadas Taxa de juros pré-fixada: quando é determinada no contrato (3% ao mês durante 90 dias) Taxa de juros pós-fixada: quando o valor efetivo do juro é calculado somente após o reajuste da base de cálculo. (IGPM + 10% ao ano por 180 dias) Spread: É a taxa de intermediação cobrada pelo intermediário financeiro O Impacto da Inflação nas Finanças

58 JUROS Estrutura da Taxa de Juros Taxa de Risco Taxa Livre de Risco Inflação Taxa de Juro Real Taxa Bruta de Juro O Impacto da Inflação nas Finanças

59 Fórmula empregada para descontar a inflação de uma taxa de juros 1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl ) i real = Taxa de Juros Real no Período i real = Taxa de Juros Real no Período i efet = Taxa de Juros Efetiva no Período i infl = Taxa de Juros da Inflação no Período Taxa de Juros Real O Impacto da Inflação nas Finanças

60 EXEMPLO: Um capital foi aplicado, por um ano, a uma taxa de juros igual a 22% ao ano. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 12% a.a. Qual é a taxa real de juros? 1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl ) 1 + i real = ( 1 + 0,22 ) / ( 1 + 0,12 ) i real = ( 1,22 / 1,12 ) – 1 i real = ( 1,22 / 1,12 ) – 1 i real = 0,0893 = 8,93% a.a. i real = 0,0893 = 8,93% a.a. Taxa de Juros Real O Impacto da Inflação nas Finanças

61 Teoria das Expectativas: “É a teoria expressa pela forma da curva da taxa de juros, que reflete a posição dos investidores com relação aos níveis futuros dessas taxas de inflação e das taxas de juros” YTM: (Yield to Maturity) é a taxa de mercado de uma determinada obrigação. Teoria das Expectativas e YTM O Impacto da Inflação nas Finanças

62 Taxa de Desvalorização da Moeda Fórmula empregada para se descobrir a desvalorização da moeda TDM = i infl / ( 1 + i infl ) TDM = Taxa de Desvalorização da Moeda no Período i infl = Taxa de Inflação no Período O Impacto da Inflação nas Finanças

63 Taxa de Desvalorização da Moeda Exemplo 1: Se tivermos uma taxa de inflação de 100% em um ano, quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano? TDM = i infl / ( 1 + i infl ) TDM = 1,00 / ( 1 + 1,00) TDM = 0,50 Logo, a moeda terá se desvalorizado em 50% Logo, a moeda terá se desvalorizado em 50% O Impacto da Inflação nas Finanças

64 Taxa de Desvalorização da Moeda Exemplo 2: Se tivermos uma taxa de inflação de 80% em um ano, quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano? TDM = i infl / ( 1 + i infl ) TDM = 0,80 / ( 1 + 0,80) TDM = 0,444444 Logo, a moeda terá se desvalorizado em 44,4444% Logo, a moeda terá se desvalorizado em 44,4444% O Impacto da Inflação nas Finanças

65 Número-Índice É empregado para acumular taxas de juros periódicas Mês Inflação Índice (I n ) Jan 5,0%1,0500 Fev 4,0%1,0920 Mar 3,8%1,1334 Abr 2,0%1,1562 Mai -1,5%1,1389 Jun 1,0%1,1503 Jul 0%1,1503 Ago 1,8%1,1710 Set 2,0%1,1944 Out 1,9%1,2171 Nov 2,0%1,2414 O Impacto da Inflação nas Finanças

66 Encontrando o Número-Índice Cálculo do Número-Índice I n = ( 1 + Delta ). I n-1 Onde: I n = Numero índice a ser calculdado Delta = Variação I n-1 = Número índice do período anterior Exemplo: Encontrar o número índice do mês de agosto na tabela anterior I Ago = ( 1 + 0,018 ) x 1,1503 = 1,1710 I Ago = ( 1 + 0,018 ) x 1,1503 = 1,1710 O Impacto da Inflação nas Finanças

67 A Utilização do Número-Índice Reajuste de valor-base VR = VB. ( I r / I b ) Onde: VR = Valor Reajustado I r = Numero índice no reajuste VB = Valor Base I b = Número índice na base Exemplo: Reajustar o valor-base de $ 100.000,00 do mês de fevereiro até o mês de outubro do ano corrente. VR = 100.000 x ( 1,2171 / 1,0920 ) = $ 111.456,00 VR = 100.000 x ( 1,2171 / 1,0920 ) = $ 111.456,00 O Impacto da Inflação nas Finanças

68 Índices de Inflação da FGV IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) Ponderação de 3 outros índices: 60% Índice de Preços por Atacado (IPA), 30% Índice de Preços ao Consumidor de SP e RJ (IPC) e 10% do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC). Apurado pela FGV do 1 o ao último dia do mês foi até 1985 o índice de Inflação Oficial. IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) Tem a mesma composição do IGP-DI, mas o período de coleta de dados vai do dia 21 de um mês ao dia 20 do mês seguinte. O Impacto da Inflação nas Finanças

69 Índices de Inflação do IBGE INPC - IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, reflete a variação da cesta básica de famílias de 1 a 8 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas. IPCA - IBGE (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, reflete a variação de preços para famílias de 1 a 40 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas. Periodicidade: Mensal Abrangência geográfica: Nove regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) e os municípios de Brasília e de Goiânia. O Impacto da Inflação nas Finanças

70 Índices de Inflação - FIPE e DIEESE IPC - FIPE (Índice de Preço ao Consumidor) Calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, mede o custo de vida da família paulistana de 1 a 20 salários mínimos. ICV - DIEESE (Índice do Custo de Vida) Calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, mede o custo de vida da família paulistana com rendimento de 1 a 30 salários mínimos. O Impacto da Inflação nas Finanças

71 Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Demonstrações Contábeis

72 Relatórios Contábeis (Informes Contábeis) É a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade. Os relatórios contábeis mais importantes são as Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras) A Lei das S.A. determina a elaboração a cada 12 meses: - Balanço Patrimonial; - Demonstração do Resultado do Exercício; - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados; - Demonstração de Fluxo de Caixa.

73 Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Reflete a posição financeira em determinado momento A P PL Bens e Direitos (A) Obrigações com Terceiros (P) Recursos dos Proprietários (PL)

74 Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial (Detalhamento) As contas são agrupadas de acordo com a sua liquidez AC ANC PC PNC PL Grau de Liquidez Ativo Passivo e PL decrescente Rápida Circulante Circulante Lenta Não Circulante Não Circulante Não há Não CirculantePatrimônio Líquido

75 Balanço Patrimonial (Grupo de Contas) Ativo Circulante Financeiro –Caixa e Bancos –Aplicações Financeiras Ativo Circulante Operacional –Duplicatas a Receber –Estoques –Adiantamentos e Despesas do Exercício Seguinte Ativo Não Circulante - Ativo Realizável a longo Prazo - Investimentos - Imobilizado - Intangível Passivo Circulante Financeiro –Empréstimos Bancários –Financiamentos –Duplicatas Descontadas –Dividendos Passivo Circulante Operacional –Fornecedores –Salários e Encargos –Impostos e Taxas –Adiantamentos de Clientes Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Demonstrações Contábeis

76 Análise Horizontal do Balanço Patrimonial - É um dos indicadores da análise financeira. - Calcula-se o percentual de cada conta em relação ao demonstrativo do período (ano) anterior. - É um dos indicadores da análise financeira. - Calcula-se o percentual de cada conta em relação a uma determinada conta do mesmo período (ano) do balanço. Demonstrações Contábeis Análise Vertical do Balanço Patrimonial

77 Demonstração do Resultado do Exercício RECEITA BRUTA (-) deduções RECEITA LÍQUIDA (-) custo das vendas ou dos serviços LUCRO BRUTO (-) despesas operacionais LUCRO OPERACIONAL (-) despesas não operacionais LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR (-) provisão para o imposto de renda LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA (-) participações, contribuições, doações LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Demonstrações Contábeis

78 Análise das Demonstrações Contábeis Ênfase no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) BP Situação Financeira BP + DRE Situação Econômica Índice de LiquidezÍndice de Endividamento Índice de Atividade Índice de Rentabilidade Outros índices Relevantes

79 Índices de Liquidez LIQUIDEZ IMEDIATA (Disponível / PC) Mostra quantos R$ a empresa tem no disponível (caixa, bancos e aplicações financeiras disponíveis), para pagar as dividas vencíveis em um ano. Revela a capacidade de pagamento no curtíssimo prazo (imediata). LIQUIDEZ CORRENTE (AC / PC) Mostra quantos R$ a empresa tem no ativo circulante, para pagar cada real de divida vencível de um ano. Revela a capacidade de pagamento a curto prazo. Demonstrações Contábeis

80 Índices de Liquidez LIQUIDEZ SECA (AC - Estoques - Desp Antec) / PC Mostra quanto tem no ativo circulante (não considerados os estoques e as despesas antecipadas) para pagar cada real de divida vencível dentro de um ano. Revela a capacidade de pagamento caso ocorra uma paralisação nas vendas. Não aplicável com just-in-time. LIQUIDEZ GERAL (AC + ARLP) / (PC + PELP) Mostra quantos Reais a empresa tem de valores disponíveis e realizáveis (em qualquer prazo) para pagar cada real do total de suas dívidas (a curto e a longo prazo). Revela a capacidade de pagamento geral. Demonstrações Contábeis

81 Índices de Endividamento PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS (PC + PELP) / PL Indica o quanto há de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (AI / PL) Indica quanto do patrimônio líquido da empresa está aplicado no ativo imobilizado. Demonstrações Contábeis

82 Índices de Endividamento COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO PC/ (PC+PELP) Indica a proporção das obrigações de curto prazo em relação ao total das obrigações (curto prazo somado ao longo prazo). PASSIVO ONEROSO SOBRE O ATIVO (PCf + PELPf) / A Indica a parcela do ativo que está sendo financiada por empréstimos (curto e longo prazo) com encargos financeiros. Demonstrações Contábeis

83 Índices de Rentabilidade/Lucratividade RETORNO SOBRE O ATIVO (LL / A) Return on Investiment (ROI) Indica a rentabilidade que a empresa propicia com a utilização dos investimentos totais (total do ativo). RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LL / PL) Return on Equity (ROE) Indica quanto de prêmio os acionistas ou proprietários da empresa estão obtendo em relação aos seus investimentos no empreendimento. Demonstrações Contábeis

84 Como Prever Falências? (Insolvência) X1 = ROE x 0,05 X2 = Liquidez Geral x 1,65 X3 = Liquidez Seca x 3,55 X4 = Liquidez Corrente x 1,06 X5 = ( (PC + PELP) / A ) x 0,33 Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5 Demonstrações Contábeis Stephen C. Kanitz FEA / USP Aplicável à indústria e ao comércio. Não aplicável em bancos e construtoras - 7 - 30+ 7 InsolvênciaSolvênciaIndefinida

85 Como Prever Falências? (Insolvência) Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5 Demonstrações Contábeis - 7 - 30+ 7 InsolvênciaSolvênciaIndefinida Empresas que estão mal -7 a -1 Empresas que estão bem +3,5 a + 7 Média brasileira = 3,5 90% das empresas estão abaixo de 6 80% das empresas estão abaixo de 5 60% das empresas estão abaixo de 4 2,5% das empresas estão abaixo de zero

86 Termomêtro de Insolvência Demonstrações Contábeis

87 Análise de Tendência Demonstrações Contábeis

88 Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar O Capital de Giro

89 CAPITAL DE GIRO Também chamado de CAPITAL CIRCULANTE Corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que transformam-se constantemente dentro do ciclo operacional. Conceito de Capital de Giro São os ativos que representam a parcela do investimento que circula durante a condução dos negócios empresariais.

90 O Capital de Giro Capital de Giro Líquido É a diferença entre o ativo corrente (ativo circulante) e o passivo corrente (passivo circulante). CGL = AC - PC É também chamado de Capital Circulante Líquido AC > PC CGL Positivo AC < PC CGL Negativo AC = PC CGL Nulo

91 O Capital de Giro Capital de Giro Líquido Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante CGL PositivoCGL NegativoCGL Nulo

92 O Capital de Giro Capital de Giro Líquido O CGL constitui uma medida estática da folga financeira que a empresa tem para liquidar seus compromissos de curto prazo. CGL Insolvência Cuidados na análise estática: Se os estoques forem de realização difícil ou demorada a folga financeira é ilusória. Exemplo: período de retração nas vendas de automóveis. Um supermercado gira rápido os estoques, mas terá que pagar futuramente as exigibilidades. Enquanto isso são feitas aplicações no mercado financeiro, tornando o CGL negativo.

93 O Capital de Giro CGL X Rentabilidade O CGL elevado pode prejudicar a rentabilidade da empresa, pois: - O excesso de AC pode indicar ineficiência no uso de recursos financeiros; - Há o risco da inflação (exceto em estoques); - Os recursos de terceiros a longo prazo tem custo elevado (inflação, variação cambial, juros e serviços bancários, IOF, etc.)

94 O Capital de Giro Redução do CGL Benefícios produzidos por reduções no CGL: - Libera capital investido, reduzindo o custo de oportunidade; - Eficiência operacional; - Repasse dos benefícios aos preços de venda (ganho em volume); - Limites na redução do CGL.

95 O Capital de Giro Alterações no CGL TRANSAÇÕES QUE ELEVAM O CGL: - Novas dívidas (empréstimos e financiamentos); - Aumento de Capital Próprio por integralização de novas ações; - Geração de lucro líquido; - Reduções de ativos não circulantes. TRANSAÇÕES QUE REDUZEM O CGL: - Reduções de dívidas não circulantes; - Pagamentos de dividendos; - Apuração de prejuízos líquidos; - Elevações de ativos não circulantes.

96 O Capital de Giro Evolução do Capital de Giro A Evolução do Capital de Giro pode ser feita através da Análise Vertical do Balanço Patrimonial O Ativo Circulante é a base 100 em cada posição da análise vertical

97 O Capital de Giro Dez/01 Dez/02 Dez/03 Dez/01Dez/02Dez03 Caixa e Bancos 200 250 380 3,3 2,8 3,1 Duplicatas a receber 31204200 5850 52,0 46,7 47,7 Provisão Dev. Duvidosos (93) (126) (175) (1,5) (1,4) (1,4) Estoques 2400 3600 5200 40,0 40,0 42,5 Diversos 373 1076 995 6,2 11,9 8,1 ATIVO CIRCULANTE 6000 9000 12250 100,0 100,0 100,0 Fornecedores 1580 2400 3540 26,3 26,7 28,9 Empréstimos Bancários 230023005100 38,3 25,6 41,6 Diversos 1120 1850 1910 18,7 20,5 15,6 PASSIVO CIRCULANTE 50006550 10550 83,3 72,8 86,1 CGL 1000 24501700 16,7 27,2 13,9 ATIVO CIRCULANTE 6000 9000 12250 100,0 100,0 100,0

98 O Capital de Giro AC Estoques Duplicatas a receber PC FornecedoresEmpréstimos bancários PCCGL Análise da Evolução do Capital de Giro

99 O Capital de Giro Financiamento do Ativo Circulante As vendas não são uniformes durante todo o ano SAZONALIDADE A sazonalidade pode provocar expansão ou contração no AC Elevação dos estoques de produtos agrícolas na safra Estoques de sorvete durante o inverno Estoques de brinquedos para as vendas de natal Portanto trabalha-se com projeções das necessidades de recursos

100 O Capital de Giro Financiamento do Ativo Circulante Alternativas de Financiamento: Agressiva  Mínimo de CGL, Eleva a rentabilidade, Prejudica a liquidez Conservadora  Máximo de CGL, Ruim p/ a rentabilidade, Eleva a liquidez Intermediária  representa um meio termo entre as opções anteriores Em um processo inflacionário há a necessidade de se elevar o CGL para a manutenção do mesmo nível de produção e vendas. As empresas não conseguem repassar integralmente os índices de inflação aos seus preços de venda, pois perderiam clientes.

101 Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar A Administração do Capital de Giro

102 Administração do Capital de Giro Circulante x Não Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante Caixa Fornecedores Mercadorias Clientes BensEstoques, AC Caixa DireitosDuplicatas a receber, Bancos Fornecedores, Salários, Aluguéis, Contas a pagar, PC Obrigações Impostos a recolher, Financiamentos, Juros a pagar

103 Administração do Capital de Giro Análise Dinâmica do Capital de Giro CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (AC - PC) Representa o volume de recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros) investidos no giro. NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (ACo - PCo) Revela o montante de capital permanente que uma empresa necessita para financiar seu capital de giro. Esse volume é determinado pelo nível de atividade da empresa (produção e vendas) e prazos operacionais.

104 Administração do Capital de Giro Análise Dinâmica do Capital de Giro SALDO DE TESOURARIA (CGL - NCG) ou (ACf - PCf) É uma medida de margem de segurança financeira de uma empresa, que indica sua capacidade interna de financiar um crescimento da atividade operacional. É uma reserva financeira. NECESSIDADE TOTAL DE FINANCIAMENTO PERMANENTE (NCG + ANC) É o crescimento mínimo de passivo não circulante que a empresa deve manter visando lastrear seus investimentos em giro e fixo, e estabelecer seu equilíbrio financeiro.

105 Análise e Dimensionamento dos Investimentos em Capital de Giro Administração do Capital de Giro Capital de Giro Líquido CGL = AC – PC Necessidade de Capital de Giro NCG = ACo – PCo Necessidade Total de Financiamento Permanente NTFP = NCG + ANC Saldo de Tesouraria ST = CGL – NCG ou ST = ACf – PCf

106 Cia AZ Administração do Capital de Giro CGL = AC – PC $90 - $60 = $30 NCG = ACo – PCo $60 - $40 = $20 NTFP = NCG + ANC $20 + 50 = $70 ST = CGL – NCG $30 - $20 = $10 ST = ACf - PCf $30 - $20 = $10 PC Financeiro $20 AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50

107 Cia AZ – Capital de Giro Líquido (CGL) $90 $60 CGL $90 - $60 $30 Administração do Capital de Giro PC Financeiro $20 AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50

108 Cia AZ – Necessidade de Capital de Giro (NCG) $60 $40 NCG $60 - $40 $20 Administração do Capital de Giro PC Financeiro $20 AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50

109 Cia AZ – Necessidade Total de Financiamento Permanente (NTFP) $60 $40 NTFP ($60-$40)+$50 $70 $50 Administração do Capital de Giro PC Financeiro $20 AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50

110 Cia AZ – Saldo de Tesouraria (ST) $60 $40 ST = [($60+$30)-($20+$40)] – [$60-$40] = $10 Administração do Capital de Giro $30 $20 PC Financeiro $20 AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50 ST CGL - NCG $10

111 Cia AZ – Saldo de Tesouraria (ST) $30 $20 ST $30-$20 $10 Administração do Capital de Giro PC Financeiro $20 AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50

112 Exemplo: Cia FPOLIS Os principais indicadores são: Desconsiderando as características sazonais e fixas do NIG tem-se uma inadequada estrutura financeira  NTFP > PNC Administração do Capital de Giro NCG = $400 - $280 = $120 (ACo - PCo) ST = $100 - $120 = $-20 (ACf - PCf) NTFP = $120 + $500 = $620 (NCG + ANC) Ativo Circulante Financeiro100Passivo Circulante Financeiro120 Ativo Circulante Operacional400Passivo Circulante Operacional280 Ativo Não Circulante500Passivo Não Circulante600 TOTAL DO ATIVO 1000TOTAL DO PASSIVO 1000 IDEAL NTFP < PNC

113 Administração do Capital de Giro EXERCÍCIO: A Cia Centauro apresenta as seguintes contas (em milhares de Reais): Duplicatas a receber 145; Caixa 30; Estoques 104; Despesas antecipadas 7; Aplicações financeiras 50; Adiantamentos a fornecedores 6; Provisão para devedores duvidosos 5; Fornecedores 90; Empréstimos bancários 60; Encargos sociais e fiscais 52; Adiantamentos a clientes 18. Sabendo-se que o ARLP era de 123, o Imobilizado de 500, o PELP de 340 e o PL de 400, Calcule: CGL = ? NCG = ? NTFP = ? ST = ?

114 Administração do Capital de Giro Resolução: Cia Centauro (em milhares de $) ATIVO Ativo Circulante Financeiro Caixa................................ 30 Aplic Financeiras............ 50 Ativo Circulante Operacional Duplic Receber............. 145 Estoques........................ 104 Desp Antecipadas.......... 7 Adiantam Fornecedor.. 6 Provisão Deved Duvid.. (5) Ativo Não Circulante Ativo Realizável LP...... 123 Imobilizado................... 500 TOTAL DO ATIVO.................... 960 PASSIVO Passivo Circulante Financeiro Empréstimo Bancários.. 60 Passivo Circulante Operacional Fornecedores................... 90 Encargos Sociais............. 52 Adiantam Clientes....... 18 Passivo Exigível a LP.................. 340 Patrimônio Líquido..................... 400 TOTAL DO PASSIVO............... 960

115 Administração do Capital de Giro Resolução: Cia Centauro (em milhares de $) CGL = AC - PC CGL = ($80 + $257) - ($60 + $160) = $117 NCG = ACo - PCo NCG = $257 - $160 = $97 ST = CGL - NCGou ST = ACf - PCf ST = $117 - $97 = 20ouST = $80 - $60 = $20 NTFP = NCG + ANC NTFP = $97 + $623 = $720 NTFP $720 < PNC $740 (Ideal)

116 Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Administração de Disponibilidades

117 O que são disponibilidades? Numerário mantido em caixa; Saldo bancário de livre movimentação; Aplicações financeiras de liquidez imediata. Disponibilidades  Capacidade de solvência ruim Disponibilidades  Prejuízo na rentabilidade Adm. de Disponibilidades: Busca o equilíbrio

118 Administração de Disponibilidades Princípio da Administração Financeira A maximização da rentabilidade deve ser alcançada através das atividades operacionais e não com aplicações financeiras de alto risco. Aplicações Financeiras de Alto Risco Atividade Operacionais RENTABILIDADE “Eficácia na administração dos recursos financeiros”

119 Administração de Disponibilidades A administração eficiente do caixa (disponibilidades) contribui para a maximização do lucro das empresas. TESOURARIA Contas que exercem forte impacto no caixa: Contas a receber; Coordenação das Estoques;atividades de compra, Contas a pagar.estocagem e vendas

120 Administração de Disponibilidades Sempre deve existir um saldo de caixa adequado às atividades da organização. Geralmente aplicações de liquidez imediata geram rendimentos menores do que aplicações de prazos mais longos. Conflito: LIQUIDEZ x RENTABILIDADE Incertezas nos Recebimentos Necessidade de Saldo em Caixa

121 Administração de Disponibilidades Por que manter o saldo de caixa? MOTIVO TRANSAÇÃO: Pagamentos de transações geradas pelas atividades operacionais como matérias-primas, serviços profissionais e salários. MOTIVO PRECAUÇÃO: Pagamentos de eventos não previstos MOTIVO ESPECULAÇÃO: Com a finalidade de se aproveitar oportunidades lucrativas Numerários em trânsito – FLOAT; Reciprocidades em saldo médio exigidas pelos bancos.

122 Custo de Oportunidade Administração de Disponibilidades Opção A Opção A Opção B

123 Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro Administração de Disponibilidades Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Compra de Matéria-prima Término de Fabricação e Pgto de outros Custos Venda Pagamento da Matéria-prima Recebimento da Venda FabricaçãoEstocagem PRE = PF + PEPA CE = PRE CO = PRE + PRV CO = do início do CE até o final do CF CF = do primeiro desembolso até o final do PRV CICLO ECONÔMICO (CE) CICLO FINANCEIRO (CF) CICLO OPERACIONAL (CO)

124 Administração de Disponibilidades Financiamento do Giro das Operações Fornecedores (prazo de pagamento da matéria-prima) e Outras fontes de recursos (até o recebimento da venda) Estratégias para Reduzir o Ciclo Financeiro (CF) Retardar os pagamentos aos fornecedores (sem comprometer o crédito) Acelerar o recebimento de duplicatas (sem constranger os clientes) Elevar o giro dos estoques (sem riscos de paralisação por falta de estoques)

125 Administração de Disponibilidades Desembolsos Operacionais (DO) São os pagamentos relacionados com as atividades operacionais (fornecedores, salários, encargos sociais, impostos e contas a pagar) Caixa Operacional (COp) É a média mensal de recursos que suporta o desembolso operacional É a parcela do capital de giro necessária para suportar determinado nível de vendas. Giro de Caixa (GC) Mostra quantas vezes o caixa operacional foi renovado no período. Divisão do total anual de desembolsos operacionais pelo caixa operacional

126 Administração de Disponibilidades Equações

127 Administração de Disponibilidades Redução do Ciclo Financeiro Situação Base Situação 1 Situação 2 Ciclo Financeiro 135dias120dias80dias Giro de Caixa (360/CF) 2,6673,0004,500 Desembolsos Operacionais $21.451$21.451$21.451 Caixa Operacional (DO/GC) $8.043$7.150$4.767 C. de oportunidade (22,4%ano) $1.802$1.602$1.068 Redução do COp -$893$3.276 Benefício anual (22,4%ano) -$200$734 [(1,025) 12 – 1] x (1 – 0,35) = 0,224 ou 22,4% a.a. (taxa de juros – IR)

128 Curso de Graduação em Administração Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Risco e Retorno

129 Conceituação de Risco Risco e Retorno RISCO: É a probabilidade de perda ou ganho em uma decisão de investimento. Pode ser denominado também como o grau de incerteza do retorno de um investimento. Geralmente tem relação direta com o nível de renda do investimento: Quanto maior o risco, maior o potencial de renda do investimento. 0 0,5 1 Incerteza

130 Exemplificação do Risco Risco e Retorno Em uma situação de risco, esperam-se vários resultados possíveis e com probabilidades determinadas de virem a acontecer. Com probabilidade desconhecidas, em eventos dicotômicos (sucesso ou fracasso), tem-se um maior grau de incerteza (0,5 ou 50%). Exemplos: - Risco de queda na taxa de juros - Risco de recusa do produto pelo consumidor - Risco de investir numa aplicação financeira

131 Fontes deRisco Risco e Retorno - Risco do negócio (incapacidade de cobrir custos operacionais); - Risco financeiro (incapacidade de cobrir obrigações financeiras); - Risco da taxa de juros (quando ocorre elevação das taxas de juros); - Risco de liquidez (dificuldade de liquidar um investimento); - Risco de mercado (lei da oferta e da procura reduz o valor de um ativo); - Risco de evento (fatores contingenciais, como a proibição de vendas); - Risco da taxa cambial (grandes flutuações nas taxas de câmbio); - Risco de poder de compra (alterações de preços pela inflação); - Risco fiscal (alterações nas leis fiscais elevando a tributação).

132 Risco Diversificável Risco e Retorno É o risco específico de uma empresa ou setor que pode ser dirimido através da compra de ativos de empresas de outros setores econômicos. Ocorre em situações extremas, como com possíveis alterações de políticas econômicas com forte influência governamental. yInvestimentos em Carteira  É uma forma de Diversificar o Risco

133 Conceituação de Retorno Risco e Retorno RETORNO: É o ganho ou perda total obtido sobre um investimento em dado período (Gitman, 2005). O resultado esperado deve ser igual ou superior ao retorno. O retorno pode ser mensurado pelo EBITDA Sigla inglesa EBITDA: Earning Before Interest Tax, Depreciation and Amortization É um indicador financeiro que mostra se os ativos operacionais estão gerando caixa.

134 Formas de Retorno Risco e Retorno LUCRO CORRENTE: É o fluxo de caixa recebido sobre um investimento durante um dado período. O ativo (matéria-prima) de uma empresa gera retorno (lucro). GANHO DE CAPITAL: É uma mudança positiva no valor de um investimento num dado período. Uma carteira de ações pode sofrer valorização.

135 AVALIAÇÃO DE RISCOS Risco e Retorno ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: Estabelecem-se cenários otimistas (melhor), esperados (realista) e pessimistas (pior). - O risco é mensurado pelo Intervalo.  Quanto maior o intervalo maior o risco. Intervalo ou Amplitude (A) é uma medida estatística. A = Retorno Otimista - Retorno Pessimista

136 AVALIAÇÃO DE RISCOS Risco e Retorno ANÁLISE PELO DESVIO PADRÃO: Mede a dispersão em torno de um valor esperado.  Quanto maior o desvio padrão maior o risco. Na calculadora Financeira HP12c pode-se facilmente calcular o desvio padrão com o uso da função s.ss.sss

137 AVALIAÇÃO DE RISCOS Risco e Retorno ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: É uma medida de dispersão relativa (%) que é útil na comparação do risco de ativos com diferentes retornos esperados.  Quanto maior o coeficiente de variação maior o risco. Fórmula Algébrica do Coeficiente de Variação: Coeficiente de Variação = 100. Desvio Padrão Média

138 RISCO DE UMA CARTEIRA Risco e Retorno ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO: É uma medida estatística da relação entre duas séries de números. O Coeficiente de Correlação de Pearson varia de -1 a +1. Pode estar Positivamente Correlacionado (próximo de +1) ou Pode estar Negativamente Correlacionado (próximo de -1)

139 Risco e Retorno r = n.  (X.Y) -  X.  Y r = n.  (X.Y) -  X.  Y n.  X 2 - (  X) 2. n.  Y 2 - (  Y) 2 n.  X 2 - (  X) 2. n.  Y 2 - (  Y) 2  (X.Y) = Fazem-se os produtos X.Y p/ cada par e depois efetua-se a soma  X = Somatório dos valores da variável X  Y = Somatório dos valores da variável Y  X 2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de X e depois efetua-se a soma  Y 2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de Y e depois efetua-se a soma COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON

140 Risco e Retorno COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON O Valor de r (Correlação Linear de Pearson) varia de -1 a +1. O Valor de r (Correlação Linear de Pearson) varia de -1 a +1. O sinal indica o sentido (correlação positiva ou negativa). O sinal indica o sentido (correlação positiva ou negativa). O valor indica a força da correlação ( fraca, moderada ou forte ) O valor indica a força da correlação ( fraca, moderada ou forte ) valor de r 0 - 1 + 1 AusênciaFracaFracaModeradaForteForteModerada - 0,7 - 0,3 + 0,3 + 0,7

141 Cálculo do Retorno Médio de uma Carteira Risco e Retorno ANÁLISE PELA MÉDIA PONDERADA: Uma carteira de investimentos é composta de 20% da ação A, 40% da ação B e o restante da ação C. Os retornos anuais de A, B e C são de, respectivamente, 25%, 10% e 15%. Qual será o retorno médio anual da carteira? A = 25% x 0,20 = 5% B = 10% x 0,40 = 4% C = 15% x 0,40 = 6% Retorno Médio Anual = A + B + C = 15%

142 Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Alavancagem Financeira

143 Estrutura de Capital Alavancagem Financeira Capital de Terceiros A PC PELP PL Capital Próprio Capital de Curto P razo Capital de Longo Prazo e Permanente (PNC) Todo o capital de uma empresa está investido no ativo, para gerar retornos adequados

144 Estrutura de Capital Alavancagem Financeira O capital é um fundo de valores ou conjunto de bens, créditos e débitos colocados à disposição da empresa, com a finalidade de gerar resultados econômicos. FONTES DE CAPITAL: PC + PELP Recursos de terceiros PL Recursos dos sócios ou acionistas P + PL Ativo

145 Alavancagem Financeira Ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o patrimônio líquido. O Processo é como se o capital de terceiros, utilizando-se de uma “alavanca”, produzisse efeitos (positivos ou negativos) sobre o patrimônio líquido.

146 Alavancagem Financeira É o produto do uso de ativos ou fundos a custo fixo para multiplicar recursos para os proprietários da empresa. Gitman (2005)

147 Valor da Empresa Alavancagem Financeira Capital Próprio (PL) x Capital de Terceiros (P) PL P P

148 Valor da Empresa Alavancagem Financeira  As alterações de estrutura de capital beneficiam os acionistas somente se o valor da empresa aumenta.  Os administradores devem escolher a estrutura de capital que acreditam poder levar ao maior valor possível para a empresa, pois essa estrutura de capital será a mais benéfica para os acionistas.

149 Demonstração do Resultado do Exercício RECEITA BRUTA (-) deduções RECEITA LÍQUIDA (-) custo das vendas ou dos serviços LUCRO BRUTO (-) despesas operacionais (-) despesas financeiras LUCRO OPERACIONAL (-) despesas não operacionais LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR (-) provisão para o imposto de renda LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA (-) participações, contribuições, doações LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Alavancagem Financeira

150 Cálculo da Alavancagem Financeira Alavancagem Financeira GAF = Lucro Operacional Lucro Operacional - Despesas Financeiras Método Assaf Neto (utiliza-se uma fórmula americana e modifica-se o D.R.E.)

151 Alavancagem Financeira Grau de Alavancagem Financeira GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável GAF = Lucro Operacional Lucro Operacional - Despesas Financeiras

152 Alavancagem Financeira Grau de Alavancagem Financeira GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável Interpretação: A alavancagem resulta da participação de recursos de terceiros na estrutura de capital da empresa. O endividamento é interessante sempre que seu custo for menor que o retorno produzido pela aplicação desses recursos. Alavanca a Rentabilidade.

153 Alavancagem Financeira GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável Definição: Alavancagem financeira é a capacidade que os os recursos de terceiros apresentam de elevar os resultados líquidos dos proprietários. É medida pelo Grau de Alavancagem Financeira (GAF).

154 Alavancagem Financeira Exemplo Uma empresa tem um ativo de $300, que lhe proporciona um lucro operacional de $45, equivalentes a uma rentabilidade de 15% sobre o investimento total (ativo). A empresa está financiada por capital próprio (PL) de $200 e em empréstimos bancários de $100, cujo custo é de 12%, ou seja, despesas financeiras de $12. Passivo $100 Patr. Líquido $200 Ativo $300 Custo $12 LOp $45 GAF = LOp = $45 = 1,36 LOp - DF $45 - $12

155 Alavancagem Financeira Exemplo GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável Uma variação no lucro operacional indica uma variação 1,36 vezes maior no lucro líquido. Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF Passivo $100 Patr. Líquido $200 Ativo $300 Custo $12 LOp $45 GAF = LOp = $45 = 1,36 LOp - DF $45 - $12

156 Alavancagem Financeira Exemplo Uma variação no lucro operacional indica uma variação 1,36 vezes maior no lucro líquido. Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF Supondo-se um aumento de 20% no Lucro Operacional, é de se esperar um aumento de 27,2% no Lucro Líquido. Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF Lucro Líquido = 20% x 1,36 = 27,2%

157 Alavancagem Financeira GAF para Diferentes Estruturas de Capital

158 Alavancagem Financeira GAF para Diferentes Estruturas de Capital O retorno produzido pelos ativos é de 27% O custo do capital de terceiros é de 25% (menor) GAF > 1  Significa que a empresa está “alavancando” o retorno de seus proprietários mediante o uso de passivos onerosos que custam menos do que rendem aplicados no ativo. GAF < 1  Revela que o custo dos passivos onerosos foi superior a rentabilidade das operações, causando um efeito desfavorável no retorno do capital próprio. GAF > 1

159 Alavancagem Financeira Reduções nas Vendas Com a redução do volume de atividade da empresa, quanto maior o endividamento, menor será a remuneração dos proprietários. Se o LOp passa de 27.000 para $10.000  redução de 62,96%

160 Curso de Graduação em Administração Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Custo de Capital

161 AtivosInvestimentos Passivos PassivosFinanciamentos Maximizar valor ou riqueza TMA = Taxa Mínima de Atratividade CMPC = Custo Médio Ponderado de Capital CMPC Técnicas Custo de Capital TMA

162 Entendendo o... Custo Médio Ponderado de Capital Custo de Capital CMPC WACC = Weighted Average Capital Cost

163 As fontes de financiamento … INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS PC PC ELP ELP PL PL Custo de Capital

164 Separando as fontes de financiamento PC PC ELP ELP PL PL Terceiros Próprios CP LP Estrutura de Capital Estrutura de Capital Custo de Capital

165 Fontes externas Capital de terceiros É preciso considerar o benefício fiscal! Custo de Capital

166 Benefício fiscal... Empresas tributadas por Lucro Real Custo de Capital

167 Símbolo do custo externo Kd Custo de Capital Dívida Custo de Capital

168 Benefício fiscal Juros representam despesas financeiras Dedutíveis do IR Parte dos juros pagos retorna sob a forma de IR não pago Custo de Capital

169 Empresas Nada Deve e Algo Deve Nada DeveAlgo Deve Ativos400 Dívidas (20% a.a.) 0200 PL400200 Passivos400 Resultado LAJIR100 (-) Juros0-40 LAIR10060 (-) IR (30%)-30-18 Lucro Líquido7042 Desembolso efetivo = $28,00 Custo de Capital

170 Do custo aparente da dívida, deve ser extraído o benefício fiscal Kd = Ka. (1 - IR) Kd = Ka. (1 - IR) Custo aparente da dívida Alíquota do IR Custo efetivo da dívida Custo de Capital

171 Kd de Algo Deve Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial Nada Deve Algo Deve Ativos400 Dívidas (20%)0200 PL400200 Passivos400 Resultado Nada Deve Nada Deve Algo Deve Algo Deve LAJIR100 (-) Juros0-40 LAIR10060 (-) IR (30%)-30-18 LL7042 Kd = Ka. (1 - IR) Kd = 20%. (1 – 0,30) Kd = 14% a.a. Kd = 28/200 Kd = 14% a.a. ou Custo de Capital

172 Para não esquecer … A Cia do Mundo Mágico possui dívidas no valor de $500 mil, sobre as quais paga juros anuais iguais a $80 mil. Sabendo que a alíquota de IR da empresa é igual a 34%, calcule: –Custo aparente da dívida –Custo efetivo da dívida Números: Dívidas = $500 mil Juros = $80 mil IR = 34% Custo de Capital Respostas: Ka = 16% Ka = 16% Kd = 10,56% Kd = 10,56%

173 Fontes internas Capital Próprio Custo de Capital

174 Lembre-se!!!! É um custo de oportunidade! A empresa não tem obrigação de remunerar os sócios! Porém, os sócios tem uma expectativa de retorno Um retorno esperado é desejado na operação! Custo de Capital

175 Símbolo do custo próprio Ks Custo de Capital Sócio Custo de Capital

176 Modelo de Crescimento Constante de Gordon e Shapiro Custo de Capital Para Calcular o Custo do Capital Próprio

177 Modelo de Gordon e Shapiro Ks = D 1 + g P 0 Custo de Capital Ks = Custo do capital dos acionistas (Shareholders) D 1 = Dividendo por ação no ano 1 P 0 = Preço da ação no ano zero g = Taxa de crescimento dos dividendos

178 Custo de Capital  A empresa Maquinaria Industrial S.A. está cotada atualmente a $5,60 (P 0 ). Sabendo que o próximo dividendo anual (D 1 ) a ser distribuido pela empresa será igual a $0,75 e que os dividendos têm crescido a uma média anual igual a 3%, deseja-se calcular o custo do capital próprio da empresa (Ks), mediante o emprego do modelo de Gordon e Shapiro. Ks = D 1 + g Ks = 0,75 + 0,03 P 0 5,60 Ks = 0,1639 = 16,39%

179 Custo de Capital  O CMPC é uma ponderação entre os valores do Kd e do Ks  Kd sai do Passivo do Balanço patrimonial  Ks sai do Patrimônio líquido do Balanço patrimonial. Empresa ABC PASSIVO Banco A $12.000 Banco B $26.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social $59.000 CMPC (17.171/97.000)  17,70% TOTAL ………..….. $97.000 CMPC (17.171/97.000)  17,70% Kd = 18,85%  $2.262 Kd = 20,15%  $5.239 Ks = 16,39%  $9.670 Percentuais Calculados com base no IR

180 Cuidado na Agressividade!!! Algumas empresas financiam suas necessidades sazonais de financiamento com capital de terceiros a curto prazo e as necessidades permanentes com capitais de terceiros de longo prazo. Estratégia Agressiva de Financiamento Custo de Capital

181  A empresa XYZ paga dividendos a uma taxa constante de 9%. A taxa exigida pelo mercado é de 16% e o próximo valor a ser pago em dividendos é de $1,80. Calcule o valor da ação com o modelo de Gordon e Shapiro. Ks = D 1 + g 0,16 = 1,80 + 0,09 P 0 P 0 P 0 = $25,71

182 Curso de Graduação em Administração Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Formação do Preço de Venda

183 Gastos x Custos x Despesas Gastos ou Dispêndios Gastos ou Dispêndios  Sacrifícios para a aquisição de um bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou futuro (criando uma dívida). Custos - São os gastos no processo de industrialização (produção). Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra, Embalagem, etc. Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam com a transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão de vendedores, Juros, Aluguel de escritório, Honorários administrativos, etc. Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras

184 Custos e Despesas Fixas Formação do Preço de Venda O custo é fixo quando o desembolso não varia em função da quantidade produzida (aluguel de um galpão). O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas (salário do gerente comercial). Unitariamente os CDFs são Variáveis Custo do Aluguel $ 80.000 $ 50.000 $ 20.000 Quantidade (produtos) 0 5.000 10.000 15.000 20.000

185 Formação do Preço de Venda Custos e Despesas Variáveis O valor dos custos e despesas variáveis varia proporcionalmente à quantidade de produção (compra de matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas) Unitariamente os CDVs são Fixos Custo da Matéria-Prima $ 80.000 $ 50.000 $ 20.000 Quantidade (produtos) 0 5.000 10.000 15.000 20.000

186 Formação do Preço de Venda Margem de Contribuição É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs. MC = MCU x Quantidade produtos vendidos A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está relacionada a um produto. Preço unitário de venda (líquido de impostos)................$10,00 (-) Custos variáveis.............................................................$ 4,30 (-) Despesas variáveis.........................................................$ 0,90 (=) Margem de Contribuição Unitária (MCU).................$ 4,80

187 Formação do Preço de Venda Margem de Contribuição Negativa A margem de contribuição deve ser positiva. Explicação: quanto mais se vende, maior é o prejuízo. Alguns ramos de negócios trabalham com margem de contribuição negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto pelos anunciantes. Preço unitário de venda (líquido de impostos)................$ 2,00 (-) Custos variáveis.............................................................$ 1,60 (-) Despesas variáveis.........................................................$ 1,00 (=) Margem de Contribuição Unitária (MCU).................$ (0,60)

188 Formação do Preço de Venda Ponto de Equilíbrio É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas. PE = CDF (Custos e Despesas Fixas) MCU (Margem de Contribuição Unitária)Exemplo: Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus Custos e despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos vendidos necessária para cobrir todos os custos e despesas é de: PE = CDF = 36.000 = 7.500 unidades MCU 4,80

189 Formação do Preço de Venda Ponto de Equilíbrio É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas. Receitas Líquidas $ 100.000 $ 75.000 $ 36.000 0 5000 7500 10000 Quantidade de Produtos CDF CDV Ponto de Equilíbrio (PE) LUCRO

190 Formação do Preço de Venda Princípios Básicos Preço alto inibe as vendas Preço baixo não cobre os custos e despesas Com base nos custos e Despesas: Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros Com base no mercado: A competitividade se dá pelo preço Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro

191 Formação do Preço de Venda Com base nos custos e despesas: RLU = CDVU + CDFU + LU RLU = Receita Líquida Unitária CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias LU = Lucro Unitário PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)] PVU = Preço de Venda Unitário %ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos

192 Formação do Preço de Venda Com base nos custos e despesas: RLU = CDVU + CDFU + LU RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU RLU = $10,3529 PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)] PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)] PVU = $15,4852 Com base no Método do Mark-up: Base (CDVU, CMV) x Fator Base (CDVU, CMV) x Fator (Frango cru x 2,5)

193 Formação do Preço de Venda Com base no mercado: Método do Preço Corrente Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes. Método de Imitação de Preços Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante. Método de Preços Agressivos Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior participação no mercado. Método de Preços Promocionais Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.

194 Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Leasing

195 O que é uma operação de Leasing? Leasing = Arrendamento Mercantil Operação em que o possuidor de um bem (arrendador) cede a terceiro (arrendatário, cliente) o uso deste bem, recebendo em troca uma contraprestação. Pessoas físicas e jurídicas podem contratar uma operação de leasing. Ao final do contrato de arrendamento, o arrendatário pode: - comprar o bem por valor previamente contratado; - renovar o contrato por um novo prazo, tendo como principal um valor residual; - devolver o bem ao arrendador.

196 Leasing Prazos Mínimos de um Contrato de Leasing Não é permitida a “quitação”do contrato de leasing antes desses prazos. A opção de compra só pode ser feita no final do contrato. 2 ANOS 3 ANOS Bens com vida útil de até 5 anos Bens com vida útil superior a 5 anos

197 Leasing IOF nas Operações de Leasing O IOF não incide nas operações de Leasing. Há o ISS (Imposto Sobre Serviços) Responsabilidade pelas Despesas Adicionais Seguros, manutenção, registro de contrato, ISS Serão pagas ou pelo arrendatário ou pelo arrendador, dependendo do que foi pactuado no contrato. Site do Banco Central do Brasil http://www.bcb.gov.br

198 Leasing Cálculo das Prestações de Leasing A = Prestação de Leasing P = Valor do bem i = Taxa de financiamento i r = Taxa do valor residual n = Prazo da operação A = P - P. i r. ( 1 + i ) n. i (1 + i ) n (1 + i ) n - 1

199 Leasing Cálculo das Prestações de Leasing A Prestação de Leasing? P Valor do bem $ 18.500,00 i Taxa de financiamento2% ao mês = 0,02 i r Taxa do valor residual5% = 0,05 n Prazo da operação36 meses Exemplo: Um automóvel no valor de $18.500,00 está sendo adquirido através de uma operação de leasing com uma taxa de 2% ao mês, durante o período de 36 meses. O valor residual definido no ato da contratação será de 5% sobre o valor do automóvel, para ser pago com a prestação n o 36. Calcular o valor da prestação com e sem o valor residual.

200 REG 18.500CHS PV ENTER 5%CHSFV 2 i 36 n PMT$ 708,02 (Prestação com valor residual) 0 FV PMT$ 725,81 (Prestação sem valor residual) 199 Leasing Cálculo com a HP-12C f

201 BIBLIOGRAFIA: ALBERTON, A.; DACOL, S. HP12-C Passo a Passo. 2.ed. Florianópolis: Bookstore, 2003. ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque econômico financeiro. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2012. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2008. CASTELO BRANCO, A. C. Matemática Financeira Aplicada: Método algébrico, HP-12C, Microsoft Excel. 1.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 13.ed. São Paulo: Harbra, 2005. HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007. Retornar


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